Personalize serviços e melhore a experiência de seus clientes com Business Intelligence (BI)

Romildo Junior • March 30, 2023

Em um mercado influenciado pela transformação digital, a personalização de produtos e serviços se tornou a chave para a conquista de clientes cada vez mais leais e fiéis. Com isso, as soluções em Business Intelligence (BI) se tornam um recurso indispensável para empresas que buscam oferecer uma experiência excepcional aos seus clientes.

Através do BI, é possível entender melhor o comportamento do cliente e personalizar os serviços oferecidos. Dessa maneira, a empresa pode melhorar a experiência dos seus clientes, aumentar a satisfação e, por consequência, as chances de fidelização .

Neste post falaremos sobre o como as soluções em BI podem ajudar na personalização de serviços e na implementação ou manutenção de suas estratégias de Experiência do Cliente .

Quer saber mais sobre esse tema? Continue a leitura.

Business Intelligence (BI)

O Business Intelligence (BI), que pode ser traduzido ao português como “ inteligência de negócios ”, é um conjunto de técnicas, metodologias e ferramentas que permitem a coleta, análise e interpretação de dados de negócios para apoiar a tomada de decisão . É um processo que transforma dados brutos em informações úteis , que podem ser utilizadas para otimizar processos , melhorar a eficiência e aumentar a competitividade de uma empresa.

Esse processo se inicia por meio da extração de dados de diversas fontes , incluindo sistemas de gestão empresarial, planilhas, bancos de dados, entre outras. Esses dados são transformados em informações relevantes por meio de recursos como relatórios dinâmicos, dashboards e aplicativos. O objetivo é permitir que os gestores tenham acesso a informações precisas, atualizadas e confiáveis para uma ação mais segura e assertiva.

Através de ferramentas poderosas , o BI possibilita a geração de insights valiosos sobre o desempenho de negócios, possibilitando aos tomadores de decisão atuar com mais confiança e estratégia . É especialmente importante em um ambiente empresarial cada vez mais complexo e competitivo, pois, permite que as organizações obtenham uma visão mais completa e profunda de suas operações e clientes .

Experiência do Cliente

A Experiência do Cliente, também conhecida pelo termo Customer Experience (CX) , é o conjunto de interações que um cliente tem com uma empresa ao longo de todo o seu ciclo. Mais do que apenas a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, o processo envolve toda a jornada do cliente , incluindo atendimento, processo de vendas, suporte pós-venda e a comunicação da marca em geral. Por ser influenciada por todos esses pontos de contato, a Experiência do Cliente deve ser gerenciada de forma integrada , a fim de garantir relações positivas e coerentes .

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria PwC , 73% dos consumidores apontam a Experiência do Cliente como um fator importante em suas decisões de compra. Sobre o quanto estariam dispostas a pagar, 42% das pessoas afirmaram que pagariam mais por uma experiência amigável e acolhedora e 43% pagariam mais por maior comodidade . Com base nesses números podemos perceber o aumento de um perfil de consumidor mais exigente , que escolhe as marcas, principalmente, pela experiência que elas são capazes de oferecer.

Para entregar mais experiências de valor aos seus clientes, as empresas devem se concentrar em entender suas necessidades e expectativas e criar uma estratégia para atendê-las em todos os pontos de contato. Isso pode envolver a criação de uma cultura voltada para cliente , treinamentos específicos para os times de atendimento e a adoção de tecnologias para melhorar ainda mais a comunicação com o seu público .

Uma boa Experiência do Cliente é essencial para a fidelidade do consumidor e o aumento da reputação da empresa, garantido seu sucesso a longo prazo.

Personalização de serviços através do BI

A personalização de serviços é uma estratégia de marketing que visa oferecer uma experiência única e diferenciada a cada cliente . Para que uma empresa esteja preparada para oferecer experiencias personalizadas de seus serviços é necessário entender de maneira mais profunda e detalhada as preferências e necessidades de seus clientes . Com a ajuda do BI, as empresas podem criar perfis de clientes individuais e entender suas demandas , permitindo a construção de um conjunto de recursos de comunicação e serviços específicos para cada um deles.

Algumas maneiras de personalizar serviços e melhorar a experiência de seus clientes utilizando o BI são:

Analise o comportamento do cliente

O BI permite às empresas coletar informações sobre o comportamento do cliente , como suas preferências, hábitos de compra e histórico de interações com a marca e seus produtos. Utilizando essas informações, é possível criar estratégia para personalizar os serviços oferecidos e fornecer aos clientes uma experiência ainda mais personalizada e relevante .

Ofereça recomendações personalizadas

Com os insights obtidos através de painéis de BI se torna muito mais simples analisar os dados do cliente e fornecer recomendações personalizadas de produtos ou serviços que sejam relevantes para ele. Essas recomendações podem ser apresentadas por meio de e-mails personalizados ou até mesmo em tempo real durante o processo de compra.

Personalize a jornada do cliente

Ao mapear de ponta a ponta o comportamento dos seus consumidores , a empresa pode personalizar a jornada do cliente adaptando-a às necessidades e preferências individuais. Isso pode incluir o uso de chatbots integrados para interações personalizadas , ofertas de desconto específicas ou até mesmo de serviços complementares baseados no histórico de compras.

Também é possível disponibilizar ofertas pensadas individualmente para cada um dos clientes com base em seus hábitos de compra e preferências . Isso ajuda a melhorar a Experiência do Cliente e contribuir para o aumento do ticket médio da empresa.

Monitore a satisfação do cliente

Além de uma boa Experiência do Cliente e personalização de produtos e serviços, é necessário monitorar e medir a satisfação dos clientes . Com a ajuda do BI, sua empresa pode realizar esse acompanhamento em tempo real . Isso permite i dentificar rapidamente quaisquer problemas e resolvê-los quanto antes. Além disso, é possível identificar padrões de comportamento que possam indicar problemas maiores.

Alguns indicadores são usados para mensurar a satisfação dos clientes . Podemos citar como exemplo os seguintes:

  • Net Promoter Score (NPS): mede a fidelidade do cliente através da pergunta “em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria nossa empresa/produto/serviço a um amigo/colega?”. Notas entre 0 e 6 são considerados detratores, entre 7 e 8 são neutros e entre 9 e 10 são promotores. O cálculo é feito subtraindo a porcentagem de detratores da porcentagem de promotores.

  • Customer Satisfaction Score (CSAT): mede a satisfação do cliente em relação à experiência com um produto ou serviço específico, tendo como base uma pergunta semelhante a “como você avalia sua experiência com o nosso produto/serviço?”. As respostas são dadas em uma escala de 1 a 5 ou de 1 a 10 e o cálculo é realizado a partir da média das respostas.

  • Customer Effort Score (CES): mede o esforço ou facilidade com que o cliente conseguiu resolver um problema ou realizar uma tarefa com a empresa, baseado na pergunta “em uma escala de 1 a 5, o quanto foi fácil resolver seu problema ou completar sua tarefa?”. O cálculo é feito a partir da média das respostas.

Conclusão

A personalização é essencial para promover uma Experiência do Cliente positiva e marcante . Nesse ponto o BI é peça fundamental , permitindo a análise dos dados coletados sobre o comportamento do cliente, como suas compras anteriores, suas preferências de produto, as interações com a empresa em diferentes canais, aumentando a satisfação e a fidelização desses consumidores e, consequentemente, o faturamento da empresa.

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
Por Romildo Burguez 11 de dezembro de 2025
Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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