7 práticas para se tornar uma empresa Data-Driven

Leticia Vargas • November 9, 2022

O futuro das empresas será definido por aquelas que escolherem ser Data-driven! Essas empresas escolheram investir em soluções em dados e ações onde as informações extraídas desses dados são utilizadas como peça-chave para orientar a tomada de decisão e o planejamento estratégico.

O termo Data-driven pode ser definido, em tradução livre para o português, como “ orientado por dados ” ou “orientado a dados”.

Tendo sua origem em conhecimentos da área de ciência de dados e entendido como um conceito que utiliza métodos, processos, ferramentas e algoritmos para extrair informações, conhecimentos e insights de dados estruturados e não estruturados.

Já a cultura Data-driven pode ser entendida como uma mentalidade que vai muito além da coleta de alguns dados, sua organização em planilhas e a emissão de relatórios engessados. Pois, cultura Data-driven acredita que a função dos dados é transformar informação em ação e ações novamente em dados .

Gerando assim, insights que orientem o processo de tomada de decisão e maximizem o potencial das empresas de uma forma que só a gestão correta dos coletados, combinados e interpretados pode oferecer.

Empresas que escolhem ser Data-driven conseguem, a partir da interpretação dos dados, entender profundamente seu público e construir uma relação de maior proximidade, confiança e precisão .

Através das soluções em dados e da utilização de ferramentas de análise de grandes volumes de dados, tecnologias de inteligência artificial e machine learning.

Que torna possível, também, observar as movimentações do mercado, prever possíveis crises, oferecer produtos e serviços mais alinhados com as preferências dos clientes e ainda planejar e estruturar o crescimento da empresa de maneira mais sólida e totalmente baseada em dados .

Como vimos, dados são cada vez mais importantes no mercado atual e tem se tornado, essenciais na orientação para a tomada de decisão e o planejamento estratégico de empresas de todas as áreas.

Porém, para transformar as informações extraídas dos dados em conhecimento e vantagens competitivas, é necessário que as empresas se tornem Data-driven.

Siga a leitura e descubra como transformar dados em conhecimento e inteligência comercial e como a sua empresa pode crescer e faturar muito mais com a metodologia Data-driven!

Vem com a gente!

O que é Data-Driven?

A expressão Data-driven se refere a práticas e processos organizacionais orientados por dados.

Onde as empresas baseiam a tomada de decisão e o planejamento estratégico , em informações extraídas do da coleta, tratamento e análise de dados e não em intuições de seus gestores ou em experiências específicas.

Se tratando, assim, de uma metodologia e não somente do uso de determinadas ferramentas . A metodologia Data-driven permite que as empresas tenham acesso a informações mais precisas sobre os seus negócios, e tenham maior aproveitamento de oportunidades, além de promoverem a antecipação de tendências e a identificação possíveis problemas futuros.

As ferramentas utilizadas por empresas Data-driven permitem quem os dados sejam coletados de diversas fontes, tanto internas quanto externas. E que as informações sejam cruzadas e comparadas, oferecendo assim, um panorama mais nítido sobre clientes, produtos, fornecedores, concorrentes diretos e indiretos e sobre a conjuntura atual do mercado.

Mais do que isso, ser uma empresa data-driven significa dizer que essa empresa possui uma base sólida na hora da tomada de decisões . Essa base é formada por uma infinidade de dados que quando coletados, tratados e interpretados fornecem aos líderes e gestores insights valiosíssimos para o negócio e para a empresa como um todo.

Ao transformar dados em informações e insights para o negócio, as empresas data-driven estão se destacando, crescendo mais rápido e saindo na frente da concorrência. E com uma gestão científica, baseada em informações confiáveis e sistemas analíticos seguros, eficazes e extremamente poderosos.

Além disso, empresas data-driven desfrutam de vantagens competitivas importantes , como:

  • Agilidade, eficiência e maior assertividade na tomada de decisão;
  • Previsões mais confiáveis;
  • Redução de custos com os processos de acesso e compartilhamento de informações;
  • Produtos e serviços com maior qualidade;
  • Reações mais rápidas às mudanças e possíveis problemas;
  • Capacidade de planejar o futuro com maior precisão e criar estratégias mais assertivas e efetivas.

Abaixo, iremos apresentar uma lista com as 7 principais práticas de uma empresa Data-driven . Continue a leitura e descubra como impulsionar os resultados da sua empresa. Vem com a gente!

7 práticas para se tornar uma empresa Data-driven

Atualmente o mundo produz cerca de 2,5 quintilhões de bytes de dados por dia , segundo informações de um levantamento realizado em 2017 pela Domo. Gerando, também, milhões de informações nos processos de operação de negócios.

Uma empresa que não está cuidando dos dados gerados pelo seu negócio corre um grande risco de não existir nos próximos anos , pois, diante do gigante avanço tecnológico e das empresas concorrentes já estarem realizando uma gestão inteligente e orientada a dados , as chances de uma empresa sobreviver a médio e longo prazo é quase nula. Dessa forma, tratar dos dados de forma assertiva e segura é fundamental para qualquer empresa se manter no mercado e expandir seus negócios.

Abaixo, estão 7 das principais práticas de empresas que colocam os dados no centro da tomada de suas decisões e do seu planejamento estratégico. São elas:

1 – Dados estão no centro da tomada de decisões

Empresas Data-driven colocam as informações extraídas dos dados em posição central em suas estratégias de ação .  Realizando a análise desses dados de forma contínua e em tempo real, para assim, poder readaptar estratégias frente às possíveis mudanças de mercado e de conjuntura .

O feeling dos gestores e profissionais podem fornecer insights iniciais para a investigação de qualquer assunto, mas as decisões devem ser tomadas com base nos dados confiáveis e com maior poder de assertividade.

2 – A cultura Data-driven é concentrada em pessoas

A finalidade da coleta, tratamento e análise de dados não está na geração de informações em si, mas na forma como essas informações podem ser aproveitadas pelos profissionais da empresa . Por isso, é fundamental que a empresa garanta que cada profissional que precisa de insumos para o desempenho do seu trabalho, tenha acesso a informações qualificadas . Possibilitando assim, que a empresa potencialize o desempenho de seus profissionais .

Além disso, é indispensável que existam profissionais capacitados dentro da empresa e sejam especializados no assunto e consigam fazer essas transformações acontecerem .

3 – Os dados precisam ser usados diariamente

Alguns setores podem estar mais adaptados ao uso dos dados para os seus processos, mas, existem setores que tradicionalmente se afastam desses processos. Porém, é importante que todos os funcionários da empresa tenham a oportunidade de usar dados relevantes em seus fluxos de trabalho . Ao nível organizacional, é recomendado que todos os departamentos e setores tenham suas fontes de dados . Que possam aplicar as informações extraídas dos dados em seus processos, e que possuam métricas determinadas que possam ser acompanhadas pelos gestores e líderes .

4 – Uso de dados para definir e planejar os próximos passos

Os profissionais responsáveis pela tomada de decisões precisam ter acesso aos melhores e mais qualificados dados possíveis . De forma que as decisões estratégicas possam ser rastreadas, testadas e reavaliadas em um ciclo de feedback . E as lideranças possam apresentar aos demais profissionais, a expectativa de que os dados serão utilizados ​​para avaliar todas as decisões e de que possuem confiança nos dados, como i nstrumento para minimizar os riscos e ter novos insights .

5 – Automação dos processos e cargas de trabalho

Um dos principais critérios para avaliar se uma empresa é realmente data-driven, é identificar se ela realizou ações para automatizar o processo para novos insights com base em dados, e incorporou as soluções encontradas nos processos de tomada de decisão e de negócios . Mais do que trabalhar com informações extraídas de dados, é necessário saber como utilizar essas informações de forma efetiva .

Não é possível otimizar totalmente os processos de uma empresa sem automatizar as cargas de trabalho de gerenciamento de dados . Com a automatização desses processos é possível que as empresas executem ações, transações, tome decisões e reavalie as estratégias de forma mais confiável, assertiva e segura . Ampliando assim, a identificação de oportunidades através do tratamento e da análise de dados.

Dessa forma, as ações de empresas data-driven devem sempre ser orientadas pelas soluções extraídas de processos automatizados . Afinal, decisões tomadas a partir de informações mensuráveis, reais e cientificamente mais seguras , são mais eficazes que as tomadas com base em intuições ou experiências específicas.

6 – Maior agilidade e assertividade na tomada de decisão

Os processos de transformação digital tornaram o mercado mais dinâmico. Em uma conjuntura de mudanças bruscas e rápidas, onde novas tendências surgem a todo momento, é fundamental estar prepara para dar respostas rápidas e assertivas.

Empresas data-driven possuem maior agilidade e eficácia na tomada de decisão . Atingindo assim, de forma mais rápida e sólida os objetivos definidos e os resultados esperados .

7 – Investimento em tecnologias

A evolução frenética do mundo corporativo reforça a necessidade de as empresas realizarem a captação de informações de modo sistemático, organizado, automatizado e habitual .

Esse é o caminho que as maiores empresas do mundo, como Amazon e Netflix, vem percorrendo. De forma que performance de sucesso dessas empresas está diretamente ligada com a cultura data-driven e a tomada de decisões orientada a dados.

Mas para que as empresas possam desfrutar das vantagens e benefícios oferecidos pela metodologia data-drive, é fundamental que invistam em tecnologia e se comprometam a revisitar seus processos de coleta, garantido assim, que estão atualizados e que todos os seus recursos estão sendo devidamente aproveitados .

Conclusão

Como vimos nesse artigo, empresas que escolhem ser data-driven desfrutam de inúmeros benefícios e possuem maior poder competitivo no mercado .

Sabemos que adotar novas soluções e ferramentas não é uma tarefa simples . Por isso, é fundamental investir em planejamento e poder contar com parcerias de qualidade para otimizar o processo e assim, criar uma cultura data-driven forte e de sucesso dentro da sua empresa.

A metodologia data-driven é uma forma inovadora e segura de alavancar seu negócio e executar processos complexos de forma inteligente e eficiente .

Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui ! Nossos especialistas estarão à sua disposição para você a encontrar as melhores soluções para sua empresa alcançar grandes resultados!

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O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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