Você conhece a Microsoft Power Platform?

Wagner Hörlle • June 16, 2021

A Power Platform é o termo usado pela Microsoft para um conjunto de quatro aplicações da empresa: o Power BI , o Power Apps, o Power Automate (anteriormente conhecido como Microsoft Flow) e o mais recentemente incluído, o Power Virtual Agents .

As empresas, mais do que nunca, estão percebendo as vantagens em abraçar o valor de usar dados para gerir os resultados de seus negócios. Inicialmente, elas adotaram a nuvem para armazenar grandes quantidades de dados e se tornarem mais eficientes em utilizar dados e sinais vindos de inúmeras fontes como tráfego web, redes sociais e sistemas de gestão empresarial.

Mas ainda sentem dificuldades na etapa posterior a coleta e armazenamento de dados. Como trabalhar esses dados de forma mais eficiente? E principalmente, de uma forma que permita que todos os funcionários, independentemente de suas habilidades técnicas, consigam fazer com que essas informações gerem um impacto empresarial? Para responder essas perguntas surgiu a Power Platform . Um conjunto de ferramentas que permite que seus usuários conduzam seus negócios através de três ações básicas: Analisar, Agir e Automatizar.  

A Power Platform tem sua base formada no reconhecimento de que os dados estão em constante crescimento e de que empresas que assimilam seus dados para terem novas ideias e que as usam para conduzir um negócio inteligente, tem maiores chances de se destacar em suas áreas.

A Microsoft entendeu também, que não existem programadores, cientistas de dados e profissionais de tecnologia suficientes para todas as empresas e os que existem não estão disponíveis facilmente. Nessa perspectiva, se mostrava urgente que houvesse uma plataforma que não fosse somente para experts de tecnologia, mas sim para milhares de trabalhadores que enxergam oportunidades de criar algo melhor do que aquilo que já existe, mas que nunca tiveram a oportunidade e o poder para mudar a situação.

Passando o poder de “Analisar, Agir e Automatizar” para as mãos daqueles que conhecem o negócio melhor e exercem sua função todos os dias, criam-se possibilidades e oportunidades altamente transformadoras que antes pareciam inimagináveis. Em sua essência esse modelo possibilita a autonomia dos funcionários. 

O ciclo dos 3 As do Microsoft Power Platform:

1. Análise de Dados

A análise de dados consiste em analisar os registros do seu negócio. Esses registros permitem reconhecer padrões e tendências que facilitam a identificação do comportamento do consumidor, apontam possíveis gargalos nos processos de negócios e permitem realizar uma projeção mais exata dos custos financeiros do negócio, possibilitando a otimização dos gastos e, com isso, dos lucros da empresa.

Dentro do Power Platform a análise de dados é realizada através do Power BI, uma ferramenta de Bussiness Intelligence que facilita a conexão, análise e compreensão dos dados que comandam seu negócio, onde quer que estejam esses dados. Ele ajuda você a transformar dados de várias fontes em painéis interativos e relatórios inteligíveis, além de fornecer vários conectores de software e serviços.

O Power BI é popularmente usado para três etapas e responde de forma muito satisfatória a cada uma delas.

Integração de dados: cada organização trabalha com dados provenientes de vários recursos que podem estar em diferentes formatos de dados. Os dados devem podem ser extraídos de vários recursos, de diferentes servidores da web ou fontes de dados. Essas informações são integradas em um estilo convencional em uma área de preparação usual;

Processamento de dados: nesta fase, os dados incorporados ainda não estão preparados para visualização, pois requerem processamento. Esses dados são previamente processados. Nesse momento, valores repetitivos ou ausentes certamente serão removidos. As diretrizes de negócios precisam ser aplicadas aos dados após eles já terem passados por uma triagem.

Apresentação de dados: depois que os dados são compactados e processados, eles podem ser visualizados melhor com o uso de várias visualizações que o Power BI tem para fornecer. O uso de painéis e relatórios ajuda a representar os dados com facilidade. Este relatório visual ajuda os usuários finais de negócios a fazerem escolhas de serviço com base nos entendimentos.

Além disso, o Power BI oferece: atualizações do painel em tempo real, conexões seguras e confiáveis ​​para suas fontes de dados na nuvem ou no local, implantação rápida, configuração híbrida e um ambiente seguro e a expedição de dados usando consulta de linguagem natural.

2. Automação de processos

Todo departamento de uma empresa possui tarefas repetitivas e “sem valor” que podem ser automatizadas. Se pensarmos no setor de Marketing Digital, por exemplo. Essa equipe tem entre suas tarefas, a de acompanhar as menções à marca nas redes sociais para identificar leads que possam ser passados ao time de vendas. Com a automação de processos, é possível criar um fluxo para que sempre que um usuário de redes sociais fizer referência a sua empresa, um lead seja adicionado automaticamente à ferramenta de automação de marketing e ao mailing para disparo de e-mails.

O Power Automate é o pilar de automação de processos da Power Platform. Se antes, para automatizar um fluxo, o gestor ou o analista de marketing deveria recorrer à TI e aguardar que sua solicitação fosse atendida por um profissional da área, o Power Automate permite que esse mesmo profissional desenvolva um código que faça a integração entre as ferramentas, sem nenhum ou quase nenhum conhecimento técnico.

Ao automatizar fluxos de trabalhos o Power Automate permite o aumento da produtividade da empresa ao realizar mais tarefas , fornecendo a todos a capacidade de automatizar processos organizacionais. Existem diferentes tipos de fluxos de trabalho que você pode criar com o Microsoft Power Automate:

Automatizado : um fluxo de trabalho automatizado executa uma ou mais tarefas automaticamente, uma vez que é disparado por um evento.

Botão: um fluxo de trabalho de botão executa uma ou mais tarefas com apenas um toque de botão, uma vez que foi acionado por um evento. 

Programado: um fluxo de trabalho agendado executa uma ou mais tarefas de acordo com uma agenda. 

Processo de negócios : fluxos de trabalho de processos de negócios são representações de seus processos e normalmente consistem em estágios e etapas dentro de cada estágio. Você pode ver em qual estágio estão e quais etapas você precisa concluir antes de prosseguir para dar o próximo passo. Quando combinados com outros processos e personalizações, eles podem economizar tempo, reduzir custos de treinamento e aumentar a adoção do usuário.

3. Desenvolvimento de aplicativos

O Power Apps permite que qualquer um crie uma rede e aplicativos móveis sem escrever códigos. Ele tira das costas da TI a responsabilidade por desenvolver e criar soluções que atendam às mais variadas necessidades dos diferentes departamentos de uma empresa.  A metodologia usada é a de no-code, que permite que um software seja totalmente personalizado com uma quantidade “baixa” (mínima) de programação, levando o conceito de baixo código a outro nível, permitindo que qualquer pessoa adapte um aplicativo às suas necessidades sem nenhum conhecimento de programação. E a metodologia de low-code, que por mais que exija algum conhecimento de codificação, o trabalho é realizado de forma mais rápida e barata.

A conexão natural entre Power BI e Power Apps faz com que os insights sejam dados para todos os profissionais sem esforço, atendendo às necessidades de cada um e aumentando sua produtividade . Assim como o Power BI, o Power Apps conecta centenas de sistemas e bases de dados. Os dados obtidos no Power Apps podem retornar para o Power BI, o que cria um ciclo de melhoramento contínuo

Além disso, Power Apps possui desenvolvimento simplificado pois todos os elementos necessários já estão disponíveis na plataforma; conexão de dados sem esforço; integração embutida do Office 365; prontidão móvel e eficiência de custos.

A Power Platform possui também o Power Virtual Agents , que permite que você crie respostas através de inteligência artificial, você facilmente consegue criar chatbots para interagir em conversas com seus clientes e funcionários, sem a necessidade de código.

Em resumo, a verdade é que a Microsoft Power Platform revolucionou o mercado possibilitando que as empresas avancem nos seus projetos de transformação digital . Ela possui uma interface simples e intuitiva , que permite que o usuário crie um fluxo de trabalho automatizado, disparado a partir dos insights do Power BI que são obtidos através dos dados conseguidos pelo Power Apps e integrados com qualquer um dos sistemas suportados pelo Power Platform. Um fluxo realizado 100% na nuvem, gerenciado e assegurado inteiramente pela Microsoft.

O Power BI, Power Apps, Power Automate e Power Virtual Agents, cada um representa individualmente soluções da melhor qualidade, mas sua combinação com o Power Platform é algo sem comparações e surpreendentemente revolucionário para os clientes.

O melhor caminho para obter o máximo valor da Power Platform, ou de qualquer aplicativo do pacote Office 365, é entender o caso de uso e, em seguida, se certificar de que as ferramentas e as pessoas certas estejam disponíveis. Com a Power Platform, todos em sua organização podem acelerar a inovação e as percepções, economizar tempo e esforço significativos e simplificar os processos.

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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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