Inteligência Artificial: O que é e como usar 

Juliana Silva • March 13, 2024

Olá, pessoal, tudo bem? Voltamos com mais um conteúdo importantíssimo, e que está crescendo no mercado da tecnologia. Se você já ouviu falar de IA, provavelmente foi em redes sociais sobre aplicativos de fotos que estão em alta para mudar fundo, roupas, reproduzir cenários, entre outros. Mas saiba que a Inteligência artificial é mais do que isso. E é sobre esse assunto que iremos falar e te atualizar sobre o que é IA e como ela pode ser usada no mundo dos negócios.  

Vamos lá! 

O que é?   

IA, ou Inteligência Artificial, é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas e máquinas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana. Essas tarefas podem incluir reconhecimento de padrões, aprendizado, tomada de decisões, compreensão da linguagem natural e muito mais. 

Existem várias técnicas e abordagens para implementar a IA, algumas das quais incluem: 

Aprendizado de Máquina (Machine Learning) : É uma abordagem na qual os sistemas são treinados com dados para aprender e melhorar com a experiência. Existem diferentes tipos de algoritmos de aprendizado de máquina, como regressão, classificação, clustering, entre outros. 

Redes Neurais Artificiais : Inspiradas no funcionamento do cérebro humano, as redes neurais artificiais são estruturas de algoritmos que podem aprender padrões complexos nos dados. Elas são comumente usadas em tarefas como reconhecimento de imagens, processamento de linguagem natural e muito mais. 

Processamento de Linguagem Natural (NLP) : É uma subárea da IA que lida com a interação entre computadores e humanos através da linguagem natural. Isso inclui compreensão, geração e tradução de texto. 

Visão Computacional : Refere-se à capacidade dos computadores de interpretar e entender o conteúdo visual do mundo, incluindo reconhecimento de objetos, detecção de padrões e análise de imagens. 

Sistemas de Recomendação : São algoritmos que analisam dados para fazer recomendações personalizadas, como recomendações de produtos em lojas online ou sugestões de filmes em plataformas de streaming. 

Como usar   

Para usar a IA, você precisa seguir as seguintes etapas:

Definir o problema : Identificar claramente qual é o problema que você deseja resolver ou a tarefa que deseja automatizar. 

Coletar e preparar dados : A IA geralmente requer grandes quantidades de dados para treinar os modelos. Portanto, colete os dados relevantes e prepare-os para uso, o que pode incluir limpeza, normalização e seleção de características. 

Escolher a técnica de IA apropriada : Com base no problema e nos dados disponíveis, escolha a técnica de IA mais adequada, como aprendizado de máquina supervisionado, não supervisionado ou reforçado. 

Treinar o modelo : Use os dados coletados para treinar o modelo de IA escolhido. Isso envolve alimentar os dados ao algoritmo de IA e ajustar seus parâmetros para que ele aprenda com os dados. 

Avaliar e ajustar o modelo : Após o treinamento, avalie o desempenho do modelo usando conjuntos de dados de teste. Se necessário, faça ajustes no modelo e repita o processo de treinamento. 

Implantar o modelo em produção : Depois que o modelo estiver treinado e ajustado, implemente-o em um ambiente de produção onde ele possa realizar suas tarefas de forma autônoma ou integrada a outros sistemas. 

Lembre-se de que a IA é uma ferramenta poderosa, mas também requer cuidados e considerações éticas, como transparência, equidade e privacidade dos dados 

Exemplos de como implementar a IA na gestão de projetos   

A implementação da inteligência artificial na gestão de projetos pode trazer uma série de benefícios, desde a automação de tarefas repetitivas até a análise avançada de dados para tomar decisões mais informadas. Aqui estão alguns exemplos de como a IA pode ser aplicada na gestão de projetos: 

Previsão de Prazos e Custos : Algoritmos de IA podem analisar dados históricos de projetos anteriores, padrões de trabalho da equipe, desempenho do fornecedor e outros fatores para prever com mais precisão os prazos e custos de projetos futuros. Isso ajuda os gerentes de projeto a elaborarem planos mais realistas e alocarem recursos de maneira mais eficiente. 

Gestão de Riscos : A IA pode ser utilizada para identificar e avaliar os riscos associados a um projeto, analisando grandes volumes de dados para identificar padrões de risco e fornecer insights sobre como mitigá-los. Além disso, sistemas de IA podem monitorar continuamente o progresso do projeto em relação aos riscos identificados e alertar os gerentes de projeto sobre qualquer desvio significativo. 

Otimização de Recursos : Algoritmos de IA podem analisar a disponibilidade da equipe, as habilidades necessárias para diferentes tarefas e a carga de trabalho atual para otimizar a alocação de recursos dentro de um projeto. Isso ajuda a garantir que os recursos certos estejam disponíveis no momento certo, maximizando a eficiência do projeto. 

Assistência Virtual : Chatbots e assistentes virtuais podem fornecer suporte aos membros da equipe do projeto, respondendo a perguntas comuns, fornecendo informações sobre o status do projeto e até mesmo ajudando na resolução de problemas. Isso libera os gerentes de projeto para lidar com questões mais complexas e estratégicas. 

Análise de Sentimento e Feedback : Ferramentas de IA podem analisar o feedback dos clientes, das partes interessadas e da equipe do projeto em mídias sociais, e-mails e outras fontes para entender o sentimento geral em relação ao projeto. Essas análises podem ajudar os gerentes de projeto a identificar áreas problemáticas e tomar medidas corretivas mais rapidamente. 

Geração Automatizada de Relatórios : A IA pode automatizar a geração de relatórios de status do projeto, combinando dados de várias fontes e formatando-os de maneira clara e concisa. Isso economiza tempo para os gerentes de projeto e garante que as partes interessadas recebam informações atualizadas de forma oportuna. 

Esses são apenas alguns exemplos de como a IA pode ser implementada na gestão de projetos. Com o avanço da tecnologia, novas aplicações continuam surgindo, oferecendo oportunidades para melhorar ainda mais a eficiência e o sucesso dos projetos. 

Empresas que utilizam IA em suas ferramentas   

Um bom exemplo de empresas que incorporam a IA em suas ferramentas é a Atlassian. Uma empresa de tecnologia que visa inovar e evoluir para satisfazer as necessidades dos seus clientes, a Atlassian sempre procura mudar e acompanhar as tendências do mercado. Embora a Atlassian não seja uma empresa de IA, ela tem utilizado recursos de inteligência artificial em algumas de suas ferramentas para melhorar a experiência do usuário e aumentar a eficiência na gestão de projetos. 

Aqui estão alguns exemplos de como a Atlassian tem utilizado a IA em suas ferramentas: 

Jira Software : O Jira é uma das ferramentas de gestão de projetos mais populares da Atlassian, utilizada para acompanhar o progresso das tarefas, atribuir responsabilidades e gerenciar o fluxo de trabalho. A Atlassian tem introduzido recursos de IA no Jira para ajudar os usuários a prever prazos, identificar problemas de qualidade e sugerir maneiras de melhorar a eficiência do processo. 

Confluence : O Confluence é uma plataforma de colaboração que permite que equipes compartilhem conhecimento, documentem processos e colaborem em projetos. Embora não haja recursos específicos de IA no Confluence, a Atlassian tem explorado maneiras de integrar ferramentas de IA para facilitar a busca e a organização de informações, fornecendo recomendações inteligentes sobre conteúdo relevante com base nos interesses e histórico de navegação do usuário. 

Trello : O Trello é uma ferramenta de gerenciamento de projetos baseada em quadros Kanban, que permite que equipes visualizem o progresso do trabalho e colaborem em tempo real. Embora não haja recursos nativos de IA no Trello, os usuários podem integrar plug-ins de terceiros que oferecem funcionalidades de IA, como automação de tarefas repetitivas, sugestões de melhores práticas e análise de dados. 

Bitbucket : O Bitbucket é uma plataforma de hospedagem de código fonte que suporta a colaboração entre desenvolvedores e equipes de engenharia de software. Embora não haja recursos de IA específicos no Bitbucket, a Atlassian tem investido em recursos de análise de código estático e detecção de vulnerabilidades de segurança, que podem ser considerados como uma forma de IA aplicada ao desenvolvimento de software. 

Contudo, a Atlassian não é uma empresa de IA, mas tem incorporado recursos de inteligência artificial em algumas de suas ferramentas para melhorar a experiência do usuário e fornecer insights úteis para a gestão de projetos e desenvolvimento de software. Esses recursos ajudam as equipes a trabalhar de forma mais eficiente, identificar problemas mais rapidamente e tomar decisões mais informadas. 

Por isso é importante conhecer e estar atento ao crescimento do mercado. Evoluir e inovar é um passo que transforma uma empresa estagnada em avançada. Estar um passo a frente e saber utilizar os recursos que são oferecidos é aproveitar oportunidades.  

Com isso, fico por aqui. Com mais um conteúdo que espero que tenha acrescentado ainda mais conhecimento para você, empresa, que deseja implementar a IA em um futuro próximo.  

Até o nosso próximo post!  

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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. 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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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