ERP na nuvem: conheça as vantagens dessa migração

Wagner Hörlle • March 19, 2021

Todo negócio que busca um crescimento escalável, deve trabalhar com as melhores ferramentas, para aumentar a sua capacidade produtiva , sem elevar vertiginosamente os gastos. Há diversas opções de sistemas de gestão no mercado, como os ERPs, e fazer a escolha nem sempre é fácil, pois, além de um sistema de gestão empresarial ser feito com bases em suas funcionalidades, também deve ser considerada a forma de hospedagem: escolher um ERP na nuvem ou local?

Ambas as soluções têm vantagens e desvantagens, mas, se a empresa quer se alinhar 100% a transformação digital , ela deve sempre levar em consideração como a computação em nuvem amplia o leque de possibilidade da atuação de uma empresa , sem a necessidade de grandes investimentos em dispositivos, softwares e equipes.

Neste post, vamos entender melhor quais são as vantagens da migração de um ERP para a nuvem e como isso muda a rotina de uma empresa. Confira!

Quais são as principais diferenças entre o ERP na nuvem e o local?

Um ERP local tem como característica principal a instalação em um hardware físico, no servidor interno de uma empresa. Isso exige que a corporação tenha uma equipe de TI designada para administrar toda essa infraestrutura e manter a disponibilidade e segurança, o que demanda uma enorme disponibilidade de recursos e um investimento enorme em equipamentos e pessoal, além de todos os encargos trabalhistas.

Já no caso do ERP na nuvem, o acesso é totalmente online, sendo disponibilizado por um provedor que oferece o serviço por assinatura. No modelo baseado em cloud, os dados da empresa ficam hospedados em um servidor administrado pelo provedor, que fica responsável por toda a parte administrativa, tanto em relação a qualidade dos hardwares, quanto na atualização dos softwares.

O acesso é feito pela internet, dando a possibilidade para que a empresa ofereça mais mobilidade para os seus colaboradores.

Quais são as principais vantagens do ERP na nuvem?

Vamos entender, de uma maneira mais prática, quais são as principais vantagens da migração para um ERP em nuvem. Com o fluxo de informações cada vez maior dentro das empresas, que produzem dados quase que ininterruptamente, contar com uma solução escalável e flexível é a melhor opção. Confira agora os benefícios do ERP na nuvem!

Ganhe mais disponibilidade

Uma indisponibilidade de sistema pode custar horas de trabalho ou até mesmo resultar em um atraso de um projeto importante. Ao manter um ERP local, com a responsabilidade de administrar toda a infraestrutura, o gestor terá uma preocupação a mais dentro de seu negócio, correndo um risco desnecessário.

Podem ocorrer desde problemas pela falta de manutenção, erros profissionais ou até mesmos desastres naturais. Tudo isso traz riscos que podem aumentar o custo do seu produto/serviço, que será refletido no preço final ao consumidor, perdendo competitividade perante empresas que utilizam um sistema mais barato.

Ao utilizar uma solução em nuvem, o gestor elimina essas preocupações, pois contará com uma empresa especializada em gestão de servidores que fará toda a parte de administração, além de prover a redundância, que reduz mais ainda o risco de indisponibilidade.

Garanta uma maior segurança de dados

Já passou o tempo em que as empresas ficavam receosas em deixar os seus dados na nuvem. Hoje em dia, todas a grandes corporações tecnológicas disponibilizam soluções em nuvem, colocando toda a sua credibilidade em relação a segurança e bom funcionamento dos serviços de cloud computing.

É ingenuidade pensar que ter o ERP hospedado em um servidor interno é mantê-lo mais seguro do que nos data centers mais protegidos do mundo. Esses grandes players trabalham com sistemas de criptografia de ponta, ficando para o contratante apenas obrigações de segurança relativas ao acesso e políticas de senha.

Ao contratar um ERP em nuvem de uma empresa com credibilidade, a sua corporação poderá contar com pontos de segurança e recuperação de dados, como:

Backup automático das informações;
Redundância dos dados, para rápida recuperação.

Ganhe em escalabilidade

No começo do texto falamos das empresas que pensam em crescimento e necessitam de ferramentas que permitam essa alavancagem. Não podemos esquecer, também, de empresas que trabalham com processos de sazonalidades, com períodos de alta e de baixa.

Administrar um servidor interno nessas condições requer uma capacidade de investimento e adaptações que nem sempre compensarão os investimentos. Ficar com um servidor ocioso não evita os custos fixos e o faz ficar no limite, prejudicando muito o desempenho — o ideal é contar com um serviço que ofereça uma “elasticidade”.

Ao contratar um ERP em nuvem, a escalabilidade se torna bem mais simples e programática, com os gestores podendo até mesmo programar os valores que serão investidos. Para aumentar a capacidade, bastará ao contratante aumentar o seu plano, e quando o período de alta passar, ele poderá votar ao estado inicial, de forma rápida. Sem pagar pelo que não está utilizando ou ficar com a produtividade sufocada, a empresa ruma de forma fluida para o desenvolvimento.

Tenha uma rápida implantação

Enquanto nos servidores físicos necessitamos de uma infraestrutura robusta, nos sistemas de ERP em nuvem o profissional necessita apenas de um ponto de acesso ao sistema para começar a utilizá-lo — o que poderá ser um computador, notebook ou dispositivos móvel.

Essa facilidade permite que, mesmo quem está começando um negócio, por exemplo, consiga contar desde o início das operações com um ERP. Em relação a migração, as empresas não precisarão esperar por grandes períodos de implantação, o que em um servidor físico poderia demorar semanas para que as configurações fiquem 100%.

Tenha mais flexibilidade

A partir do momento que você começa a utilizar um sistema fora da nuvem, passa a contar com uma solução completa e muita das vezes estática. Com o ERP em nuvem, o funcionamento passa a ser modular, ou seja, você terá a opção de utilizar somente as ferramentas que são efetivamente necessárias para atender às demandas da empresa, reduzindo a possibilidade de manter recursos ociosos.

Além disso, a solução se adapta ao crescimento de sua equipe, pois você poderá escolher um plano de acordo com a quantidade de colaboradores de sua empresa. Contratou mais gente? Entre em contato com o provedor e adapte o plano de acordo com sua demanda. Reduziu a equipe? Repita o processo.

Diminua de custos

Os custos de manter um servidor dedicado são muito altos, principalmente nos tempos atuais em que as pessoas estão conectadas 24 horas por dia, podendo trabalhar dentro de casa.

Garantir essa disponibilidade ininterrupta requer máquinas de alto desempenho, energia elétrica em tempo integral, sistemas de emergência, controle de temperatura, além dos custos com contratações de uma equipe especializada, que manterá tudo isso funcionando. Essa solução ficará totalmente inviável para empresas que buscam otimizar os custos e focar em seu core business.

Com a migração do ERP para a nuvem, tudo isso se torna responsabilidade do provedor de cloud computing, o suporte de TI ficará livre para focar apenas nas máquinas internas e os custos reduzem drasticamente.

Ganhe em mobilidade

Não faz mais sentido, em pleno século 21, uma empresa que não ofereça mobilidade para os seus colaboradores. Além de ser benéfico para as empresas, que têm um aumento de produtividade e redução de custos, é bom para o profissional, que ganha mais ferramentas para resolver problemas e por não precisar ficar colado à sua estação de trabalho o dia todo.

O ERP em nuvem dá essa possibilidade, pois fica disponível 24 horas por dia, permitindo que o usuário acesse de onde estiver e com o dispositivo que quiser — smartphone, tablet notebook e computador. O regime de trabalho home office torna-se cada vez mais comum, e isso é potencializado com o crescimento da nuvem.

Trabalhe com equipamentos de ponta e softwares atualizados

A velocidade das mudanças no mundo tecnológico é bem mais rápida do que no mundo “analógico”, não e mesmo? Manter um ERP local exige dos gestores que eles estejam o tempo todo antenados com essas mudanças e dispostos a fazer upgrades constantes na infraestrutura, para manter a empresa competitiva.

Com o ERP em nuvem, tudo isso ficará por conta do provedor, com a garantia de qualidade de uma empresa que tem no seu core business o cloud computing, diferentemente da empresa contratante, que tem outras prioridades.

Essa empresa contratada, para entregar o melhor serviço e fidelizar os seus clientes, trabalhará sempre com o que tem de melhor no mercado, e poderá diluir os custos para os seus clientes, entregando um serviço de alto padrão por um preço acessível.

Ganhe um aumento de produtividade

Não são raros os casos em que há paradas produtivas por causa de problemas de desempenho ou panes em um ERP local, muitos pelos motivos que já citamos acima, como falta de manutenção, escalabilidade não programada e desatualizações.

Ao adotar o ERP em nuvem, esse tipo de situação se torna raríssima, pois a gestão do servidor é externa. O resultado é o aumento de produtividade e, por consequência, de lucratividade, pois a empresa passará a produzir mais, gestando menos.

Foque na atividade principal

Toda empresa tem como objetivo principal focar todas os seus esforços, recursos, equipe e orçamento no seu core business. Manter um ERP local, com manutenção de servidores, equipes técnicas e todas as dores que cabeça que isso possa trazer, acaba dividindo o foco dos gestores e fazendo com que parte dos recursos seja disponibilizada para suprir essa demanda.

Não faz mais sentido ficar dividindo atenções sem estrutura para isso, enquanto há inúmeras opções de consultorias e serviços especializados no mercado, com profissionais e equipamentos de primeira linha e preços acessíveis.

Ao migrar o seu ERP para a nuvem, com o auxílio de uma consultoria altamente preparada, os gestores ficam livres para focar exclusivamente no núcleo de deus negócios, além de poderem realocar todos os custos que teriam com o setor de TI para outros setores, como logística e marketing, por exemplo.

Esse fator é o que permite que empresas de qualquer porte ou segmento consigam contar com a melhor infraestrutura de TI, sem a necessidade de serem especialistas ou contratarem um time apenas para isso.

Por que o cloud computing é primordial para a transformação digital?

Migrar o seu ERP para a nuvem não é uma manobra meramente estratégica, é colocar a sua empresa em um novo patamar, alinhado às principais soluções que a transformação digital entrega para pessoas e corporações.

Hoje em dia é possível que uma empresa, com a computação em nuvem, faça desde a contratação de um software como serviço, até a virtualização completa de uma infraestrutura. Ou seja, isso permite que você contrate um ERP, no modelo SaaS, ou que encomende um sistema personalizado de acordo as demandas de sua empresa e hospede-o na nuvem por meio de uma infraestrutura como serviço, no modelo IaaS.

A computação em nuvem permite aos provedores que eles ofereçam serviços ágeis e entreguem soluções personalizadas, que vão ao encontro de demandas com a empresa que deseja migrar o seu ERP para a nuvem.

Como migrar o ERP para a nuvem sem ter uma grande estrutura?

Agora que você já entendeu os benefícios de trocar a hospedagem de seu ERP de um servidor local para a nuvem, deve estar pensando como fazer isso sem uma equipe especializada. A melhor forma de conseguir fazer todo o planejamento de migração, sem precisar contratar uma equipe inteira, com todas obrigações trabalhistas, é contratando uma consultoria.

Se a sua empresa não conta com um ERP, ou trabalha com sistema que não atenda a todas as suas demandas, você pode contratar uma empresa especializada que desenvolva um sistema de gestão personalizado e hospedado na nuvem.

Não há mais desculpas para empresas de médio e pequeno porte trabalharem com sistemas e dispositivos obsoletos, com um investimento acessível, sendo que podem contar com uma assessoria e uma empresa de desenvolvimento com profissionais de primeiro nível e soluções de ponta.

Esperamos que, após a leitura deste post, você tenha entendido as vantagens de colocar o seu ERP na nuvem. Além de benefícios técnicos, relacionados a utilização de dispositivos e softwares de primeira linha, a migração favorece fatores como mobilidade e escalabilidade. Outra questão marcante é a redução de custos, já que toda a parte de manutenção e administração dos servidores ficará por conta do provedor.

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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. 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Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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