Jira Vs Asana: qual a melhor ferramenta para ajudar a acelerar os resultados da sua equipe

Wagner Hörlle • September 1, 2021

Está pensando em adquirir uma ferramenta para ajudar na gestão de projetos ágeis?

Certamente, nas suas pesquisas, você já se deparou com dois nomes muito populares: Jira Software e Asana.

Isso não é à toa, já que os dois são ótimas ferramentas, que cumprem muito bem a função de facilitar o Gerenciamento de Projetos, implementação e desenvolvimento de métodos ágeis !

Porém, elas possuem características e vantagens muito diferentes, que podem ser capazes de ajudar a otimizar os processos e resultados de uma equipe, desde que você escolha a ferramenta ideal para atender às necessidades do seu projeto!

Neste post vamos te ajudar a conhecer melhor cada uma delas e entender qual é a ferramenta ideal para acelerar os resultados da sua equipe!

No geral, o que esperar de uma ferramenta de Gerenciamento de Projetos?

O primeiro ponto óbvio: conseguir registrar as tarefas e defini-las em um cronograma, com diferentes modos de visualização das tarefas.

Ser capaz de deixar toda a equipe “na mesma página” quanto ao progresso das atividades, também é algo fundamental!

Em resumo, podemos dizer que uma boa ferramenta de gerenciamento de projetos é aquela que te permite:

  • Registrar as tarefas
  • Definir cronogramas
  • Definir prioridades
  • Acompanhar o progresso do desenvolvimento das atividades de forma simples
  • Disponibilizar informações sobre o andamento do projeto e as necessidades para toda a equipe.

É fundamental ter um sistema ágil para registrar as tarefas e dar ferramentas suficientes à equipe para conseguir resolver qualquer problema.

Certamente, qualquer uma das duas ferramentas, que veremos a seguir, cumprem o papel de forma excelente!

Porém, elas possuem características diferentes, entre si, que fazem com que cada uma delas seja melhor para tipos diferentes de equipes e projetos!

Entendendo um pouco melhor o Jira Software

O Jira é um ótimo software para gerenciar projetos ágeis. Ele tem tudo o que você precisa para manter seu time de trabalho engajado e em sincronia, além dos recursos necessários para acompanhar as principais estratégias da sua organização e impulsionar os resultados esperados com êxito!

Ele fornece todas as características avançadas necessárias a uma equipe ágil:

  • Planejamento colaborativo com timelines flexíveis
  • Priorização por meio da integração com outras ferramentas ágeis (como Kanban Boards)
  • Comunicação rápida
  • Integrações customizadas.

O Jira também fornece uma maneira simples para acompanhar todos os indicadores do seu time (como o índice de atividade) através da plataforma em tempo real.

Através dele, você será capaz de identificar possíveis falhas, podendo tomar medidas antes mesmo que o problema aconteça – graças às avaliações periódicas na área privada do projeto, incluindo um relatório completo sobre o estado do projeto com índices de prioridade, tempo esperado para conclusão e valor real.

As principais características do Jira são :

  • Ótimo para projetos ágeis, podendo se adaptar a qualquer metodologia ágil escolhida pela equipe;
  • Suporta várias linguagens (java Script, Python e até mesmo C ++);
  • Integração com outras ferramentas da Atlassian. Entre elas: Bitbucket e Crowd.
  • Integração com ferramentas externas, como o Power BI.

Entendendo um pouco melhor o Asana

O Asana foi projetado especificamente para organizações que estão crescendo rapidamente, mas não querem perder o controle do processo de trabalho. Assim como no Jira , as tarefas são divididas por áreas de interesse (projeto), onde cada atividade pode ser direcionada para cada membro específico do time.

A plataforma do Asana fornece um único lugar onde tarefas, atividades de comunicação e resultados são gerenciados com facilidade por todos os usuários envolvidos no processo de trabalho.

Além disso, a interface fácil assegura que qualquer pessoa possa entender quais itens estão sendo trabalhados, onde eles estão em cada fase do processo de trabalho. O único problema é que o Asana não tem funcionalidades para reuniões online, o que pode ser um obstáculo para as organizações mais maduras.

As principais características do Asana são :

  • Ótimo para projetos ágeis e não ágeis;
  • Suporta vários idiomas (javaScript, Python e até mesmo C ++);
  • Integração com outras ferramentas da Zapier. Entre elas: Slack, Trello, Github e muito mais!
  • Interface simples, user friendly.

Como escolher a melhor ferramenta para otimizar seus projetos

Antes de buscar qualquer ferramenta, você precisa entender quais são as necessidades do seu time! Às vezes, a solução óbvia acaba não sendo a mais eficiente.

Para isso, é importante que você se faça algumas perguntas básicas:

  • Qual o tamanho da equipe que vai desenvolver o projeto?
  • Qual o nível de experiência da equipe?
  • Qual o tipo e o tamanho do projeto?
  • Qual o orçamento disponível para contratação da ferramenta?

Depois de fazer essas considerações, vamos a comparação entre as ferramentas.

Jira Vs Asana

Ao mesmo tempo em que Jira Software e Asana são plataformas completas, cada uma possui áreas onde ela é muito superior. Preparamos um pequeno comparativo, para te ajudar a entender, de forma simples, qual apresenta um bom fit com suas necessidades!

O Jira é ótimo para projetos de longa duração, com equipes maiores. A plataforma possui uma interface única e focada em processos ágeis que é indicada para as equipes de desenvolvimento.

Ele possui um sistema bastante robusto quando comparado às ferramentas de gerenciamento colaborativo. Permite criação de tickets (problemas), priorizações, filtro por status e até mesmo integração com frameworks ágeis ótimos para projetos ágeis.

Já o Asana tem como grande vantagem a simplicidade de utilização, sendo ótima para projetos menores e mais curtos. É mais indicada para times menores ou formados por membros menos experientes.

Algumas desvantagens são que o arquivo não possui um alcance técnico suficiente atingindo somente os cargos administrativos (gerência).

Quase todos os projetos podem ser supervisionados manualmente. O Asana é muito fácil de dominar. Um conjunto de funções esperadas estão disponíveis no site. Sua principal configuração inclui modelos para várias obras, a possibilidade de criação de listas de tarefas, cronograma, calendário e status da produção.

O Jira também é extremamente amigável e intuitivo. Mas, se você deseja usar o sistema de forma completa, precisa configurá-lo. Habilidades técnicas mínimas foram necessárias para os ajustes. 

Gerenciamento de tarefas

Um dos pontos chave para o sucesso do projeto é ter um sistema com boa visualização e gerenciamento de tarefas!

Nesse ponto, o Asana e o Jira apresentam diferenças consideráveis entre si.

No caso do Asana o processo segue da seguinte forma:

O gerente cria o projeto, seleciona a equipe que irá trabalhar nele e constrói a listagem de metas e etapas a serem cumpridas.

É possível criar tarefas separadas, nomear os responsáveis por cada uma delas e definir as deadlines.

É possível criar campos personalizados ​​para monitorar informações essenciais, como: custo do projeto, recursos utilizados, velocidade, etc.

Já o Jira o processo se foca na criação de soluções para problemas específicos.

Desta forma, os problemas e erros que aconteceram durante o desenvolvimento do projeto são monitorados.

Tudo parte de um fluxo de trabalho, onde são adicionados objetivos, consultas, problemas, etc.

O Jira pode se adaptar para o uso de qualquer metodologia ágil! Desde o Scrum — método mais popular para desenvolvimento de software — até métodos mais comuns no planejamento e gestão de projetos em geral, como o Kanban.

À medida em que o projeto avança, podem ser adicionados recursos à estrutura.

Em resumo:

O Jira é uma ferramenta completa e segura, que pode ser adaptada para a utilização de qualquer metodologia ágil, sendo fácil adaptá-la às necessidades de qualquer time.

Porém, justamente por ser mais robusta, necessita de um nível de experiência maior dos usuários.

A escolha mais indicada para times e projetos maiores, que precisam de mais controle entre as etapas de desenvolvimento, por serem mais complexos.

Asana é também uma ferramenta com alto nível de segurança, com todas as funcionalidades esperadas em uma boa ferramenta de gerenciamento de projetos!

Ela se destaca pelo fato de ser uma plataforma bastante leve, com interface simples e intuitiva.

A escolha mais indicada para times e projetos menores, menos complexos, assim como para equipes iniciantes.

Uma ótima notícia é que tanto o Jira quanto o Asana possuem planos gratuitos. Desta forma você pode testar o que funciona melhor para o seu time, na prática!

Porém, testar ferramentas, mesmo que de forma gratuita, gera o custo de um ativo importantíssimo: Tempo!

Neste caso, a pergunta principal seria: você teria tempo para testar e comparar as duas ferramentas?

Para evitar um gasto maior de tempo do que você realmente tem, recomendo que você faça um planejamento estratégico para acompanhar todas as ferramentas e também seus respectivos planos de usuários.

Fazendo isso você pode economizar tempo com testes experimentais e investir numa análise comparativa mais profunda dos dois softwares.

Sem dúvidas, a melhor opção de ação para ganhar agilidade na escolha e implementação da ferramenta de gerenciamento de projetos ideal para alavancar a transformação ágil do seu negócio é buscar por profissionais altamente especializados, focados em desenvolver soluções rápidas, alinhadas aos seus objetivos de negócio e às suas necessidades.

Um investimento que entrega um retorno muito rápido, considerando o tempo ganho e dinheiro economizado com erros que serão evitados antes mesmo de acontecer. Além da praticidade de não precisar se preocupar com burocracias de contratação ou capacitação de pessoas.

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Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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