As 7 métricas ágeis fundamentais para otimizações efetivas

Jéssica Campos • March 30, 2022

Mais do que saber o que está dando certo ou errado, é fundamental que você seja capaz de identificar o por que algo está dando certo ou errado.

Isso porque só é possível implementar soluções e otimizações realmente eficientes, se você souber onde elas precisam ser feitas.

Como fazer isso?

Em uma palavra: Métricas !

Saber analisar as métricas certas permite que você identifique os problemas, as áreas que precisam de melhorias e ainda acompanhe o progresso.

No entanto, com tantas métricas diferentes por aí, descobrir por onde começar e quais métricas realmente acompanhar, é um grande desafio.

Não se preocupe!

Neste artigo, vamos discutir as 7 principais Métricas Ágeis que você precisa acompanhar se quiser atingir os melhores resultados do seu time.

Métricas sozinhas não fazem mágica

Sempre vale observar que apenas as métricas ágeis não podem fazer milagres.

Até porque, existem inúmeras métricas disponíveis, cada uma com a sua importância.

Porém, acompanhar as métricas erradas — ou de forma errada — pode, no melhor dos cenários, apenas te fazer perder tempo.

Ou, em casos piores, as métricas erradas podem te direcionar para um caminho completamente diferente do que você precisaria seguir.

A primeira coisa que precisa ser feita para escolher as métricas certas a serem analisadas, é saber quais os resultados deseja obter .

Uma vez que você souber o resultado esperado, fica mais fácil escolher qual métrica acompanhar.

No final das contas, o objetivo é sempre monitorar não apenas os resultados em si, mas as atividades que geram os resultados desejados.

Afinal, durante o desenvolvimento das atividades ainda é possível fazer ajustes com o mínimo de custos possível — de tempo e financeiros.

Métricas X Relatórios e Dashboards

No momento de retirar um relatório ou montar um dashboard, muitas pessoas acabam pecando pelo exagero.

Não basta ter todas as informações e dados possíveis, é preciso que eles estejam organizados de forma prática e, principalmente, que sejam os dados certos.

O excesso de informações pode mais atrapalhar do que ajudar, criando mais confusão do que realmente ajudando a dar um direcionamento correto e eficiente.

Por onde começar?

Saiba onde qual benefício você quer alcançar

A melhor forma de começar é sabendo onde você quer chegar.

Defina os objetivos que você quer atingir e depois tente encontrar as métricas que podem te ajudar a alcançar esses objetivos.

Transparência e clareza

É fundamental que a importância de acompanhar a métrica esteja clara para todos os membros do time.

Além disso, o objetivo esperado deve ser sempre colocado de forma nítida para todos.

Ninguém gosta de trabalhar sob pressão e com metas inatingíveis, então o ideal é fazer um bom planejamento e criar uma visão compartilhada do objetivo a ser atingido.

Assim fica muito mais fácil manter o foco e a união da equipe para conquistar um objetivo em comum.

As 7 Métricas Ágeis que vão otimizar os resultados do seu time

Burndown

Esse termo pode ser um pouco estranho para quem está começando a entender sobre métricas ágeis, mas é extremamente importante.

Basicamente, o burndown consiste em traçar um gráfico dos pontos de trabalho que ainda precisam ser feitos (pontos de inicial) contra os pontos que foram concluídos no período escolhido.

Assim, é possível ter uma noção melhor do progresso real do time.

Ele pode ser dividido em dois tipos: Sprint e Versão.

Burndown de Sprint

O burndown de Sprint é traçado durante um Sprint — como você provavelmente já imaginou (risos) —, que acontece normalmente em um período de duas semanas.

Nele, os pontos de início são representados pelo canto superior esquerdo do gráfico e os pontos concluídos ficam na parte inferior direita.

Já o ponto zero é a linha horizontal que divide os dois lados e indica quantos pontos de trabalho foram concluídos.

Burndown de Versão

O Burndown de Versão é um pouco diferente, ele serve para auxiliar o time a visualizar o progresso da Release (versão do projeto) e entender se ela está no caminho certo para ser finalizada dentro do prazo.

Para isso, são analisados os pontos de trabalho planejados para cada versão — ou epic — ao invés de fazer uma análise geral do Sprint.

Dessa forma, fica mais fácil ter uma noção do andamento da Release e tomar as medidas necessárias caso algo esteja fora do planejado.

Ambos são muito importantes e não se substituem, apesar de parecerem muito similares. Mas a diferença de ângulo de análise que cada um proporciona, permite uma visão única e valiosa sobre o desenvolvimento do projeto.

Cycle time | Controle

O cycle time é a medida do tempo total gasto para completar um item de trabalho, começando pelo momento em que ele é requisitado até o momento em que ele é entregue.

Muito usado em metodologias como o Kanban, onde o status da etapa muda de forma completa, de uma só vez — como de “planejamento” para “execução” e assim por diante.

O cycle time é importante para o controle do tempo gasto em cada tarefa e identificar onde há gargalos que estão impedindo um melhor aproveitamento do tempo.

Além disso, ele pode ser usado como base para o cálculo de outras métricas, como a Lead Time.

Lead time | Planejamento

A lead time é a medida do tempo que leva para um item de trabalho ser requisitado até o momento em que ele é entregue.

Ela é calculada dividindo-se o cycle time pelo número de itens que foram completados no período.

A lead time é importante para identificar se a demanda está sendo atendida dentro do prazo planejado e se o time consegue cumprir com as entregas dentro do tempo esperado.

Além disso, ela ajuda na tomada de decisão para ajustar o time e o escopo do projeto, caso necessário.

Custo | Orçamento

O custo é uma métrica que mostra quanto cada item de trabalho está custando para ser produzido.

Para calcular, basta somar todos os custos envolvidos na execução do projeto e dividir pelo número de itens produzidos.

O custo é importante para o orçamento do projeto, pois mostra se ele está dentro do previsto e onde é possível economizar.

Ele também pode ser usado como base para o cálculo de outras métricas ágeis, como a lead time.

Velocidade

A velocidade é uma das métricas ágeis fundamentais e consiste em medir o tempo gasto para completar uma tarefa específica.

Por isso, é uma métrica extremamente útil para analisar o quão produtivo está sendo o time e se ele consegue cumprir os prazos estabelecidos.

Com ela, é possível ter um controle maior sobre a produtividade e identificar gargalos para otimizar o fluxo de trabalho.

Além disso, acompanhar a velocidade do time também é útil para dimensionar melhor as próximas Releases e Sprints.

Por exemplo,  se você sabe que o time gasta em média 10 horas para concluir uma tarefa, é possível calcular que ele terá um prazo de 20 horas para concluir duas tarefas.

E assim por diante.

Fluxo Cumulativo

O Fluxo Cumulativo — ou Diagrama de Fluxo Cumulativo — é uma métrica que mostra o progresso do projeto ao longo do tempo, considerando todos os itens em cada etapa do processo.

Muito utilizado em metodologias ágeis como o Lean, é um dos tipos de análises mais avançadas em agile.

Com ela, é possível identificar onde estão os gargalos e analisar o impacto de mudanças no processo.

O fluxo cumulativo é importante para entender o andamento do projeto, avaliar a qualidade do mesmo e tomar medidas caso algo esteja fora do planejado.

Por exemplo, se você observar que o fluxo está estagnado em uma etapa, é possível analisar os motivos e tomar as medidas necessárias para resolver o problema.

Além de proporcionar maior previsibilidade ao processo como um todo.+

Como analisar as métricas

Para analisar as métricas, é importante considerar alguns fatores, como o objetivo do projeto, o escopo e o prazo.

Além disso, é importante analisar as métricas em conjunto para ter uma visão mais ampla do andamento do projeto.

Por exemplo, se o objetivo do projeto é aumentar a produtividade, as métricas de velocidade e fluxo são as mais importantes.

Já se o objetivo for reduzir custos, as métricas de custo e lead time serão as mais relevantes.

Ter uma boa análise das métricas também é importante para tomar decisões estratégicas, como ajustar o time ou o escopo do projeto.

Softwares

Para acompanhar as métricas, é importante usar um software que seja compatível com a metodologia ágil utilizada pelo projeto.

Um dos principais softwares — e poderosos aliado para otimizar o trabalho de equipes ágeis como um todo — é o Jira Software!

Jira

Uma ferramenta de gerenciamento de projetos ágil que ajuda no controle das métricas e na tomada de decisões estratégicas.

Com o Jira Software , é possível criar e organizar os itens do backlog , planejar e monitorar o progresso do projeto, além de analisar as métricas.

Além disso, através de suas integrações , ele conta com aliados valiosos para potencializar em seu poder de distribuição e análise de dados, como Power BI.

Power BI

Considerado pela Gartner como a melhor ferramenta de sua categoria , o Power BI é uma ferramenta de Business Intelligence que ajuda a transformar dados em insights para tomadas de decisões estratégicas.

Através da integração com o Jira Software, é possível explorar os dados produzidos pelas métricas ágeis e tomar decisões com base em evidências.

Com Power BI, é possível criar dashboards e relatórios para visualizar de forma clara e objetiva os dados relevantes para o seu projeto.

Ao usar Jira Software e Power BI juntos, você tem acesso às métricas de produtividade e performance do seu time, além de insights sobre o andamento do projeto como um todo.

Quer entender mais sobre metodologias ágeis e como utilizar todo potencial do agile para alavancar os resultados do seu time? Clique Aqui para conferir todo o conteúdo que separamos para você !


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Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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