O papel de um parceiro de tecnologia na transformação digital 

Romildo Junior • June 9, 2025

A expressão “transformação digital” já não é vista como uma tendência: tornou-se pré-requisito de sobrevivência. O mercado de soluções para transformação digital ultrapassa US$ 900 bilhões e deve chegar a US$ 3,9 trilhão até 2027, num crescimento anual composto de 23,9% . Ainda assim, estudos mostram que algo entre 70% e 95% dos programas falham em gerar valor tangível ao negócio. Não é por falta de tecnologia, visto que a cada mês surgem novas plataformas de IA generativa , nuvem , low-code e automação . Na maioria dos casos, o obstáculo está na capacidade de conectar essas tecnologias a processos centrais, cultura organizacional e métricas de negócio.  

Em 2025, 89% dos executivos afirmam ter conduzido pelo menos uma iniciativa de transformação digital nos últimos dois anos, mas apenas 35% dizem que estas iniciativas atingiram plenamente os objetivos definidos — um hiato que custa bilhões em investimentos desperdiçados e ameaça a vantagem competitiva das empresas. Por trás desse contraste está, quase sempre, a ausência de um parceiro de tecnologia capaz de transformar visão estratégica em execução disciplinada, modernizar sistemas legados sem interromper a operação e transferir conhecimento para o time interno.  

Nesse post vamos falar do papel da uma empresa parceira de tecnologia na jornada de transformação digital, explorando desde as primeiras discussões de negócio até a medição efetiva de ROI, e mostra como ela pode fazer a diferença. 

Continue a leitura e saiba mais! 

O que mudou na transformação digital  

Do suporte à co-criação de valor  

O Gartner observa que as áreas de TI deixaram de ser meros provedores de serviço para se tornarem ativos centrais na estratégia corporativa, integrando-se às decisões de produto, modelo de negócio e experiência do cliente. Esse reposicionamento cria um vácuo de competências – desde arquitetura de dados até governança, DevSecOps e ciência de dados – que dificilmente pode ser preenchido apenas com contratações internas, sobretudo em empresas cujo core histórico não é tecnologia. 

Fator tempo e a pressão por resultados  

A explosão de dados, IA generativa e novos canais digitais reduziu a janela competitiva: clientes esperam jornadas fluídas, personalização em tempo real e releases semanais, não anuais. A McKinsey aponta que os programas bem-sucedidos seguem um roadmap detalhado, priorizando “pockets of value” de alto impacto antes de escalar. Sem um parceiro habituado a operar nesse ritmo, muitas organizações ficam presas a POCs eternas ou releases atrasados. 

O parceiro como tradutor de ambição em execução  

Toda transformação começa com slogans grandiosos — “ser data-driven”, “adotar IA” — que precisam virar backlog, sprint e métrica de negócio. Um parceiro experiente facilita workshops de visão de futuro, elabora o roadmap e define quick wins que financiam etapas subsequentes. Essa disciplina de execução reduz incertezas e aumenta em até três vezes a probabilidade de sucesso, segundo estudos da McKinsey sobre “Rewired Enterprises”. 

Diagnóstico profundo  

Antes de sugerir tecnologia, o parceiro mapeia processos AS-IS, dependências de sistemas legados e indicadores financeiros. O resultado é uma priorização factual, não movida por hype . Na prática, isso significa evitar a compra de uma ferramenta de IA para um problema que exige, primeiro, governança de dados

Roadmap incremental  

Com o diagnóstico em mãos, o parceiro estrutura ondas de entrega — MVPs, pilotos controlados e rollouts graduais — ligados a métricas de crescimento ou eficiência. Empresas que seguem esse modelo reduzem o “payback” médio em 30%

Ganho de escala e acesso a competências  

Contratar internamente especialistas em cloud, segurança, ciência de dados e UX pode levar meses. Enquanto isso, o backlog cresce. Parceiros trazem squads multidisciplinares com profissionais certificados que se plugam rapidamente à operação do cliente. No relatório Global DevSecOps 2024 , 70% das empresas levaram mais de um mês para tornar um desenvolvedor produtivo, e a complexidade de ferramentas só aumenta. Ao terceirizar parte dessas competências para um parceiro, a empresa acelera o time to talent e reduz custos de recrutamento. 

Governança, risco e segurança: fundamentos não negociáveis  

Transformação digital implica migrar dados sensíveis para a nuvem , expor APIs e adotar ciclos de deploy contínuo. Sem governança e DevSecOps maduros, o risco operacional e regulatório dispara. Pesquisas mostram que Adoção de DevSecOps aumenta eficiência, reduz falhas de segurança e traz economias diretas em custos de retrabalho. Um parceiro sólido incorpora essas práticas à esteira de desenvolvimento desde o Dia 1, garantindo auditoria, logs e observabilidade. 

Conectar ontem ao amanhã: integração de legados  

Segundo a PremierNX , sistemas legados incompatíveis são um dos maiores empecilhos a iniciativas digitais, elevando custos e atrasando projetos. Modernizar sem interromper a operação exige arquiteturas de microsserviços, containers e mensageria em tempo real, além de estratégia de migração faseada. Estudos mostram que empresas que modernizam legados aumentam a velocidade de release em 40% e habilitam uso de IA e automação avançada. O parceiro atua como “cirurgião” desses sistemas — criando camadas de API, refatorando componentes críticos e retirando gradualmente tecnologias obsoletas. 

Cultura de aprendizado e autonomia  

Sem mudar a cultura, a tecnologia acaba sendo apenas um acessório. Parceiros de alta performance incluem planos de capacitação, pair programming e comunidades de prática. Estudos apontam que ecossistemas colaborativos aceleram a qualificação da força de trabalho e dividem o risco da inovação entre várias empresas. Ao final do projeto, o time interno deve ser capaz de manter e evoluir a solução, reduzindo dependência externa. 

ROI e métricas de valor  

Uma pesquisa da Harvard Business Review estima que US$ 900 bilhões em iniciativas digitais foram desperdiçados em 2024 por falta de medição apropriada de valor. Bons parceiros trabalham com o CFO para modelar business cases , definir KPIs de receita, eficiência ou mitigação de risco e acompanhar o valor realizado em tempo real. Empresas que adotam dashboards de valor integrado conseguem ajustar rota mais rápido e aumentar o ROI em até 25%

Como escolher o parceiro certo  

Fit estratégico: ele compreende o mercado e os objetivos de longo prazo, não apenas a tecnologia. 

Prova social: estude cases com resultados mensuráveis, como os da McKinsey Digital ou de grandes fabricantes que atingiram ganhos de eficiência significativos. 

Capacidade de escala: verifique certificações, tamanho de squads e acordos de nível de serviço. 

Transferência de conhecimento: programas formais de coaching, documentação e hand-over. 

Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo:     

Conclusão  

Transformação digital deixou de ser um projeto pontual: tornou-se processo contínuo de reinvenção do negócio. Sem um parceiro que una estratégia, execução técnica e gestão de mudança, o risco de desperdiçar recursos e perder competitividade é altíssimo — 70% dos programas falham justamente por não preencher essa lacuna. Quando bem escolhido, o parceiro de tecnologia acelera o time-to-market , reduz custos operacionais, moderniza legados com segurança e cria uma cultura de inovação que permanece mesmo após o término do contrato. Em outras palavras, ele converte potencial tecnológico em vantagem competitiva sustentável — a diferença entre sobreviver e liderar na próxima década digital. 

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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