Como o Business Intelligence (BI) pode ajudar no crescimento de empresas do setor de energia?

Romildo Junior • March 14, 2023

Nas últimas décadas o setor de energia renovável e sustentável vem apresentando um crescimento de larga escala . Podemos citar como exemplo o avanço na capacidade de produção das energias eólica e solar . A última se consolidou no início de 2023 como a segunda maior fonte de geração do país , ficando atrás apenas da geração hidrelétrica, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.

A expectativa é que esse cenário evolua ainda mais nos próximos anos , já que o aumento da produção e do consumo de energias mais “limpas” se deve, principalmente, à conscientização sobre a emissão de gases e o impacto da mudança climática no planeta . Por essa razão, a concorrência tende a se tornar mais acirrada e as empresas que atuam nesse mercado precisarão se manter ainda mais competitivas para atingir seus objetivos de negócio.

É nesse momento que o Business Intelligence (BI) surge como grande aliado das empresas deste setor . Através de suas ferramentas é possível extrair, analisar e visualizar dados de forma mais eficiente , gerando insights valiosos que podem ser usados para tomar melhores decisões para o futuro do negócio.

Neste post, vamos explorar como as empresas do setor de energia renovável e sustentável podem usar o BI para se tornarem ainda mais eficientes , reduzir custos e aumentar a rentabilidade.

Quer saber mais? Então vem com a gente!

O Conceito de Business Intelligence

Business Intelligence (BI) é um conjunto de ferramentas, tecnologias e processos que transformam dados brutos em informações úteis e acionáveis para suportar a tomada de decisão estratégica em uma organização. O objetivo final do BI é fornecer informações relevantes e confiáveis para ajudar os líderes a entender o desempenho atual da empresa , identificar tendências, prever resultados futuros e tomar decisões de maneira mais embasada.

O processo de BI começa com a coleta de dados brutos de várias fontes, internas e externas, como bancos de dados operacionais, redes sociais, sensores, entre outros. Esses dados são então organizados, limpos e transformados em um formato que possa ser facilmente compreendido por meio de ferramentas de visualização de dados , como painéis e relatórios interativos.

Com a ajuda dessas ferramentas, os usuários podem explorar e analisar os dados para identificar padrões, tendências e insights úteis que apoiem suas escolhas estratégicas .

O BI pode ser aplicado a qualquer área de atuação , e tem sido cada vez mais importante no setor de energia . Continue a leitura e entenda a importância do Business Intelligence ,

Por que Business Intelligence é importante para empresas de energia?

Empresas do setor de energia enfrentam uma série de desafios únicos , como monitoramento de condições climáticas , controle de ativos em larga escala e o gerenciamento de grandes quantidades de dados de medição de energia .

Para lidar esta situação, é fundamental investir em tecnologias de avançadas de BI que ajudem a gerenciar, integrar e analisar dados de maneira eficiente . Isso pode incluir a implementação de ferramentas de visualização , tecnologias de análise de dados em tempo real e soluções de armazenamento de dados escaláveis .

Além dos desafios já citados, o setor de energia renovável e sustentável é altamente complexo e regulamentado , e as empresas dependem de dados precisos . Por isso, é importante garantir a qualidade dos dados coletados , por meio da validação e limpeza de dados, além de proteger informações sensíveis com tecnologias de segurança.

As ferramentas de BI permitem às empresas tomar decisões mais rápidas para maximizar a eficiência, minimizar os custos e garantir a sustentabilidade , identificando tendências, padrões e correlações que não poderiam ser enxergadas em planilhas de dados brutos. Além disso, o BI pode ajudar a empresa a elevar ao máximo a eficiência da produção de energia limpa , reduzir riscos, melhorar o desempenho e identificar oportunidades no mercado .

Quer saber mais sobre o assunto?

Separamos esses 3 artigos que você pode gostar:

Benefícios do Business Intelligence para o setor de Energia

Com os recursos de Business Intelligence , combinados a sistemas de inteligência artificial (IA) e ferramentas de machine learning , é possível produzir uma série de análises descritivas e preditivas , além da identificação de diversos padrões de comportamento de mercado . Alguns dos principais benefícios que podemos citar são:

Monitoramento em Tempo Real

Empresas deste setor geralmente possuem sistemas de geração de energia distribuídos geograficamente . Isso pode transformar a tarefa de monitorar os seus desempenhos em um grande desafio . Com o BI, no entanto, elas podem coletar dados em tempo real de cada um desses sistemas e usá-los para otimizar a sua performance . Isso permite acompanhar mais de perto o comportamento dos aparelhos , observar oportunidades emergentes e agir de maneira mais precisa em relação a investimentos futuros .

Por exemplo, se um sistema estiver produzindo menos do que o esperado, a empresa pode ajustar as configurações ou fazer reparos rapidamente. Isso pode ajudar a evitar perdas de produção e a garantir a maximização na geração de seu principal bem: a energia .

Identificação de Tendências e Oportunidades

Assim como organizações que atuam nas mais distintas áreas, as empresas de energia renovável precisam estar atentas às tendências de mercado e às novas oportunidades de negócio . O BI pode auxiliar no levantamento dessas informações, garantindo que elas estejam alinhadas com as práticas que farão parte de seu dia a dia no futuro .

Por exemplo, se uma nova tecnologia de armazenamento de energia estiver se tornando popular , a empresa pode decidir investir nessa ferramenta para se manter competitiva . Além disso, o BI pode ajudar na identificação de novos mercados ou nichos de mercado , que podem ser explorados para potencializar a receita .

A eficiência é fundamental para empresas de energia e o BI pode ajudar a identificar onde estão os gargalos na produção e onde podem ser feitas melhorias para aumentar a eficiência . Isso pode levar a diminuição de despesas operacionais e aumento da margem de lucro.

Redução de Custos e Aumento da Eficiência

A energia renovável é muitas vezes vista como cara em comparação com as fontes de energia tradicionais. No entanto, com o BI, as empresas podem identificar oportunidades para reduzir custos e aumentar a eficiência .

Como visto, as práticas de Business Intelligence podem ser usadas para monitorar o desempenho dos sistemas de geração de energia e identificar áreas onde a eficiência pode ser melhorada . Essa atividade também pode levar a reduções nos custos de manutenção e operação , bem como a uma maior rentabilidade .

Além disso, o BI pode ser usado para identificar áreas onde os custos podem ser reduzido s, como aquisição de matéria-prima, transporte ou armazenamento . Ao identificar esses pontos, as empresas podem atuar na diminuição de despesas desnecessárias , e consequentemente elevando ainda mais sua rentabilidade.

Conclusão

O Business Intelligence é uma ferramenta poderosa que pode ajudar as empresas de energia renovável e sustentável , que é atualmente um dos setores mais promissores do planeta , a se manterem competitivas e eficientes , contribuindo para o seu crescimento.

Ao coletar e analisar grandes quantidades de dados, podem identificar tendências, oportunidades e gargalos na produção , tornando-se mais informadas e ágeis em suas tomadas de decisão.

Se sua empresa ainda não está explorando todo o potencial existente nas ferramentas de BI, agora é a hora de começar .

Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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