Conheça o Customer Service Management, a nova ferramenta da Atlassian

Romildo Burguez • September 2, 2025

Quando o telefone era o canal dominante de suporte, velocidade significava “tempo de espera menor”. Hoje, em uma era de chat, fóruns e IA conversacional, velocidade ganhou um novo componente: contexto. Clientes não querem apenas respostas rápidas; querem respostas certas, embasadas e personalizadas. Penando nisso, a Atlassian apresentou, no evento Team ’25, o Customer Service Management. Pensado para ser “AI-first”, ele aproveita o Teamwork Graph – que conecta dados de Jira, Confluence, Bitbucket e mais de 100 apps – para entregar ao analista tudo o que ele precisa saber antes mesmo de abrir o ticket


Nesse post, vamos falar das razões pelas quais o Customer Service Management vem sendo apontado como o maior salto da Atlassian em customer-centricity desde o próprio Jira Service Management. 


Continue a leitura para saber mais! 


O que é o Atlassian Customer Service Management 


Do anúncio ao beta fechado 

O Atlassian Customer Service Management foi anunciado em 9 de abril de 2025, entrando em beta fechado para clientes Cloud Premium e Enterprise. Construído em cima da fundação do Jira Service Management, ele herda processos ITIL, SLAs e automações sem exigir integrações externas – algo que, segundo a Atlassian, reduz semanas de implantação para dias. 


Diferencial AI-first 

O coração do produto é o Teamwork Graph, que captura “micro-ações” de todos os times – commits, páginas de Confluencedeploys, incidentes – e as transforma em contexto acionável. Alimentado por esse grafo, o Customer Service Management invoca agentes do Rovo, o companheiro de IA da Atlassian, para: 


  • Responder clientes em linguagem natural; 
  • Sugerir artigos ou gerar resumos de logs; 
  • Escalonar bugs criando issues no Jira Software. 


A Importância da Ferramenta 


A explosão da IA no atendimento 

Pesquisas apontam que, até o fim de 2025; 95% das interações de suporte serão mediadas por IA; 85% dos líderes de customer service planejam pilotar interfaces GenAI ainda este ano, pequenas e médias empresas têm visto ROI mais rápido em automação de atendimento do que grandes corporações graças ao baixo risco de adoção. 


Esse cenário torna crucial adotar soluções que combinem IA generativa com dados proprietários, exatamente a proposta do Atlassian Customer Service Management. 


Pressão por eficiência de custos 

A economia também pesa: clientes da Engie México relatam economizar US$ 67 mil por ano apenas migrando de ServiceNow para Jira Service Management Premium, sem IA. Com o Customer Service Management, a Atlassian projeta cortes de US$ 10 mi/ano em custos de suporte em grandes corporações. 


Arquitetura e componentes principais 


Teamwork Graph 

Ele funciona como um “cérebro organizacional”. Ao correlacionar quem fez o quê, em qual sistema e quando, oferece insights de dependências, ownership e histórico de mudanças – tudo exibido direto no ticket. 


Rovo e os agentes de IA 

O Rovo libera agentes prontos para: triagem, QA de respostas, extração de insights de feedback e criação de pull requests para correções. Ou equipes podem “treinar” novos agentes via linguagem natural, sem código. 


Portal omnichannel e widget embutido 

O Atlassian Customer Service Management entrega um Help Center personalizável, e-mail dedicado, APIs REST/GraphQL e um widget que pode ser embutido no produto SaaS – tudo sob a mesma fila e SLA. 


Automação sem código 

A camada de automation permite acionar transições por palavras-chave, alterar prioridades se o cliente VIP ficar sem resposta e até postar atualizações em Slack/Teams. 


Métricas e CSAT 

Pesquisas de satisfação são disparadas ao fechar o ticket; painéis prontos acompanham deflexão de chamadas, tempo-até-primeira-resposta e picos por componente. 


Benefícios estratégicos 


Redução de custos operacionais 

Empresas que migraram de pilhas fragmentadas para Jira Service Management relatam economia direta em licenciamento; ao adicionar o Atlassian Customer Service Management, o custo de IA é diluído, pois o Rovo será incluído gratuitamente na maioria dos planos, enquanto rivais cobram add-ons. 


Aceleração da resolução 

O uso combinado de contexto + agentes gerou queda de até 42% no tempo médio de resolução em pilotos internos da Atlassian. A literatura de mercado corrobora: organizações que adotam automação inteligente alcançam de 20% a 30% de redução no TTR. 


Elevação do CSAT (Índice de Satisfação do Cliente) 

Relatórios preliminares mostram ganhos de 6 pontos percentuais no CSAT após a adoção do Atlassian Customer Service Management, impulsionados por respostas mais completas e escalonamento mais rápido. 


Escalabilidade de dados e compliance 

Como o Teamwork Graph não exporta dados para provedores externos por padrão, empresas podem manter controle sobre informações sensíveis, requisito crítico em setores regulados. 


Passo a passo para adoção 

Piloto controlado: Ative o template Atlassian Customer Service Management para um subconjunto de clientes estratégicos e importe dados de forma incremental. 


Mapeamento de SLAs: Use o assistente de setup do Jira Service Management para definir calendários de suporte e metas por tier. 


Treinamento do Rovo: Alimente a base de conhecimento com FAQs e post-mortems; valide respostas em cenários reais. 


Governança: Estabeleça políticas de quem pode criar agentes, seguindo as boas práticas de permissão do Rovo. 


Medição contínua: Acompanhe indicadores de TTR, CSAT e taxa de deflexão; ajuste as filas com base nos dados. 


O futuro: voz, vídeo e “bring-your-own-LLM” 

Especialistas preveem que até 2028, 75% dos contact centers adotarão IA generativa, incluindo voice bots capazes de concluir vendas sem intervenção humana. A Atlassian sinalizou suporte a integração de agentes de voz e a possibilidade de usar modelos privados para dados sensíveis, além de incorporar recursos de vídeo após a compra da Loom. Essa visão coloca o Atlassian Customer Service Management como peça-chave para empresas que querem unificar conhecimento, conversação e automação em um só stack. 


Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo: 



Conclusão 

O Atlassian Customer Service Management não é apenas “mais um módulo” do Jira – é a materialização de três macrotendências: centralização de dados, IA generativa e colaboração interfuncional. Ao combinar o Teamwork Graph a agentes Rovo, ele entrega contexto profundo com respostas instantâneas, derrubando silos entre suporte, produto e engenharia. Para organizações que precisam equilibrar satisfação do cliente e controle de custos, o Atlassian Customer Service Management surge como uma alternativa robusta a plataformas tradicionais que ainda tratam IA como add-on. 


Em um mercado em que a automação de atendimento deve alcançar a quase totalidade das interações já em 2025, soluções que unificam experiência, dados e inteligência deixarão de ser vantagem competitiva para se tornarem requisito fundamental. E, nesse “novo padrão” de suporte, o Atlassian Customer Service Management coloca sua empresa um passo à frente — com menos esforço, menos licenças e muito mais valor entregue ao cliente. 


Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! 


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Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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