Tudo que você precisa saber sobre Power Platform está aqui!  

Juliana Silva • April 1, 2024

O que é Power Platform  

A Power Platform é uma coleção de ferramentas de software desenvolvidas pela Microsoft que permite às organizações criar soluções personalizadas para atender às suas necessidades específicas de negócios. Ela é composta por quatro principais componentes: 

Power BI: O Power BI é uma ferramenta de análise de dados e geração de relatórios que permite às organizações visualizar e compartilhar insights a partir de seus dados. Ele oferece recursos avançados de visualização de dados, análise interativa e integração com uma variedade de fontes de dados. 

Power Apps: O Power Apps é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos de baixo código que permite criar rapidamente aplicativos personalizados para atender às necessidades específicas de negócios. Com o Power Apps, os usuários podem criar aplicativos web e móveis sem a necessidade de habilidades de programação avançadas. 

Power Automate: O Power Automate (anteriormente conhecido como Microsoft Flow) é uma ferramenta de automação de fluxo de trabalho que permite automatizar tarefas repetitivas e simplificar processos de negócios. Ele permite criar fluxos de trabalho automatizados que integram serviços e aplicativos em toda a organização. 

Power Virtual Agents: O Power Virtual Agents é uma plataforma de criação de chatbots que permite às organizações criar e implantar chatbots de forma rápida e fácil, sem a necessidade de habilidades de codificação. Os chatbots podem ser usados para fornecer suporte ao cliente, automatizar processos e interagir com os usuários em vários canais. 

A Power Platform é projetada para capacitar os usuários de negócios a criar e implantar soluções personalizadas que atendam às suas necessidades específicas, sem depender exclusivamente de equipes de TI ou desenvolvedores profissionais. Com suas ferramentas de baixo código, integração com serviços da Microsoft e capacidade de automatização, a Power Platform permite às organizações impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e obter insights acionáveis a partir de seus dados. 

Suas funcionalidades   

As empresas geralmente buscam a Power Platform por uma variedade de motivos, cada um atendendo às suas necessidades específicas. Aqui estão alguns dos aspectos mais procurados sobre a Power Platform: 

Soluções de Baixo Código: As empresas estão interessadas na capacidade da Power Platform de permitir o desenvolvimento de aplicativos personalizados e soluções de automação de processos sem a necessidade de habilidades de programação avançadas. Isso permite que usuários de negócios criem rapidamente aplicativos e fluxos de trabalho que atendam às suas necessidades específicas. 

Análise de Dados Avançada: Com o Power BI integrado à Power Platform, as empresas podem obter insights acionáveis a partir de seus dados de forma rápida e eficiente. Isso permite uma análise avançada de dados e a criação de relatórios interativos e visualizações para suportar a tomada de decisões informadas. 

Automatização de Processos: A Power Platform oferece o Power Automate, uma ferramenta de automação de fluxo de trabalho que permite automatizar processos manuais e repetitivos. As empresas podem usar o Power Automate para simplificar tarefas, acelerar fluxos de trabalho e melhorar a eficiência operacional. 

Integração com Serviços Microsoft e Terceiros: A integração da Power Platform com outros serviços e aplicativos da Microsoft, como SharePoint, Teams, Dynamics 365 e Azure, oferece às empresas a capacidade de criar soluções abrangentes e integradas que atendam às suas necessidades de negócios. Além disso, a Power Platform pode se integrar a uma variedade de aplicativos de terceiros para ampliar ainda mais suas funcionalidades. 

Flexibilidade e Escalabilidade: A Power Platform oferece opções flexíveis de implantação, desde o Power BI Desktop para desenvolvimento local até o Power BI Premium para implantações corporativas em grande escala. Isso permite que as empresas dimensionem sua implementação da Power Platform de acordo com suas necessidades específicas e cresçam à medida que sua organização evolui. 

Governança e Segurança: A Power Platform oferece recursos avançados de governança e segurança para proteger dados confidenciais e garantir conformidade com regulamentações de privacidade. Isso inclui controle de acesso granular, autenticação multifator, criptografia de dados e monitoramento de atividades. 

Funcionalidades de cada ferramenta:   

Power BI:  

Análise de Dados: Capacidade de conectar e importar dados de diversas fontes, realizar transformações de dados e criar modelos de dados para análise. 

Visualizações Interativas : Criação de relatórios personalizados e visualizações interativas para compartilhar insights de dados de forma eficaz. 

Publicação e Compartilhamento : Publicação de relatórios e painéis na nuvem para compartilhamento com colegas de trabalho e stakeholders. 

Power Apps:  

Desenvolvimento de Aplicativos de Baixo Código : Criação rápida de aplicativos personalizados usando uma interface de arrastar e soltar e sem a necessidade de habilidades de programação avançadas. 

Integração com Dados : Conexão com uma variedade de fontes de dados, como SharePoint, SQL Server, Excel, entre outros, para alimentar os aplicativos com informações relevantes. 

Implantação em Diversas Plataformas : Implantação de aplicativos em dispositivos móveis, web e em diferentes sistemas operacionais. 

Power Automate:  

Automação de Fluxo de Trabalho : Criação de fluxos de trabalho automatizados para simplificar processos manuais e repetitivos. 

Integração com Serviços e Aplicativos: Integração com uma variedade de serviços e aplicativos, permitindo que os fluxos de trabalho interajam com outras ferramentas e sistemas. 

Notificações e Alertas : Envio de notificações e alertas automatizados por e-mail, mensagens de texto ou outros canais de comunicação. 

Power Virtual Agents:  

Criação de Chatbots : Criação e implantação de chatbots de forma rápida e fácil, sem a necessidade de habilidades de codificação. 

Integração com Sistemas : Integração com sistemas internos e externos para fornecer respostas precisas e relevantes aos usuários. 

Análise e Melhoria Contínua : Análise do desempenho dos chatbots e refinamento contínuo com base no feedback dos usuários. 

Para que serve   

O Power Platform da Microsoft serve como uma solução abrangente para capacitar as organizações a desenvolver aplicativos personalizados, analisar dados de forma eficaz e automatizar processos de negócios. Aqui estão os principais objetivos e usos do Power Platform: 

Desenvolvimento de Aplicativos Personalizados: O Power Platform permite que as organizações criem aplicativos personalizados para atender às suas necessidades específicas de negócios. Com o Power Apps, os usuários podem desenvolver aplicativos de baixo código sem a necessidade de habilidades de programação avançadas, agilizando o processo de desenvolvimento e permitindo que os aplicativos sejam criados e implantados mais rapidamente. 

Análise de Dados e Geração de Relatórios: O Power Platform oferece o Power BI, uma ferramenta poderosa de análise de dados e geração de relatórios que permite às organizações visualizar e compartilhar insights a partir de seus dados. Com o Power BI, os usuários podem criar relatórios personalizados, visualizações interativas e painéis dinâmicos para obter insights acionáveis e tomar decisões informadas. 

Automação de Processos e Fluxos de Trabalho: O Power Platform inclui o Power Automate, uma ferramenta de automação de fluxo de trabalho que permite às organizações automatizar tarefas manuais e simplificar processos de negócios. Com o Power Automate, os usuários podem criar fluxos de trabalho automatizados que integram serviços e aplicativos em toda a organização, aumentando a eficiência operacional e reduzindo erros humanos. 

Criação de Chatbots: O Power Platform oferece o Power Virtual Agents, uma plataforma de criação de chatbots que permite às organizações criar e implantar chatbots de forma rápida e fácil. Os chatbots podem ser usados para fornecer suporte ao cliente, automatizar processos e interagir com os usuários em vários canais, melhorando a experiência do cliente e aumentando a eficiência operacional. 

O Power Platform serve como uma solução abrangente para capacitar as organizações a transformar dados em insights acionáveis, desenvolver aplicativos personalizados e automatizar processos de negócios. Ao permitir que os usuários de negócios criem e implantem rapidamente soluções que atendam às suas necessidades específicas, o Power Platform ajuda as organizações a impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e alcançar o sucesso nos negócios. 

Curiosidades   

Além de todas essas funções, o Power Platform possui algumas curiosidades interessantes que fazem da plataforma ainda mais útil. Umas das curiosidades é a capacidade de criar chatbots . A plataforma não só auxilia, mas também tem recursos para criar do zero, o que é extremamente eficiente e eficaz.  

A capacidade de compartilhar informações, traz flexibilidade para realizar eventos, criar grupos de usuários locais, entre outras. Essa comunidade é uma fonte valiosa de suporte e inspiração para os usuários da plataforma.  

Como foi dito antes, a integração com ferramentas, garante otimizar processos de trabalhos e facilitar projetos complexos, pois a essas soluções integradas atendem as necessidades de uma organização.  

Para você que deseja adquirir mais conhecimento sobre o Power Platform, a plataforma oferece treinamentos e certificações. Essa função permite que profissionais possam demonstrar suas habilidades em criar aplicativos, análise de dados, e automação de processos.  

Ainda com todas essas informações, a Power Paltform tem como sua ferramenta essencial, o Power BI . Que integra e complementa a plataforma, mostrando que os benefícios de garantir esses serviços são inúmeros.  

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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