Jira Vs ClickUp: Qual é o melhor para a sua equipe?

Wagner Hörlle • December 8, 2021

Escolher uma plataforma de gestão de projetos não é uma tarefa fácil. Com as centenas de ótimas alternativas existentes, pode ser muito difícil para sua equipe escolher uma em particular — e acertar de primeira.

Isso se dá não só pela desenvoltura e qualidade da plataforma em si, mas principalmente pela equipe que irá utilizar a ferramenta e para qual finalidade.

Algumas equipes precisam mais de ferramentas ágeis do que outras;

Existem empresas que trabalham em muitas áreas ao mesmo tempo e exigem diferentes tipos de gerenciamento;

Outras podem querer uma solução livre e gratuita, para equipes pequenas, enquanto outras precisam de soluções mais robustas e completas, capazes de atender equipes maiores.

Com isso em mente, vamos falar sobre duas das mais populares ferramentas de gerenciamento de projetos, a nível global: Jira e ClickUp.

Ambas são excelentes ferramentas, adoradas por sua capacidade de aumentar a produtividade da equipe enquanto aumentam a transparência e a colaboração entre os projetos.

Definitivamente, fazem por merecer o lugar e o prestígio que possuem. Mas, antes de fazer a sua escolha, existem alguns pontos que devem ser levados em consideração.

  • Como elas se comparam?
  • Quais são os benefícios de cada uma?
  • O que sua equipe deve saber sobre elas?
  • Qual delas é a melhor para te ajudar a atingir os resultados que você busca, da forma mais eficaz possível?

Essas são algumas das perguntas que vamos te ajudar a responder hoje.

O que as ferramentas têm em comum?

Antes de falarmos das diferenças, forças e fraquezas de cada uma, vamos começar pelo que elas têm em comum.

Tanto o Jira quanto o ClickUp podem ser usados para gerenciar projetos e tarefas, definir fluxos de trabalho e gerar relatório detalhados que o ajudarão a visualizar os dados de uma maneira muito conveniente.

É possível organizar e visualizar as tarefas através de quadros e backlogs bem estruturados.

Ambas ferramentas podem ser acessadas de diferentes dispositivos, inclusive via aplicativo mobile — tanto para Android, quanto para IOS.

Para ajudar em uma melhor organização da equipe, as duas ferramentas permitem controle por hierárquico de funções.

Assim, você pode liberar o acesso a algumas funções e atividades apenas para os membros da equipe que realmente devem ter acesso às informações de cada atividade.

E, claro, ambas as ferramentas possuem assistência e suporte em diferentes canais — chat, e-mail/ help desk , etc. —, para não deixar o usuário na mão sempre que precisar de alguma ajuda.

Afinal, quais são as principais diferenças entre Jira e ClickUp?

Como disse anteriormente, ambas as ferramentas são opções muito boas, eficientes e válidas para sua equipe.

Por isso, para que você possa fazer a melhor escolha, é muito importante observar as características que diferenciam cada uma delas.

Integração com ferramentas externas

No ambiente de trabalho atual — seja presencial, remoto ou híbrido —, é muito comum que os profissionais utilizem uma variedade de ferramentas e aplicações para tudo o que fazem.

Equipes diferentes podem exigir aplicações diferentes e geralmente têm suas razões para utilizá-las – seja para melhorar a produtividade ou simplesmente por hábito.

O Jira pode ser integrado com diversas ferramentas externas, para deixar a sua experiência ainda mais personalizada, atendendo de forma simples e prática as suas necessidades.

É possível acessar o Marketplace de aplicativos e integrações do Jira e adaptar a plataforma à sua forma de trabalhar.

Assim, mesmo se você estiver fazendo migração de ferramentas com a sua equipe, a curva de adaptação não será tão grande, graças a esse nível de customização do Jira.

Já o ClickUp procura seguir uma linha um pouco diferente, onde busca ser a plataforma mais completa possível. Desta forma, a ferramenta busca oferecer o maior número de funções possível, internamente.

Assim, o ClickUp se torna mais completo individualmente, mas acaba ficando com um nível de customização mais baixo e uma curva de aprendizado mais alta.

O grande número de funções pode acabar sobrecarregando os novos usuários, exigindo uma grande mudança na organização do trabalho no dia a dia.

Agile

O Jira oferece excelente suporte para a metodologia ágil. Não é atoa que ele é o #1 na escolha de equipes ágeis. O programa dá uma visão abrangente de todas as histórias de usuários e produz os relatórios necessários para muitos sprints.

Ela cobre uma ampla gama de tópicos de maneira concisa e bem organizada. Contém dezenas de modelos, relatórios e melhores práticas ágeis.

Os usuários podem separar os tickets em sprints e releases, assim como acompanhar a carga de trabalho e as tarefas da equipe.

Além disso, o Jira permite a personalização de histórias de usuários que facilitam a atribuição de prioridade e importância para as tarefas.

ClickUp também oferece bom suporte para metodologias ágeis, como Kanban e Scrum , por exemplo. Além de também acompanhar as cargas de trabalho e as tarefas da equipe mais de perto.

O suporte oferecido pelo ClickUp é mais apropriado para equipes que estão começando e não requerem muita personalização de fluxos de trabalho ou configuração técnica.

Jira vai mais longe em termos de suas características, tornando-o mais adequado para equipes com mais experiência ou para aquelas que procuram ter mais controle sobre seu fluxo de trabalho.

Flexibilidade de uso

Apesar de ser uma ferramenta especializada em atender a times ágeis de desenvolvimento de softwares — esse foi o foco na criação da ferramenta — o Jira pode ser facilmente adaptado para a rotina de equipes de diversos setores.

Além disso, há uma infinidade de plugins que podem ser personalizados para atender às necessidades de profissionais de diversas áreas.

ClickUp também tem uma interface expansiva que pode ser adaptada a muitos tipos de equipes. A plataforma permite que os usuários criem placas diferentes para vários processos, permitindo-lhes utilizar a mesma ferramenta, mas de maneiras diferentes.

Usabilidade

Nenhuma das ferramentas é muito complicada, mas existem algumas diferenças em termos da facilidade de uso da plataforma.

A Jira oferece uma interface clara e com visualizações simples que oferecem uma excelente visão geral do que precisa ser feito em um determinado momento.

As opções de navegação da plataforma não são complicadas, facilitando a aprendizagem e o uso diário das equipes.

Além disso, a Jira possui fluxos de trabalho intuitivos que são bem implementados na interface, evitando que os usuários se percam.

ClickUp também oferece uma interface intuitiva e permite um bom nível de personalização. Mas por ter muitas funções nativas, acaba sendo um pouco confuso para a maioria das equipes, tornando sua curva de aprendizado mais demorada.

Muitas funções acabam por nunca serem utilizadas por grande parte das equipes.

Qual é a melhor ferramenta para a sua equipe?

Esta é a pergunta que você deve fazer a si mesmo antes de decidir sobre uma ferramenta de gestão. Tenha em mente que Jira e ClickUp tomam caminhos um pouco diferentes para oferecer seus serviços e ambos são dignos de consideração.

Por isso, o primeiro ponto que você deve considerar é qual o objetivo que a sua equipe quer atingir com a ferramenta.

Além disso, é preciso considerar qual o tamanho e nível de experiência de sua equipe. É importante também levar em consideração qual o tamanho dos projetos que o seu time desenvolve.

Entender quais são as necessidades do seu time, analisar seu fluxo de trabalho e processos atuais a fim de descobrir se uma destas ferramentas pode beneficiar sua equipe tecnicamente.

Assim, você conseguirá um direcionamento inicial muito mais certeiro para escolher entre Jira ou ClickUp, para atender as necessidades reais da sua equipe e entregar os melhores resultados.

As duas melhores formas de escolher a ferramenta mais eficaz

A primeira forma de escolher a melhor ferramenta: teste.

Sim, é possível testar as duas ferramentas de forma simples já que as duas possuem planos gratuitos bastante completos, que te permitem utilizar muitas funções da plataforma e entender, na prática, qual delas funciona melhor para o seu time.

Claro que isso demanda um pouco mais de tempo e, mesmo testando as duas, é importante ter em mente que essa escolha vai ser mais baseada na preferência de uso da equipe.

Logo, a escolha feita desta primeira forma vai ter um viés muito maior de preferência de uso da equipe, do que características técnicas eficientes para atingir os objetivos de negócio.

A segunda forma de escolher a melhor ferramenta: Outsourcing de squads.

Uma opção muito prática e segura para escolher o melhor software de gerenciamento de projetos para a sua empresa e implementar de forma muito mais rápida e eficiente é contratar uma equipe externa especializada.

A contratação de um Squad — time — externo é um investimento que dá um retorno muito rápido quando comparado a outras opções, visto o tempo ganho e, até mesmo, o dinheiro economizado ao evitar erros antes que eles aconteçam.

O que só é possível por que você estará contando com uma equipe especializada e focada em fazer as melhores escolhas, levando em conta não apenas as preferências da equipe, mas também os objetivos de negócio.

Além, é claro, da conveniência de não ter que lidar com a burocracia na contratação ou treinamento de pessoal.

Se quiser entender mais sobre ferramentas de gestão e agile, você vai gostar muito da seleção de conteúdos que separamos para você. Para acessar, basta clicar AQUI.

Lá você vai encontrar muita informação sobre ferramentas e método ágil, além de outros conteúdos comparativos entre ferramentas, como Jira Vs Trello e Jira Vs Asana.

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O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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