Scrum no Jira: Entenda como o Jira ajuda a otimizar o desenvolvimento Ágil do seu time.

Wagner Hörlle • January 25, 2022

A busca pela melhor maneira de desenvolver projetos, não para. Não é para menos, já que as empresas estão sempre em busca de melhores resultados, mais rápido e com menor custo  — e isso não se restringe apenas ao desenvolvimento de softwares.

A metodologia ágil faz exatamente isso, permitindo lançamentos rápidos em resposta ao feedback do cliente e rápida adaptação à medida que novas tecnologias surgem.

Não à toa as metodologias ágeis vem se tornando cada vez mais populares. Em especial o Scrum.

Isso porque o Scrum permite altos níveis de desempenho da equipe com foco na auto-organização e na colaboração inter-funcional.

Por mais que não seja exatamente uma metodologia “nova”, os métodos de gerenciamento em cascata — tradicionais — ainda ganham em volume de adeptos.

Graças aos seus benefícios evidentes, a busca pela implantação da metodologia ágil nas empresas vem crescendo cada vez mais.

E à medida em que as empresas se tornam maiores e mais complexas, é necessário que haja um sistema de gerenciamento que possa trabalhar em equipe e, ao mesmo tempo, permita flexibilidade em todos os níveis de desenvolvimento – um sistema como o Jira Software.

Neste post falaremos sobre alguns dos benefícios do Scrum e como o Jira pode te ajudar a obter o máximo do seu desenvolvimento Ágil.

Vantagens no uso do Scrum

Scrum é uma das estruturas de gerenciamento de projetos ágeis lançada no início dos anos 90 — ainda uma das mais utilizadas hoje em dia — que permite que as equipes construam produtos flexíveis.

Ele enfatiza um ambiente de trabalho colaborativo onde os indivíduos em todo o projeto — proprietários de produtos, desenvolvedores, designers, etc — trabalham em conjunto para ajudar a equipe a atingir os objetivos estratégicos.

Com uma estrutura Scrum, as equipes podem planejar e executar seus projetos de forma mais eficiente, eficaz e otimizada.

Benefícios do Jira

Com o Jira, as equipes têm uma forte ferramenta de gerenciamento de fluxo de trabalho, com relatórios detalhados e atualizados automaticamente de acordo com o desenvolvimento do projeto, que permite identificar riscos antecipadamente e manter o backlog do produto atualizado.

Ela também inclui fluxos de trabalho personalizados para cada projeto, portanto, mesmo que você esteja trabalhando em inúmeros projetos de uma só vez, você sempre terá uma noção clara de quem está trabalhando em quê e onde podem existir quaisquer gargalos.

A visibilidade compartilhada por toda a equipe permite um melhor planejamento e colaboração.

O que isto significa, na prática?

  • Maior facilidade em lançar um produto final de alta qualidade – sem mais atrasos ou surpresas em a fase de integração do projeto
  • Menos bugs no final de cada sprint, o que significa um software mais estável e menos retrabalho
  • Mais autonomia e controle, permitindo focar em qualidade de forma efetiva
  • Clientes e equipe mais satisfeitos

Painel Scrum no Jira

Com Jira, você pode facilmente rastrear e relatar seus projetos Scrum.

O painel de controle Scrum fornece visualizações em tempo real de dados do projeto — como os relatórios de burndowns, por exemplo —, relatórios de sprint e muito mais.

Os membros do time conseguem ter autonomia ao mesmo tempo que é possível que o gerente do projeto mantenha o controle sobre o que está acontecendo em todas as equipes, com painéis de controle que dão a todos uma imagem clara do progresso.

Com a flexibilidade do Jira, as equipes estão livres para trabalhar com qualquer processo que considerem adequado — Scrum é apenas uma das muitas metodologias ágeis que podem ser implementadas na plataforma.

Os painéis Scrum são ideais para equipes técnicas que praticam agile, mas equipes de todos os tipos podem tirar proveito dos conceitos chave do scrum e usar o painel de controle do Jira Scrum para facilitar o gerenciamento de projetos.

Projeto de Scrum no Jira

Estruturar um novo projeto Scrum no Jira não tem mistério, principalmente porque a ferramenta é bastante intuitiva e direta — ainda que seja um sistema bastante robusto.

Mas, para te ajudar a tornar esse processo ainda mais fácil, separamos abaixo os 7 passos para organizar o seu projeto.

Passo 1 — Criar o Projeto

Comece criando um novo projeto na ferramenta. Você pode adicionar um template de projeto Scrum em Jira para configurar automaticamente certos campos para você, ou criar um projeto Scrum personalizado para ter controle total sobre o processo de sua equipe.

Passo 2 — Tarefas e histórias do usuário

Crie as tarefas necessárias para completar seu produto e as histórias de usuários.

Importante ter em mente que você não precisa  ter uma história do usuário definitiva, para começar. É possível criar “amostras de histórias” inicialmente.

Passo 3 — Reunião de planejamento do 1° Sprint

Dê início à criação do seu primeiro Sprint — período do projeto, que compreende de 2 a 4 semanas geralmente —, no backlog. Em seguida, realize a Reunião de Planejamento do Sprint com toda a equipe.

A primeira reunião de planejamento de Sprint é muito importante, uma vez que ela ajuda a criar senso de responsabilidade com as tarefas e metas, além de aumentar a integração da equipe na definição dos objetivos.

Uma vez concluída a Reunião de Planejamento de Sprint, você começa a executar seu sprint.

Passo 4 — Reuniões diárias (acompanhamento)

Uma vez iniciado o sprint, deverão ser feitas rápidas reuniões diárias, para acompanhar o desenvolvimento das tarefas — geralmente na parte da manhã, logo no início do dia. Mas não é uma regra, as reuniões podem ser feitas no horário que melhor se adaptar ao seu time.

O objetivo disto é ver se alguém de sua equipe está enfrentando obstáculos para completar as tarefas de sprint.

Passo 5 — Fique de olho nos dados!

Este é um bom momento para verificar os dados de andamento do projeto.

Desta forma você será capaz de acompanhar a quantidade real e estimada de trabalho concluído e a ser feito durante o sprint.

Um dos grandes benefícios do Jira é que os dados são carregados automaticamente e os gráficos ficam sempre atualizados, à medida que você completa os itens de trabalho.

Passo 6 — Revisão do Sprint

Uma vez que o Sprint tenha terminado, é hora de ter sua Reunião de Revisão.

Esta é uma das etapas mais importantes do sprint, Nela é feita uma discussão sobre o que foi alcançado ao longo do Sprint passado, quanto trabalho foi concluído e quaisquer obstáculos potenciais enfrentados pelos desenvolvedores

Neste ponto, o Scrum Master deve dar a todos algum tempo para feedback sobre como eles trabalharam juntos como uma equipe e individualmente.

Neste momento pode ser feita também a revisão da história do usuário, para verificar a necessidade de mudanças ou atualizações.

O objetivo da Reunião de Revisão da Sprint é que todos analisem o que foi alcançado desde a última Sprint e determinem se o projeto está indo na direção certa, à partir dos dados coletados nos Sprints anteriores

Passo 7 — Criação do próximo Sprint

O sprint anterior será movido na seção Sprints Completos e chegou a hora de dar início ao próximo sprint.

Com base nas análises de dados e avaliações da equipe, sobre os sprints passados, você poderá observar se é necessário fazer ajustes estratégicos para potencializar os resultados do próximo sprint — e, claro, da entrega final.

Mas essa é só a ponta do Iceberg!

O Jira Software não se resume apenas ao Scrum. Ele é uma ferramenta completa para equipes ágeis, que pode ajudá-lo a automatizar o processo de gerenciamento do projeto e lhe dar controle total.

O Jira permite gerenciar muitos projetos diferentes, acompanhar o fluxo de trabalho e automatizar processos.

Por tudo isso, ele tem uma interface muito intuitiva que é fácil de usar e ajuda você a tirar o máximo proveito do Jira em apenas alguns cliques.

Além disso, é possível fazer integrações com diversas outras ferramentas — como o Power Bi e o Confluence — fazendo do Jira uma ferramenta ainda mais completa, capaz de atender às necessidades de times de todos os tamanhos.

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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. 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Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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