Como a nova navegação do Jira conecta produtividade, acessibilidade e consistência

July 8, 2025

A Atlassian reformulou a experiência do Jira Cloud, e, por extensão, de Confluence, Compass, Rovo e Atlassian Home – com o maior redesenho desde a migração total para SaaS. A nova interface substitui o antigo cabeçalho horizontal por uma barra lateral personalizável, enxuga o topo da tela, reorganiza completamente a Issue View e adota padrões rígidos de acessibilidade (WCAG 2.2). O objetivo é reduzir trajetos de clique, padronizar o visual entre produtos, abrir espaço para recursos de IA generativa e, acima de tudo, tornar o trabalho diário mais rápido e inclusivo. 


Nesse post vamos detalhar a nova navegação do Jira, mostrando como ela reduz trajetos de clique, alinha o visual em toda a suíte e estabelece a base para IA generativa, permitindo ganhos de produtividade, acessibilidade e governança. 


Continue a leitura para saber mais!



Visão Geral da Reformulação


Em 2024, a telemetria da Atlassian revelou que mais de 40% do tempo “perdido” pelos usuários estava ligado a jornadas de navegação entre projetos, issues e produtos. A empresa então definiu três metas para o redesign: 


Reduzir a distância: menos cliques, mais foco


Quando analisou os logs de uso de 2024, a equipe de produto descobriu que quase 40% do tempo improdutivo dos usuários acontecia em “viagens” entre projetos, issues e produtos. Os designers estabeleceram como meta cortar trajetos redundantes e deixar tudo a dois cliques de distância. Para isso: 


Barra lateral fixa e personalizável: A nova barra lateral reúne “Recentes”, “Favoritos” e “Projetos”, permitindo acesso imediato a epics, boards e filtros críticos sem abrir menus suspensos. 


Redução comprovada de cliques: Testes A/B durante o programa Early Access mostraram queda média de 18% na troca de projetos e 12% na criação de issues, economizando até 11 min por colaborador por semana em squads que alternam vários repositórios. 


Atalhos unificados e rolagem infinita: A visão de issue ganhou rolagem suave e botões de colapso, evitando a “scroll fatigue” que aparecia nos fóruns desde 2022. 


O resultado imediato é um Jira que “desaparece” e deixa o trabalho à vista, reduzindo o atrito cognitivo em tarefas repetitivas. 


Criar coerência visual: a mesma linguagem em toda a suíte


Antes da atualização, cada produto Atlassian carregava variações de cores, ícones e posicionamento de menus, o que prolongava a curva de aprendizado de novos usuários. Para alinhar a experiência: 


Atlassian Design System como base única: Jira, Confluence, Compass e Rovo agora compartilham a mesma tipografia, espaçamento e tokens de cor definidos no ADS. 


Refresh simultâneo em Confluence: O time de Confluence adotou a mesma barra lateral e atualizou ícones e componentes, garantindo que a transição entre produtos pareça natural. 


Componentes React compartilhados: A adoção de um kit de componentes único diminuiu retrabalho entre engenharias e eliminou layout shifts, melhorando em média 15% a taxa de frames por segundo em telas Full HD. 


Essa coerência reduz a necessidade de treinamento formal: quem aprende a navegar no Jira replica o comportamento, sem esforço, em Confluence ou Compass. 


Preparar terreno: fundação para IA generativa e extensões


O redesenho não mira apenas o presente; ele cria a infraestrutura visual e técnica para recursos de Atlassian Intelligence e futuras integrações Forge. Entre as ações-chave: 


Pontos de extensão na barra lateral: Novos módulos (jira:navigationBadge, uiModifications) permitem que apps exibam contadores em tempo real e links contextuais na própria navegação. 


Seções inteligentes em 2025 Q4: A Cloud Roadmap antecipa blocos gerados por IA que sugerem filtros ou dashboards baseados no comportamento do time. 


Camada semântica compartilhada: Unificar menus, hierarquias e atalhos cria o “grão fino” de metadados que os modelos de linguagem precisam para responder a comandos em linguagem natural, como “mostre bugs bloqueando o release X”. 


A navegação vertical é o pilar que sustenta automações, respostas conversacionais e alertas preditivos que chegam com Atlassian Intelligence, garantindo que todos os produtos falem a mesma língua de design e dados. 


Principais mudanças no layout


Barra lateral personalizável

A mudança mais marcante é a barra vertical fixa, que agrupa Para você, Recentes, Favoritos, Projetos e Apps. A hierarquia facilita o acesso a itens usados com frequência e libera pixels horizontais – ponto crítico para monitores ultrawide. Qualquer usuário pode esconder, renomear ou reordenar entradas em More > Customize Sidebar, com preferências salvas por dispositivo. 


Cabeçalho global minimalista e product switcher

O topo da tela agora exibe apenas quatro ícones (Create, Search, Notifications, Help) e, à esquerda, um seletor que alterna Jira, Confluence, Compass e Rovo sem recarregar a sessão. Isso eliminou layout shifts e aumentou em média 15% a taxa de FPS em telas Full HD, segundo benchmarks internos divulgados na comunidade. 


Issue View redesenhada

Campos passam a ser agrupados em blocos (“Details”, “People”, “Tracking”), que se expandem ou colapsam conforme a largura da tela. O infinite scroll na linha do tempo de comentários ameniza a antiga “scroll fatigue” relatada por administradores. Para equipes que usam dezenas de custom fields, o ganho de legibilidade é imediato.


Consistência entre boards e projetos

Boards Kanban, filas do Jira Service Management e mesmo páginas do Confluence agora herdam tipografia, espaçamento e ícones da nova barra lateral, reduzindo a curva de aprendizado ao alternar produtos. 

Impactos positivos para os usuários


Produtividade imediata


Testes A/B mostraram queda média de 18% nos cliques para alternar de projeto e de 12% para criar uma issue. Em squads que trocam de repositório várias vezes ao dia, isso significa cerca de 11 min/semana por colaborador. 


Descoberta e contexto


Seções Starred e Recent tornaram-se um hub automático de epics, boards e filtros críticos, dispensando buscas manuais. 


Inclusão e acessibilidade


O contraste mínimo 4,5:1, labels consistentes e navegação 100% via teclado atendem WCAG 2.2 AA, beneficiando pessoas com deficiência visual ou motora. 


Performance percebida


A remoção de menus suspensos complexos e o uso de componentes React compartilhados reduziram re-renders, melhorando a fluidez em telas grandes. 


Governança e extensibilidade


Novas APIs Forge (jira:uiModifications, router bridge) permitem inserir links corporativos na navegação ou exibir alertas em tempo real na barra lateral, sem quebrar consistência. 


Boas práticas para adoção


Comunique-se com antecedência: a Atlassian recomenda avisar times 30 dias antes do switch definitivo. 


Pilotos controlados: habilite grupos de teste para coletar feedback e ajustar favoritos corporativos. 


Atualize materiais de treinamento: vídeos e capturas precisam refletir a nova UI; o suporte oferece quadros comparativos. 


Revise apps do Marketplace e Forge: verifique módulos compatíveis (glance, content, adminPage). 


O que vem a seguir?


A Cloud Roadmap prevê, para o Q4 2025, seções inteligentes geradas pelo Atlassian Intelligence que sugerem filtros ou painéis com base no comportamento do time. Também está em desenvolvimento o ponto de extensão jira:navigationBadge, que exibirá contadores dinâmicos (por exemplo, incidentes críticos) diretamente na barra lateral. 


Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo:   



Conclusão


O novo Jira não é apenas um “facelift”. Ao atacar gargalos de navegação, acessibilidade e desempenho, a Atlassian entrega um ambiente unificado que reduz cliques, acelera respostas e prepara o terreno para recursos de IA. Para organizações que dependem de múltiplos produtos da suíte, o redesign diminui a curva de aprendizado e simplifica o change management. Com algumas horas de comunicação interna, revisão de materiais e ajuste de apps, o retorno em produtividade e bem-estar digital justifica plenamente a adoção da nova interface. 


Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! 


Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados


Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br

Fale com a CSP Tech

.

Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
Por Romildo Burguez 11 de dezembro de 2025
Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
Por Romildo Burguez 9 de dezembro de 2025
Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
Pessoa sorridente em um escritório iluminado com luz verde, olhando para um monitor de computador.
Por Romildo Burguez 27 de novembro de 2025
Entenda como decidir entre Lakehouse, DW ou híbrido para sua empresa, equilibrando custo, disponibilidade e latência sem comprometer sistemas críticos legados.
Por Guilherme Matos 26 de novembro de 2025
Conheça os novos recursos do Atlassian Service Collections e como eles transformam o Jira Service Management para operações modernas.
Uma mulher e um homem conversam em uma mesa em um espaço moderno com iluminação azul-esverdeada.
Por Romildo Burguez 25 de novembro de 2025
Descubra os seis blocos da plataforma enxuta que padronizam processos, reduzem riscos e liberam seu time para atuar em tarefas estratégicas com eficiência.
Por Guilherme Matos 24 de novembro de 2025
Descubra como usar a API do Jira para automatizar processos, integrar sistemas e aumentar a produtividade com consultoria Jira especializada.
Homem ajustando os óculos, iluminado por dados verdes, com expressão concentrada.
Por Romildo Burguez 20 de novembro de 2025
Saiba como aplicar 5 padrões práticos para reduzir falhas em integrações críticas, encurtar tempo de recuperação e garantir continuidade nas operações de TI.
Homem de terno e óculos, segurando um tablet, olhando para telas com dados. Sala escura,
Por Romildo Burguez 18 de novembro de 2025
Adote a governança enxuta com regras simples de acesso, glossário e linhagem para aumentar a confiança nos dados sem burocracia e acelerar decisões estratégicas.
Homem de blazer verde segurando um telefone com efeitos brilhantes em um ambiente de tecnologia.
Por Romildo Burguez 13 de novembro de 2025
Descubra como usar o Guard Detect para criar alertas inteligentes, reduzir ruídos, agir rapidamente em riscos e integrar segurança ao fluxo diário da operação.