Os 10 erros mais comuns que grandes empresas cometem em Gestão de Dados e Business Intelligence

Leticia Vargas • November 3, 2022

As estratégias ligadas a organização, monitoramento e análise de dados são recursos bastante visados pelas empresas, principalmente por empresas em processo de transformação digital.

Avançando em ritmo acelerado, a análise de dados se tornou uma área fundamental no mundo corporativo, que identificou nessas estratégias, uma forma inovadora e segura de alavancar ativos a partir dos dados e de executar processos analíticos complexos de forma inteligente e eficiente.

Para traçar novas estratégias de negócio, as empresas têm utilizado dados e soluções em Business Intelligence (BI) como instrumento para melhorar a performance de suas empresas e alcançar negócios em potencial.

Isso porque a geração de dados está crescendo exponencialmente no mundo todo, e as grandes empresas sabem que essas informações podem ser decisivas na elaboração de ações e planos estratégicos para os negócios de suas empresas , pois, oferecem oportunidades de soluções capazes de identificar padrões, tendências e previsões de processos internos e externos.

A utilização dos dados no setor corporativo é um excelente instrumento para apontar caminhos e possibilidades, com base em análises inteligentes e estratégicas de informações colhidas pelas empresas. A partir das soluções e Dados e BI, é possível otimizar operações, monitorar e corrigir gaps , além de, conseguir gerar insights valiosos para as ações, estratégias, novas oportunidades de crescimento e rentabilidade.

As soluções em Dados e em Business Intelligence possibilitam, também, a criação de uma cultura de uso de dados para a tomada de decisão nas empresas. Além de possibilitar a otimização de processos , maior produtividade dos profissionais, redução de riscos na tomada de decisões e maior poder competitivo no mercado.

Porém, para que as empresas possam aproveitar essas vantagens, é fundamental que tudo seja muito bem planejamento e os investimentos por parte da empresa sejam realizados nas áreas certas. Para isso, é muito importante que o processo de implementação seja realizado da forma correta , assim como, a compreensão de que a adesão as soluções em Dados e em BI, é algo que irá impactar a cultura do negócio e não pode ser entendida como apenas uma nova ferramenta.

Abaixo iremos apresentar uma lista com os 10 erros mais comuns que as grandes empresas cometem em Dados e Business Intelligence . Continue lendo e descubra os erros que a sua empresa não deve cometer para garantir o sucesso dessas estratégias. Acompanhe!

Os 10 erros mais comuns que as grandes empresas cometem em Dados e Business Intelligence

1 – Falta planejamento

Um dos erros mais comuns na gestão de seus dados é a falta de planejamento estratégico . O processo de planejar inclui todo o processo que antecede a escolha, a implementação e o uso das ferramentas, envolvendo também, a análise das ações e do caminho para a tomada de decisões e definição de objetivos e metas. Sendo fundamental para que as decisões corretas sejam tomadas e frustrações sejam evitadas.

Sem um planejamento completo e eficaz, não há como avaliar se os objetivos esperados foram alcançados e nem quais são os próximos passos a serem tomados. Por mais modificações que um planejamento possar ter ao longo da sua trajetória, ele consegue indicar uma direção a seguir.

Um bom planejamento consiste na análise do negócio de forma profunda e metódica, visando compreender suas necessidades e levantar informações relevantes para os processos. Além disso, durante o planejamento, é fundamental entender quais das ferramentas em gestão e análise de dados , disponíveis no mercado, atendem as exigências do negócio.

Por se tratarem de atividades que podem ser bastante complexas, é indicado o envolvimento de profissionais que conheçam bem o negócio e estejam atualizados sobre o mercado . Além, de ser fundamental poder contar com uma área técnica que tenha o conhecimento necessários sobre os processos de coleta, armazenamento e análise de dados.

Outro ponto importante para o processo de planejamento inclui a definição de um cronograma para implementação , assim como, para o preparo dos profissionais e áreas que vão lidar com as soluções e ferramentas em dados. Por isso, a inclusão de um período para treinamentos, atualizações e transição das atividades é bastante aconselhável.

Assim como, a inclusão de uma etapa junto ao planejamento, destinada a estabelecer quais indicadores de resultado serão utilizados para avaliar o desempenho gerado pela adesão das soluções na gestão e análise de dados em curto, médio e longo prazos, possibilitando assim, uma maior compreensão e objetividade em relação ao retorno sobre o investimento (ROI).

2 – Definir métricas, estratégias e soluções com base na experiência de empresas concorrentes

Um erro bastante comum das empresas é definir marcadores e objetivos com base na experiência das empresas concorrentes. Porém, não adianta traçar metas para a sua empresa a partir dos resultados dos outros.

Analisar, formatar um benchmarking e monitorar as ações dos concorrentes pode ser uma ótima estratégia para estar por dentro do mercado e ter insights , mas, não pode ser considerada para definir objetivos e parâmetros a realidade e o momento do seu negócio.

Contratar soluções, ferramentas e profissionais porque o seu concorrente contratou pode ser um tiro no pé, pois, as realidades diferem e as possibilidades de alcançar o mesmo resultado que os concorrentes são bem pequenas.

Para que as soluções tenham resultados reais para sua empresa, é necessário analisar o negócio com profundidade, estabelecer objetivos e verificar quais das soluções e ferramentas disponíveis no mercado, melhor se encaixa aos planos da empresa.

3 – Utilizar informações sem relevância

Outro erro muito comum é o levantamento de uma grande quantidade de informações, mas, de pouca relevância para o negócio. Normalmente, esse erro está associado à falta de planejamento adequado do processo de gerenciamento.

Com dados sem relevância, fica mais difícil gerar resultados seguros e assertivos para as ações da empresa , pois, se trata de dados que não serão válidos para a tomada de decisões.

Decisões erradas geram desperdício as empresas — de esforços e dinheiro — e podem ser evitados com um bom planejamento e com consciência de que serviço ou profissional precisa ser contratado e de onde os recursos devem ser investidos.  

Não tem problema em errar durante o processo e precisar realinhar as estratégias, o problema está em iniciar um investimento em gestão e análise de dados sem conhecer profundamente o próprio negócio, sem analisar o mercado e nem planejar as ações com antecedência.

4 – Não definir objetivos e metas concretas para a gestão de dados

Não definir objetivos e metas concretas para a gestão de dados é um erro, pois, se trata de um procedimento fundamental e indispensável para garantir a qualidade do gerenciamento de dados.

Dessa forma, é fundamental que a empresa busque informações sobre o público-alvo da coleta e análise de dados , assim como definir o direcionamento das ações e estabelecer metas concretas . Essas definições também precisam ter consistência e serem coerentes com os objetivos e metas da empresa. Além disso, e tão importante quanto, é preciso que a empresa tenha nitidez sobre o fazer com os resultados gerados.

Os dados conseguem contribuir com a compreensão de vários indicativos, como o comportamento do consumidor, identificação e efeitos de sazonalidade em vendas e mapear os motivos que levaram os clientes a escolherem um determinado serviço ou produto. Mas para isso, precisam contar com boas soluções, estratégias, ferramentas e principalmente um bom gerenciamento.

5 – Resistência às estratégias de gestão de dados

Algumas empresas ainda estão inseguras quanto a importância de utilizar dados para tomar decisões e enfrentam dificuldades para considerar técnicas e análises inteligentes e quando qualificados podem resultar em escolhas muito mais assertivas.

Realmente pode ser bastante desafiador para alguns gestores abrir mão da sua lógica e feeling para os negócios. Mas, considerar as informações apresentadas pelos dados, pode aumentar consideravelmente as possibilidades de tomar decisões mais assertivas. Pois, podendo contar com esses recursos é possível identificar gaps e entender de onde vieram as informações e o que precisa ser feito para atingir um determinado resultado.

6 – Falta de integração entre as áreas

Um dos grandes benefícios da gestão e análises de dados é a possibilidade de implementar estratégias e fermentas de forma integrada em cada setor e de poder organizar os dados de forma fluída e conectada.

Por isso, é bastante importante que a empresa estabeleça metas e procedimentos que integrem todas as áreas. Pois, ao separar os departamentos da empresa, o valor que a gestão e análise de dados pode trazer à empresa é reduzido e as soluções e ferramentas são subutilizadas.

7 – Processo falho ao coletar os dados

Principalmente para a análise de dados, é fundamental que o processo de captura dos dados seja realizado da forma correta, pois, sem isso, o processo será falho e não irá atingir os objetivos desejados.

A falha do processo pode ser um reflexo da falta de organização interna, de integração dos dados, dados desatualizados, documentos e arquivos físicos que não foram digitalizados e inclusos em um repositório. Deixando de fora da análise dados que podem ser importantes e até mesmo decisivos para uma estratégia , afetando diretamente na eficiência das soluções e ferramentas.

O ideal é que o processo seja construído em conjunto com a equipe de TI, para garantir que as soluções e ferramentas tenham acesso a informações confiáveis, completas e atualizadas.

8 – Não integrar as ferramentas utilizadas pela empresa

Ferramentas de captura, gestão e análise de dados permitem que as empresas utilizem dados de seu funcionamento e de mercado para levantar informações relevantes para o processo de tomada de decisão, tornando o processo mais assertivo e eficiente.

Dessa forma, é fundamental que as soluções e ferramentas tenham acesso integrado as demais ferramentas utilizadas pela empresa e a todas as fontes de dados. Entre elas, informações sobre clientes, público-alvo, fornecedores, funcionários, ERP, CRM, além de informações sobre a Gestão de Projetos, Logística e de Automação. A falta de integração entre os sistemas e ferramentas que utilizam dados, reduz de forma considerável a capacidade de verificar e confrontar esses dados, limitando assim, a análise dessas informações . Sendo assim, é fundamental que ao implementar soluções de captura, gerenciamento e análise de dados seja realizada de forma integrada com os demais recursos que a empresa dispõe.

9 – Tentar fazer gestão e análise de dados sem profissionais especializados

Dentre os erros que mais comprometem a eficiência de soluções em gestão e análise de dados, é acreditar que uma empresa pode implementar e utilizar essas ferramentas sem a ajuda de profissionais especializados e ainda assim, atingir bons resultados. Essa prática torna os processos de implementação e aprendizado de uso das ferramentas mais lento e demorado, e ainda gera custos desnecessários para a empresa , desperdiçando recursos que poderiam ser investidos nas próprias estratégias e soluções.

É muito importante para o sucesso das soluções que a empresa possa contar com profissionais qualificados e especializados durante o processo de transição para que tudo aconteça de modo mais fluído e eficiente possível.

Normalmente, os profissionais especializados na área fazem parte dos times da empresa que está oferecendo as ferramentas, garantindo assim, que os colaboradores estejam aprendendo a forma correta de utilizar as funcionalidades e extraindo o máximo de cada uma das ferramentas.

10 – Esperar por resultados imediatos

É importante que as empresas estejam cientes que os resultados em gestão e análise de dados não acontecem do dia para a noite. O ideal é que as metas e objetivos sejam planejados e definidos em pequenas etapas , para que os resultados possam ser monitorados e as estratégias sejam alinhadas no decorrer dos processos, modificando o que não está funcionando e otimizando as ações que estão dando certo.

Garantindo assim, que os líderes e responsáveis pela aquisição da solução ou ferramenta não fiquem com a sensação de que o investimento não foi positivo e parem de incentivar a criação de uma cultura de análise de dados em suas empresas. Além disso, trabalhar com objetivos menores e alcançáveis tende a motivar e engajar mais os profissionais envolvidos no processo.

Conclusão

Como vimos nesse artigo, adotar novas soluções e ferramentas não é uma tarefa simples. Por isso, é fundamental investir em planejamento e poder contar com parcerias de qualidade para otimizar o processo e criar uma cultura de dados forte e de sucesso.

A gestão e análise de dados é uma forma inovadora e segura de alavancar seu negócio e executar processos analíticos complexos de forma inteligente e eficiente.

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ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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