Power BI: o que é, como funciona e 11 motivos para usá-lo

Leticia Vargas • April 19, 2023

Power BI é uma ferramenta de Business Intelligence , desenvolvida pela Microsoft , que permite a criação e o compartilhamentos de relatórios interativos e a visualização de dados de forma simples. Ela permite que os dados sejam analisados com mais facilidade e que a tomada de decisões seja realizada com base em informações seguras e confiáveis .

Além disso, o Power BI é uma das ferramentas de Business Intelligence mais utilizadas do mundo.

Você já ouviu falar do Power BI? Quer saber por que todo mundo está falando dessa ferramenta? Então, esse post é para você!

Nesse artigo vamos responder: o que é Power BI , como ele funciona , para quem é indicado e uma lista com 11 motivos para usá-lo .

Vem com a gente!

O que é Power BI?

O Power BI é uma ferramenta de Business Intelligence utilizada para realizar a análise de dados de diferentes fontes . Com o Power BI, os dados de uma empresa podem ser extraídos , tratados e distribuídos de forma simples, segura e fácil de visualizar .

As informações com as quais o Power BI vai trabalhar podem vir de fontes como: Excel, SQL, CRM, SAP, ERPs, entre outras possibilidades.

Já imaginou ter uma visão completa e em tempo real das operações e do desempenho de sua equipe? Não precisar de preocupar com dezenas de tabelas do Excel e criar relatórios de forma automatizada ?  Como o Power BI essas e outras tarefas do dia a dia se tornam mais fáceis e mais seguras.

Além disso, o Power BI consegue trabalhar com uma grande quantidade de dados sem que ocorram problemas e nem perda de informações.

Como o Power BI funciona?

O Power BI funciona como um agregador de fontes de dados. Ele irá coletar as informações das fontes definidas e irá se preparar para a coleta ETL , que consiste em extrair, transformar e carregar os dados .

Com os dados já inseridos na plataforma, o sistema do Power BI irá organizar esses dados e apresentá-los de uma forma mais simples e amigável .

Com os dados organizados é possível construir relatórios e dashboards completos e interativos , com gráficos, imagens, indicadores e o que mais for relevante para o usuário.

O Power BI dispõe também de filtros para buscas específicas, permitindo que o usuário consiga acessar e descobrir respostas para perguntas de negócio, e uma visão completa do cenário, com informações específicas e amplas ao mesmo tempo.

Outro ponto importante do Power BI, é que ele permite que os dashboards sejam personalizados .

Para quem o Power BI é indicado?

Se antigamente ferramentas de Business Intelligence eram de uso exclusivo de pessoas de áreas técnicas, o Power BI mostrou que isso já não funciona mais.

O Power BI possibilita que qualquer pessoa, das mais diversas áreas e setores, possa realizar análises e extrair insgths que otimizam o seu trabalho e a sua rotina.

O Power BI é indicado para pessoas que desejam:

  • Avaliar o desempenho de uma empresa, área ou setor;
  • Tomar decisões mais informadas e assertivas sobre orçamento, investimentos e estratégias;
  • Visualizar indicadores e KPIs de uma forma eficiente;
  • Extrair insghts valiosos sobre negócios;
  • Compartilhar suas ideais, discutir dados e apresentá-los de forma simples e amigável;
  • Visualizar dados sob diferentes filtragens e com diferentes formas de visualização.

Em resumo, o Power BI é indicado para qualquer pessoa ou empresa que trabalhe com dados e queira visualizá-los e analisá-los de maneira mais inteligente, segura e eficiente .

11 motivos para usar Power BI

Como vimos, o Power BI permite analisar e conectar dados, estabelecer relações entre dados de diferentes fontes, encontrar padrões nesses dados e visualizá-los de forma simples e interativa.

Abaixo, selecionamos 12 dos principais motivos para usar o Power BI. São eles:

Fácil de usar

O Power BI é fácil de usar, pois, permite que usuários utilizem a ferramenta mesmo sem ter conhecimentos avançados em programação ou análise de dados. A sua interface intuitiva possibilita que qualquer pessoa, de qualquer setor, consiga usar e extrair informações, dados e insights para o seu trabalho, rotina ou setor. Tornando o dia a dia dos usuários mais eficiente e otimizado .

Aceita diversas fontes de dados

O Power BI permite a conexão com diversas fontes de dados , incluindo Excel, bancos de dados SQL, arquivos CSV, CRMs, SAP, ERPs entre outros . Permitindo os relatórios sejam criados e analisados a partir de diferentes combinações e variadas fontes de dados.

Visualizações de dados interativa

Com o Power BI é possível criar visualizações de dados interativas e atraentes com gráficos, indicadores, tabelas, mapas e muito mais . Através dessas visualizações, os dados podem ser entendidos de forma mais fácil . Permitido, assim, que o usuário tenha o embasamento necessário para tomar decisões mais eficientes e assertivas .

Dashboards personalizáveis

Os dashboards do Power BI são altamente personalizáveis . A ferramenta permite a criação de painéis atrativos onde podem ser escolhidas as cores, formas, fontes, layouts e muito mais . Tudo isso, para que os usuários tenham acesso as dados da forma que acreditar ser melhor para si e para a sua empresa.

Compartilhamento fácil de relatórios

O Power BI permite que as empresas compartilhem seus relatórios com outros usuários, mesmo que eles não tenham o software instalado. Facilitando assim, a colaboração e a comunicação entre times, departamentos e setores e garantindo que todos tenham acesso aos dados importantes e consigam alinhar sua visão aos objetivos gerais da empresa.

Integração com diferentes ferramentas

Como um produto Microsoft, o Power BI possui integração nativa com outras ferramentas Microsoft Office, como o Excel e o SharePoint . Isso significa que as empresas podem importar dados do Excel para o Power BI e exportar relatórios para o SharePoint, tornando o processo de compartilhamento e colaboração mais fácil. Além disso, possui integração com ferramentas como: DAX Studio, ALM Toolkit, Editor Tabular e Tradutor de Metadados.

Maior Segurança e conformidade

O Power BI oferece segurança avançada e conformidade com várias regulamentações, como GDPR e HIPAA. As empresas podem definir e controlar quem tem acesso aos relatórios e como os dados serão usados , protegendo a privacidade e a segurança dos dados e da empresa .

Atualizações em tempo real

Com o Power BI, os usuários podem visualizar os dados em tempo real , possibilitando o monitoramento de desempenho ou de uma operação em tempo real. E assim, permitindo que as decisões sejam tomadas com base em informações seguras e atualizadas .

Previsão de dados

O Power BI possui recursos avançados para a previsão de dados , o que permite que as empresas antecipem tendências futuras de operações e mercado e façam previsões com base em seus históricos .

Maior mobilidade

O Power BI está disponível em vários dispositivos, incluindo desktops, tablets e smartphones . Permitindo que o sistema seja acessado qualquer de lugar, a qualquer hora e tenha acesso a informações em tempo real , sem a preocupação de precisar acessar a ferramenta de um dispositivo específico. Favorecendo uma tomada de decisão mais ágil e efetiva.

Redução de custos

O último item e não menos importante da nossa lista é a Redução de Custos. O Power BI é uma ferramenta de fácil utilização e implementação, o que permite que muito tempo e dinheiro seja economizado no processo de treinamento de usuários e na instalação da ferramenta.  

Conclusão

Como vimos, o Power BI é uma ferramenta poderosa, que pode trazer bons resultados para as mais diversas áreas. Por isso, foi escolhida pela Gartner como a melhor ferramenta de BI do mundo.

Esperamos que tenha gostado desse post!

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Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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