Entenda o que são os 5 Vs do Big Data e como utilizá-los para otimizar os seus resultados

Jéssica Campos • April 12, 2022

A partir do uso do Big Data podem ser identificados padrões, tendências e associações , especialmente relacionadas às interações entre pessoas, lugares e coisas.

Em outras palavras, a análise de Big Data pode ser usada para monitorar o comportamento do consumidor, prever tendências de mercado e identificar novas oportunidades de negócios e parcerias.

Quando o Big Data é bem utilizado, ele é a mina de ouro para que as decisões estratégicas sejam desenhadas de forma muito mais assertiva!

Além de ser uma das formas mais efetivas e seguras para aumentar a eficiência e reduzir os custos.

Os primeiros passos para que você compreenda e comece a utilizar essa ferramenta de forma realmente eficiente, é entendendo os 5 Vs do Big Data , que são:

  1. V olume
  2. V elocity — Velocidade
  3. V ariety — Variedade
  4. V eracity — Veracidade
  5. V alue — Valor

No post de hoje vamos falar mais a fundo sobre cada um dos 5Vs,  como eles funcionam e como você pode utilizar Big Data para ter resultados ainda melhores!

Vamos lá!

Os 5 Vs do Big Data

Volume

O Big Data é, sobretudo, caracterizado pelo seu grande volume de dados.

Os dados podem estar em diversos formatos, como texto, números, imagens ou vídeos.

Eles são gerados a cada segundo por meio de nossas interações na internet, nas redes sociais, no trabalho, em casa etc.

Segundo pesquisa da Domo , até julho de 2021, mais de 5.17 bilhões de pessoas já tinham acesso à internet no mundo todo — mais de 65% da população mundial.

Para ter uma ideia um pouco mais clara do que isso representa, veja abaixo alguns outros dados apresentados na mesma pesquisa:

A cada 1 minuto:

65 mil fotos são publicadas no Instagram

5.7 milhões de pesquisas são feitas no Google

+ de US$ 283.000,00 são gastos na Amazon

575 mil posts são feitos no Twitter

Esses são apenas 4 das milhões de plataformas que estão gerando dados na internet, a todo o tempo!

Como consequência, o Big Data cresce a uma velocidade inimaginável, gerando um volume absurdo de informações que, se bem utilizadas, podem levar os seus resultados a patamares incríveis.

Velocity — Velocidade

Não é apenas o volume de dados que é grande… isso tudo acontece e é registrado em uma velocidade absurdamente alta.

Isso significa que os dados estão em constante movimento e mutação, o que pode tornar a análise dos mesmos muito mais complexa — mas também, muito mais valiosa.

Como tudo acontece em tempo real, é como se você tivesse em mãos a possibilidade de ler a mente de seu cliente. 

Você pode estar ciente das suas necessidades, desejos e intenções em tempo real, o que vai te permitir tomar decisões de forma muito mais acertadas.

Variety — Variedade

Os dados são gerados de diversas formas e em diversos lugares, por meio das interações nas mais diversas plataformas.

Isso significa que os dados estão disponíveis em uma grande variedade de formatos, incluindo texto, números, imagens e vídeos.

Além da variedade de formatos, também há uma grande variedade de fontes de dados.

Os dados podem ser gerados por meio das interações nas redes sociais, das compras realizadas em e-commerce, das pesquisas na internet, dos acessos a sites e blogs, dos dados do GPS, entre outras fontes.

Veracity — Veracidade

Uma das maiores preocupações com Big Data é a veracidade dos dados.

Como os dados são gerados de forma automática, há o risco de que existam erros e/ou informações incorretas.

Isso pode levar a consequências muito graves, como a tomada de decisões erradas.

Por isso, é tão importante que os dados sejam bem tratados e analisados, de forma a garantir que as informações sejam o mais precisas possível.

Value — Valor

Por fim, Big Data também é caracterizado pelo seu grande potencial de geração de valor.

Os dados são extremamente valiosos, pois podem ser usados para otimizar processos, reduzir custos, aumentar a eficiência, melhorar a produtividade etc.

Além disso, os dados podem ser usados para criar novos produtos e serviços, o que pode gerar uma grande vantagem competitiva.

Como começar a utilizar o Big Data na sua empresa?

Como você pode ver nesta publicação do google developers , um bom processo de análise do Big Data abrange não apenas aspectos técnicos, mas também deve ter processos bem definidos e ser desenvolvido uma boa mentalidade voltada para a análise.

Apesar do que pode parecer, por ser um conceito um tanto abstrato, a preparação da empresa para que o Big Data comece a ser usado de maneira correta não é uma tarefa tão complexa.

— Mas também é importante que ela não seja subestimada!

Existem 5 passos que podem te ajudar a iniciar a sua preparação de forma prática e mais simples! Veja abaixo:

Essas etapas funcionam como um direcionamento, não uma regra!

Você pode — e deve — adaptar cada uma dessas sugestões para a sua realidade.

Sem dúvidas, é muito mais simples seguir um caminho já validado — pelo menos no início. Então, quando já souber os passos iniciais bem, é possível fazer adaptações e ajustes com muito mais clareza.

Tenha a Data Quality sempre em foco!

Ter uma enorme quantidade de dados não é o mais importante. Como você já pode ver nos Vs de Valor e Veracidade dos dados, a qualidade importa — e muito!

De forma bem prática, o campo de atenção a este ponto se chama justamente Data Quality — qualidade de dados.

A importância dessa questão é óbvia e muito simples de ser compreendida, mas saber Como avaliar a qualidade dos dados que você tem ou Como Aplicar o Data Quality pode não ser uma tarefa assim tão lógica…

Existem 6 pontos que servem de parâmetro básico para a avaliação dos dados.

São eles:

  • Precisão;
  • Completude;
  • Consistência;
  • Validade;
  • Exclusividade;
  • Oportunidade.

Já para a aplicação do Data Quality , existem vários métodos diferentes — e válidos —, por isso, é importante que você utilize e teste qual mais se encaixa na sua realidade.

Mas, aqui vai um bom norte em apenas 4 etapas para te ajudar nos primeiros passos dessa aplicação:

  1. Determine quais dados são realmente essenciais para atingir as metas que você busca.
  2. Faça uma limpeza detalhada dos dados coletados.
  3. Com os dados essenciais identificados e limpos, faça o refinamento destes dados, identificando exatamente como eles se encaixam em cada uma das estratégias e metas que você tem.
  4. Sempre mantenha  um registro detalhado da eficácia e da qualidade dos dados já selecionados para, a partir destes, desenhar novas metas e objetivos com maior clareza e segurança.

Quer entender melhor o que é data Quality e quais os seus benefícios diretos? Então é só clicar Aqui para acessar o conteúdo completo !

Como o Big Data pode alavancar os resultados?

Existem diversas vantagens que ele pode oferecer, mas aqui vamos destacar as 5 principais áreas que têm se beneficiado diretamente com as otimizações proporcionadas por  um Big Data Analytics eficiente.

Com a análise de diversos dados, é possível ter uma base sólida para tomar decisões que reduzam ou até mesmo eliminem riscos.

Isso pode ser muito útil em setores que lidam com questões financeiras, mas também é aplicável a outras áreas.

A análise de Big Data também é uma grande aliada da inovação. Isso porque, com ela, é possível identificar padrões e, assim, criar soluções mais eficientes para problemas que ainda não foram solucionados.

Além disso, a inovação também pode surgir a partir da criação de novos produtos e serviços, com base nas demandas identificadas pelas análises. Com a análise de Big Data, é possível identificar lacunas de mercado que podem ser exploradas pelas suas empresas.

Isso significa que você pode oferecer produtos e serviços para um nicho que ainda não está sendo atendido pelo mercado.

  • Otimização de processos

A análise de Big Data também pode ser muito útil para otimizar processos. Com ela, é possível identificar gargalos nos processos e, assim, tomar as medidas necessárias para melhorar a eficiência.

Além disso, a otimização de processos pode gerar economia de custos, já que é  possível eliminar etapas desnecessárias e otimizar  o uso de recursos.

A análise de Big Data também pode ser muito útil para melhorar a experiência do cliente.

Isso porque, com ela, é possível identificar o que os clientes querem e, assim, oferecer produtos e serviços mais personalizados.

Além disso, também é possível analisar o que os clientes não estão gostando e trabalhar para melhorar a experiência com a sua marca.

Por fim, mas não menos importante, a análise Big Data também pode auxiliar e trazer um nível de segurança muito maior na tomada de decisões.

Isso por que, antes de tomar qualquer decisão, você pode analisar os resultados esperados e, assim, diminuir o risco de erros.

Além disso, esse tipo de análise também permite que você compare diferentes cenários e escolha aquele que oferece os melhores resultados para a sua empresa — o que pode ser decisivo para o sucesso dos seus negócios. Quer descobrir mais detalhes sobre como a análise do Big Data pode alavancar a sua empresa ? Basta clicar aqui para acessar o conteúdo completo sobre Big Data Analytics.

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. 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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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