ITSM: entenda os 4P’s, ferramentas e processos

Leticia Vargas • February 2, 2023

Empresas de diferentes áreas atuam, cada vez mais, na capacitação de suas equipes de tecnologia da informação (TI) . Tornando-as mais eficientes e fortalecidas , garantindo melhores soluções tecnológicas para o gerenciamento de processos e constante aperfeiçoamento no desenvolvimento das atividades.

Quando falamos de uma empresa que opera essencialmente em tecnologia , esse departamento ganha ainda mais protagonismo e autonomia , tendo um papel determinante nos resultados da organização .

Aplicando a Gestão de Serviços de Tecnologia da Informação (ITSM) aliada às boas práticas da Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação (ITIL) , empresas utilizam diversas ferramentas e processos para, entre outras coisas:

  • Organizar fluxos de trabalho;
  • Ter maior controle sobre as atividades;
  • Acompanhar o desempenho dos serviços de TI de ponta a ponta, reduzindo custos e aumentando níveis de satisfação.

Quer saber mais?

Continue a leitura e entenda melhor o conceito de 4P’s no ITSM, suas principais ferramentas e processos.

Vem com a gente!

Quais são os 4P’s do ITSM?

Em relação aos serviços de TI, o ITSM define as atribuições das áreas da organização de maneira compreensível, aumentando a produtividade e mantendo o foco na entrega de valor aos clientes.

De uma forma conceitual, podemos segmentar as práticas de ITSM em pilares, onde cada um deles representa um componente dessa estrutura. São os chamados 4P’s do ITSM .

Com base no ITIL 4 , a entrega de valor aos clientes está diretamente relacionada a esses pilares . Com um trabalho baseado na união de todas as partes, é possível obter sucesso, no gerenciamento de TI de uma organização e na oferta de produtos e serviços .

Os 4P’s do ITSM são:

Pessoas

  • Está associado à relação entre pessoas e organização ;
  • Papéis e responsabilidades dos indivíduos;
  • Estrutura e formas de gerenciamento organizacionais;  
  • Estratégia de comunicação que atenda os processos da empresa.

Produto

  • Envolve informação e tecnologia em uma empresa;
  • Tipo de negócio da empresa e cultura organizacional ;
  • Análise de informações sobre o interesse do cliente;
  • Tecnologias utilizadas na oferta do produto ou serviço.

Parceiros

  • Relaciona todos os parceiros e fornecedores ;
  • Serviços prestados por terceirizados ;
  • Relações comerciais com parceiros da organização;
  • Qualidade e desempenho de produtos e serviços de fornecedores.

Processos

  • Trata de fluxos de valor e processos da empresa;  
  • Definição de atividades, rotinas e fluxos de trabalho;
  • Otimização contínua de tarefas diárias;
  • Gestão e metodologias alinhadas aos objetivos da organização.

Vale ressaltar que de conceito de 4P’s também pode sofrer influências de fatores externos à organização. Por exemplo: questões relacionadas a normas de regulamentação (NR), política, economia, entre outras. Cada um dos pilares será impactado de maneira distinta por essas variáveis . Por isso, é necessário realizar uma análise minuciosa desses cenários.

Fatores importantes para a escolha de uma ferramenta de ITSM

Atualmente no mercado existem centenas ferramentas de software ITSM, desenvolvidas como objetivo de auxiliar as empresas na gestão de seus serviços de TI , e na implementação de processos utilizando as melhores práticas. Podemos citar como exemplo o Jira Service Management , da Atlassian.

No momento de escolher qual delas é a melhor ferramenta ITSM para atender as necessidades de uma empresa , deve-se considerar os fatores abaixo:

Necessidades da empresa

É importante que a ferramenta escolhida atenda toda a lista de requisitos de uma empresa. Para isso, é fundamental que a organização esteja alinhada quanto às suas necessidades e aos problemas que deseja solucionar.

Buscar por um software de ITSM sem ter realizado, previamente, um checklist de todos os objetivos a serem atingidos, pode resultar em uma experiência menos promissora. 

Integração e flexibilidade

Deve ser um software capaz de acompanhar mudanças e crescimentos da organização , adaptando-se a novas soluções de TI e regras de negócio , mantendo a consistência , inclusive, em momentos de transição .

A ferramenta ITSM escolhida precisará se integrar facilmente a outras , que já funcionam no ambiente de TI da empresa, como: sistemas ERP, softwares de gestão de projetos e ferramentas colaborativas.

Usabilidade simples e descomplicada

Precisa ser uma ferramenta simples , intuitiva e com uma c onfiguração de complexidade baixa , pois, ela é desenvolvida a fim de possibilitar a incorporação de todas as áreas , oferecendo serviços de TI para 100% da organização.

Além de ser um software robusto , precisa contar, também, com uma interface amigável . Já que funciona como um portal de autoatendimento , onde usuários têm acesso a soluções e informações confiáveis, atuando no monitoramento e na resolução de problemas.

Quais são os processos de ITSM? 

O ITSM pode atuar de maneira ainda mais abrangente , caminhando para além das ações que envolvem objetivos tradicionais de TI. Por essa razão, esse conjunto de serviços possibilita o aumento na eficiência de tarefas dentro dos mais variados cenários.

Isso se torna possível através da implementação de uma série de processos. Entre eles, podemos destacar:

Gestão de incidentes

Responsável por cuidar de todo o processo de gerenciamento das ocorrências e da prevenção de possíveis riscos , visando restabelecer e normalizar, o mais rápido possível, todos os serviços afetados.

A aplicação deste processo permite a diminuição de impactos causados por imprevistos, fazendo com que as equipes se mantenham concentradas em suas tarefas primordiais .

Gestão de problemas

Tem a função de simplificar a análise de incidentes e promover uma avaliação proativa de possíveis problemas de infraestrutura em TI. Dessa forma, elimina a possibilidade de haver reincidência de erros , contribuindo para um ambiente de trabalho mais estável .

Uma gestão eficiente de problemas, é aquela focada em encontrar as causas raízes das ocorrências e tratá-las de maneira que não voltem a acontecer , sendo essa uma prática essencial para promover a melhoria contínua no trabalho e no serviço oferecido por uma organização.

Gestão de mudanças

Visa acompanhar todas as mudanças na infraestrutura organizacional, permitindo assim uma implantação mais ágil e segura , mitigando possíveis riscos e erros .

Mudanças podem ocorrer por várias razões, entre elas, a solução a uma ocorrência interna . Ou, até mesmo, exigências impostas por fatores externos à empresa, como alterações na legislação . Sendo assim, é de extrema importância garantir a utilização de métodos eficazes na execução prática de todas as alterações.

Gestão de solicitação de serviços

Permite que pessoas de uma empresa enviem solicitações de serviço , atribuam responsabilidades , monitorem o nível de serviço (SLA) e acompanhem a situação atual dessas solicitações , desde o momento de sua abertura até o seu fechamento. Além de possibilitar ao usuário, o acesso e a atualização de seus dados pessoais, e a alteração de suas senhas.

Solicitações de serviço estruturadas, auxiliam o time de TI a se manter focado na entrega de um trabalho com maior valor agregado . Capacitando assim, ainda mais, as demais áreas da empresa.

Gestão de melhoria contínua

Tem como principal objetivo apoiar iniciativas que visam a melhoria dos processos e fluxos de trabalho através, da busca por oportunidades de aperfeiçoamento de tarefas e acompanhamento de indicadores-chave de desempenho (KPI). Aliando o aumento na eficiência dos serviços a melhores resultados para a organização.

À medida que, as necessidades do negócio atravessam mudanças e expandem seus serviços, a revisão dos processos se torna fundamental . Para que assim, o gerenciamento se mantenha constante e os benefícios sejam cada vez mais perceptíveis.

Gestão de talentos e fluxos de trabalho

Serve como uma poderosa ferramenta para auxiliar na atribuição das pessoas certas em funções ideais. Somando habilidades e conhecimentos específicos, e contribuindo para os objetivos da organização.

Alocando de maneira precisa, os colaboradores mais talentosos em tarefas nas quais podem se destacar, a empresa aproveita ao máximo seus recursos de pessoas e potencializa a eficiência do seu trabalho .

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Conclusão

Como vimos, o ITSM é um forte aliado na otimização de processos , ajudando a solucionar problemas e promover oportunidades de crescimento às organizações. Através, da implementação de suas práticas e ferramentas de gestão em TI e baseadas em pilares sólidos, que devem atuar em conjunto.

Além de poder, contar com um software eficiente , que atenda a todas as necessidades de negócio e requisitos da empresa

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!

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Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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