Gerenciamento de Mudanças com Jira Service Management

Wagner Hörlle • January 5, 2022

Entenda por que o Gerenciamento de Mudanças é tão importante e como o Jira pode te ajudar a implementá-lo de forma prática e eficiente.

Cada vez mais percebemos que, para sobreviver no mercado, acompanhar as mudanças é fundamental isso funciona tanto a nível estrutural, técnico, quanto organizacional.

Essas mudanças vêm não apenas em questões tecnológicas, mas também a nível organizacional e cultural.

Mas, ao mesmo passo em que o “vamos fazer assim por que sempre fizemos assim” não funciona, a mudança desgovernada e mal planejada pode ser catastrófica!

Então, como podemos encontrar um equilíbrio entre muita mudança e estagnação, e como a tecnologia pode ajudar?

Gerenciamento de Mudanças!

Apesar do que pode parecer, o Gerenciamento de Mudanças é simples de ser implementado — principalmente com o uso da ferramenta certa para isso.

First things first…

Neste post você vai entender:

  • O que é o Gerenciamento de Mudanças;
  • Por que ele é importante;
  • Quais os tipos de gerenciamento de mudanças;
  • Processos do gerenciamento;
  • A melhor ferramenta para te ajudar no Gerenciamento de Mudanças — o Jira Service Management .

Vamos lá!

Afinal, o que é Gerenciamento de Mudanças?

Gerenciamento de Mudanças é o processo de planejamento, implementação, monitoramento e controle de mudanças nas estruturas, processos, políticas ou sistemas organizacionais.

De forma geral, se trata de minimizar os riscos e maximizar o valor .

Qual o principal objetivo do Gerenciamento de Mudanças?

Assegurar que as mudanças sejam feitas de forma controlada e gerenciada.

Seu trabalho é ajudar todos na organização a abraçar a mudança, assegurar que as mudanças em uma organização sejam efetivamente implementadas e resultem em benefícios a longo prazo.

Por que o gerenciamento de mudanças de TI é tão importante?

Pela velocidade extremamente acelerada em que a tecnologia e o mercado mudam e evoluem, gerenciar a mudança pode parecer um trabalho infindável, para algo que vai acontecer — de uma forma ou de outra.

As empresas estão aproveitando a mudança para projetar novos modelos de negócios e adotar novas tecnologias para se manterem competitivas, permanecer à frente do jogo e crescer.

Mas, um crescimento desorganizado e desestruturado pode levar a empresa para um caminho completamente diferente.

As organizações que podem gerenciar mudanças de forma eficiente ganham grande vantagem competitiva no mercado.

Por outro lado, empresas que nem ao menos tentam acompanhar as mudanças se tornarão obsoletas, de acordo com a evolução da mudança do mercado, para atender melhor às necessidades do público e potencializar os processos de trabalho.

Tipos de mudança

A ITIL — Information Technology Infrastructure Library — separa as Mudanças em 3 tipos .

Mudança Padrão

Baixo risco — acontece de forma constante — geralmente são pré aprovadas.

Estes tipos de mudanças ocorrem com frequência e costumam seguir um método bem definido.

São mudanças que já passaram pelo processo de gerenciamento, onde foram definidos os riscos e foi aprovado um método de implementação .

Assim, não é necessário passar por todo o processo de gerenciamento novamente.

Exemplo de mudanças padrão:

  • Substituir uma peça defeituosa — como, por exemplo, um roteador — por outro, do mesmo modelo.

Mudança Comum

Não emergenciais — possuem algum grau de risco — sem processo de implementação pré aprovado.

São mudanças que costumam acontecer, mas sem frequência.

Como não possuem um processo definido de implementação, além de ter um possível grau de risco associado, elas passam por todo o processo de gerenciamento de mudanças.

Costumam ser feitas em busca de aumento de performance ou diminuição de gastos.

Exemplo de mudanças comuns:

  • Migrar para um novo Data Center ou  sistema de Service Management.

Mudança Emergencial

Acontecem de repente — geralmente proveniente de algum erro ou problema — precisam ser implementadas o mais rápido possível, para normalizar a operação.

Geralmente o risco de demorar a solucionar o problema é maior do que o risco de implementar uma solução rápida, ainda que provisória.

Costumam ser feitas para restabelecer o funcionamento de um sistema interno ou normalizar o serviço prestado a algum cliente.

Exemplo de mudanças emergenciais:

  • Lidar com uma falha no servidor, que tirou o sistema do ar.

Processo de Gerenciamento de Mudanças

O gerenciamento de mudanças está evoluindo, saindo dos métodos tradicionais com longas revisões e aprovações demoradas, para processos automatizados e colaborativos entre equipes de TI e de desenvolvimento.

Isso auxilia no aumento da agilidade e, ao mesmo tempo, equilibra os riscos para equipes ágeis e de alta velocidade.

Abaixo, você vai ver as 6 etapas da estrutura de base do processo de gestão de mudanças.

Seguir estas diretrizes irá auxiliar no aumento da agilidade no desenvolvimento do processo e na entrega de valor.

Solicitação

A pessoa que faz a solicitação de mudança é responsável por assegurar que ela seja iniciada e documentada adequadamente.

O ideal é que o solicitante reúna todas as informações necessárias antes de iniciar a solicitação.

Ela deve incluir:

  • A justificativa comercial para a mudança;
  • Os objetivos da mudança;
  • Os riscos associados à mudança;
  • Quem será impactado;
  • Qual será o impacto para eles;
  • Os custos financeiros potenciais.

O solicitante também deve observar se há qualquer outra mudança relacionada, que precise acontecer em harmonia a esta, bem como quaisquer dependências de outras mudanças.

Uma solicitação aprovada dará sinal verde para o desenvolvimento e a documentação do processo e do plano de implantação.

Revisão da solicitação

É aqui que o Gerente de Mudanças e outras partes interessadas analisarão o pedido, para garantir que ele esteja em conformidade com a política e cultura da empresa, bem como com quaisquer regulamentos ou normas relevantes.

Se tudo parecer bem, o Gerente de Mudanças aprovará o pedido e passará para o próximo passo.

Plano de mudança

O Plano de Mudança irá delinear os passos que precisam ser dados para implementar a mudança.

Este documento é criado pela equipe que realizará a implementação. Ele deve incluir:

  • Uma visão geral da mudança;
  • As medidas que precisam ser tomadas para implementar a mudança;
  • Quem será o responsável por cada etapa;
  • O tempo estimado para cada etapa;
  • Quaisquer riscos associados à mudança;
  • Como a equipe irá mitigar esses riscos.

Aprovação

O Gerente de Mudança deve rever e aprovar o Plano de Mudança antes de entrar na fase de implementação.

Esta aprovação significa que os riscos associados à mudança foram avaliados e que foram tomadas as medidas necessárias para mitigá-los.

Alinhar as partes interessadas o mais rápido possível com um início de gestão de mudanças.

É importante se certificar de que todas as equipes estão na mesma página, antes de prosseguir com a implementação da mudança.

Implementação da mudança

A equipe que criou o Plano de Mudança irá implementá-lo, seguindo as etapas delineadas no documento.

É aqui que as coisas podem começar a dar errado, se o Plano de Mudança não for seguido.

Uma vez implementada a mudança, é importante monitorá-la e controlá-la para garantir que está tendo o efeito desejado.

Fechamento da mudança

A mudança é encerrada uma vez que a implementação é bem sucedida.

Então  a equipe confirma que a mudança atende a todos os objetivos estabelecidos na solicitação.

Se algo der errado durante ou após a mudança, ela deve ser reaberta e revisada.

Uma vez implementada a mudança, o impacto da mudança sobre o negócio deve ser monitorado e comparado ao que era esperado, para entender se os objetivos com a mudança estão sendo atingidos.

E, claro, nada melhor para te ajudar a seguir cada etapa dessas, do que uma ferramenta robusta, mas que possua uma interface amigável, para te ajudar a documentar e ter fácil acesso a todas as informações, sempre que necessário.

Além de ajudar na tomada de decisões estratégicas capazes de potencializar cada vez mais os seus resultados.

Exatamente aí que entra o Jira Service Management.

Jira Service Management no Gerenciamento de Mudanças

Jira Service Management é a ferramenta perfeita para o Gerenciamento de Mudanças, pois ajuda você a:

  • Coletar dados e gerar relatórios completos , para ajudá-lo a compreender os resultados da mudança e tomar decisões estratégicas para melhorar ainda mais seus resultados;

  • Alinhar as partes interessadas o mais rápido possível, facilitando a comunicação entre o time e mesmo entre equipes diferentes ;
  • Gerenciar e controlar as mudanças durante a implementação, assegurando que todos os membros da equipe saibam o que estão fazendo e que o plano está funcionando.

  • Estruturar  fluxo de trabalho organizados e eficientes, que te ajudam a otimizar o tempo gasto em cada etapa, refletindo diretamente na melhora de seus resultados e capacidade de respostas rápidas às alterações, sempre que necessário.

  • Ficar de olho em como as mudanças impactam seu negócio, criando relatórios para medir seu desempenho em comparação com as expectativas.

Esses são alguns dos motivos que fazem o Jira ser considerado uma das ferramentas mais completas para te ajudar em todas as etapas do gerenciamento de mudanças.

Dê uma olhada em como a Jira Service Management pode aumentar seus resultados.

Além disso, Jira Service Management é uma ferramenta de Service Desk que lhe permite gerenciar incidentes, problemas , mudanças , ativos , configurações e conhecimento. Tudo em um só lugar.

Ele pode ser integrado a vários produtos Atlassian — como Jira Software, por exemplo — para criar uma plataforma única e completa, fornecendo todo o suporte necessário para otimizar a operação e os resultados da empresa.

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. 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Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. 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A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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