Jira da Atlassian: o grande aliado da organização corporativa

Wagner Hörlle • March 8, 2021

Aprenda o que é e como usar a melhor ferramenta de gestão corporativa: O Jira da Atlassian.

Passado 2020, onde entendemos, de verdade, o real valor da tecnologia, a tendência é que nunca deixemos de inseri-la cada vez mais na nossa rotina. O home office é o melhor e maior exemplo de como estamos, hoje, quase que 100% amparados pela tecnologia. Desde atividades diárias de trabalho até reuniões e eventos online, a tecnologia nos permitiu realizar tudo que realizaríamos no escritório, só que em casa. 

Nos vimos na necessidade de utilizar ferramentas que auxiliassem o dia a dia remoto, pois existem certas ações que seriam muito mais simples se feitas presencialmente. A organização corporativa é um exemplo. 

A cobrança por um “ambiente” mais organizado se tornou essencial, principalmente, aos líderes, pois a comodidade de casa pode gerar o descuido, e o descuido de um pode desencadear o mal funcionamento da empresa. 

Por isso, para manter um controle maior de todas as áreas da empresa e das atividades, partindo das solicitações até a resolução, foi visto como necessário uma ferramenta que conseguisse juntar todos os setores. Esse é o Jira. 

Sobre o Jira 

Jira é um software, uma ferramenta, que permite uma maior organização empresarial, com monitoramento de tarefas, calendário, gerenciamento de projetos etc, na mesma plataforma. 

Equipes 

No Jira as equipes conseguem trabalhar diretamente e de forma integrada, aumentando a proatividade, diminuindo as distorções na comunicação corporativa. Dessa maneira, o Jira permite que as equipes trabalhem, interna e externamente, de forma mais organizada, ágil e colaborativa

Além de integrar as equipes, o Jira é facilitador da comunicação com o cliente, pois ele disponibiliza recursos de avaliação dos produtos entregues. Sendo assim, ambas as partes conseguem acompanhar o desenvolvimento dos projetos.

Funcionalidades do Jira 

Entre as principais funcionalidades do Jira, contamos com: versatilidade, relatórios e quadros interativos. O Jira é versátil pois é aceito em diversos meios, como celulares, desktops, tablets e notebooks. Os relatórios do Jira são extremamente detalhados, o que permite uma visão mais ampla a respeito de erros e acertos, periodicidade, funcionamento das equipes, entre outros. 

Os quadros interativos são divididos em dois tipos. O  Scrum   é para atividades mais básicas como eventos, tarefas, regras etc, tendo acesso aos prazos, funções e relatórios. O  Kanban   serve para impulsionar projetos maiores e que precisam de um pouco mais de atenção e produtividade. 

Além de facilitar a gestão de processos, também podendo ser integrados entre equipes, o Jira oferece visões de BI através dos relatórios, que são bem flexíveis. Isso dá aos gestores uma maior facilidade na tomada de decisões, mostrando onde ocorreu um ruído e por quê, aumentando a chance de solução de forma rápida e precisa. 

Os diferentes modelos do Jira 

O Jira conta com três diferentes modelos, para diferentes necessidades entre os times: Jira Service Desk, Jira Software e Jira Core, fora os aplicativos. Todos eles são diferentes entre si, em suas principais funções. 

Jira Service Desk 

O Jira Service Desk é ideal para quem precisa de algum tipo de interação com o cliente.

Ele oferece recursos como medidor de satisfação em cada etapa, feito em estrelas e comentários, solicitações com respostas diretas, acesso aos prazos, validação de solicitações do cliente, entre outros. 

Jira Software 

Este formato de Jira é ideal para quem precisa usar a metodologia ágil. Ele permite a movimentação de quadros, por exemplo. Além disso, conta com medição do tempo em cada etapa com controle de backlock, o que permite a identificação de demandas, mostrando onde estão paradas, estimativas, etc.

Permite a visualização do percentual de completude das tarefas: as pendências, as que já foram concluídas e as que ainda estão em andamento, e ainda data prevista para término da tarefa e release notes. 

E, claro, a variedade de tipos de relatórios: burndown, burnup, sprint, velocidade, entre outros. Isso permite a visualização de alcance de metas para cada equipe, ou do projeto por inteiro. 

Jira Core 

A ideia do Jira Core é gerenciar projetos mais objetivos, de início, meio e fim, e que envolvam várias pessoas. Ele garante um controle de tarefas e demandas, sem perder indicadores de tempo. 

Ele monitora detalhes e calcula o desempenho das equipes, para o maior progresso e funcionamento do projeto. O Jira Core disponibiliza os status das atividades e as estatísticas delas, o que está pronto ou não, por exemplo.

E oferecendo domínio maior do andamento do projeto, os relatórios oferecem visualizações de tempo, agrupamento, entrada e saída, e outros mais. 

Demais aplicativos do Jira da Atlassian 

O Jira conta, ainda, com aplicativos secundários dentro do próprio software, como o Jira Portfólio, ideal para gestores e executivos que precisam de mais informações e relatórios de projetos e equipes, e o Jira Align, que é um aplicativo relativamente novo, de estratégia de negócio e execução. Esses são apenas dois exemplos, existem outros mais. 

Licenciamento  

O licenciamento funciona de três formas: free, standard e premium. 

Free 

O free é grátis, mas tem limitações como número de agentes, armazenamento até 2BG, sem suporte para aplicação, sem logs de auditoria e gerenciamento de acesso.

Standard 

O Standard custa 20 dólares por usuário, por mês. Conta com 250GB de armazenamento e SLA com menor disponibilidade que o Premium. 

Premium 

Já o Premium é o valor de 40 dólares por usuário, por mês, e tem armazenamento ilimitado e suporte premium 24h. 

É possível integrar as versões do software, para melhor funcionamento da empresa e de acordo com as demandas e atividades de cada grupo. Por exemplo, dividir suas equipes em Core e Software, pois as funcionalidades deles funcionam melhor para cada tipo de serviço das equipes. 

Jira vs Trello 

É muito comum o uso de ferramentas de organização nas empresas. Mas quando se trata de funcionalidade, qual é melhor? 

O Trello não oferece os relatórios e gráficos de desempenho que o Jira oferece, por exemplo. 

Os dois contam com quadros interativos e visualização de cartões de demanda. Mas o Trello não permite tanta integração e informações, quanto o Jira. O Jira, inclusive, conta com um grande leque de marketplace.

O Trello é bem simples de se usar e entender, tem layout com fotos, o que fica visualmente mais agradável. 

Os Power Ups do Trello permitem que a ferramenta seja integrada com outras, como drive e calendário, por exemplo.

Então é ótimo se você é universitário, freelancer ou projetos de empresas que seja prioritário o checklist de tarefas, e não tanto os relatórios. 

O Jira é ideal para empresas que necessitam de mais informações de desempenho ou agilidade, por exemplo. Ele mostra o tempo de demandas, a trajetória dela, quanto tempo está estagnada em determinado setor, etc. 

Jira vs Asana 

O Asana tem limitações parecidas com as do Trello: não oferecem relatórios e gráficos de desempenho das equipes, não é tão personalizado como o Jira em questões de informações de tempo e necessidade das equipes, etc.

O Jira continua com o Marketplace disparado em relação ao Asana, o que facilita diversos processos e o dia a dia dos times e projetos. 

Porém, o Asana e o Jira podem ser integrados para o melhor funcionamento da empresa, diferente do Trello. 

Quem usa o Jira? 

O Jira é para aquelas empresas que têm um forte trabalho integrado entre as áreas e equipes. Quando um time depende diretamente de outro, mas possuem funções diferentes. 

O uso do Jira mantém a organização e a comunicação em dia e claras em seus quadros, onde ambas as equipes têm acesso e conseguem administrar melhor suas tarefas e demandas.
 

Equipes como marketing, financeiro, TI, entre outras, vêm facilidades maiores em seu dia a dia quando usado o Jira. 

Jira no Marketing 

Nos times de marketing, por exemplo, o Jira é visto como facilitador pois faz com que a gerência dos projetos de torne visualmente menos complicada e mais simples de ser feita. 

O Jira consegue que o gestor de marketing faça o acompanhamento de todas as fases, desde a inicial, até a conclusão do projeto, podendo limitar prazos e ver se eles estão sendo respeitados, status sobre as tarefas e os responsáveis por cada uma, entre outros. 

Além disso, todos os comentários, feedbacks, opiniões da própria equipe e do cliente, caso os quadros sejam integrados, são feitos diretamente no dashboard do projeto em questão, o que otimiza tempo de resolução de problemas e aumenta a rapidez em ajustes de possíveis erros. 

Com todas essas funções, o Jira entrega um relatório de aproveitamento, que mede o desempenho da equipe de marketing. Dessa maneira, o gestor consegue identificar melhor os problemas, onde eles estão começando, como estão e pode resolvê-los com maior precisão. 

Pode-se concluir, então, que o Jira é um software necessário para empresas que precisam de agilidade e maior controle de tarefas. Ele consegue aumentar a produtividade geral e entre equipes, fazendo uma análise mais detalhada de aptidão e progresso dos grupos e do andamento de projetos ou empresas.

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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