Veja como fazer uma boa gestão de outsourcing de TI

Wagner Hörlle • March 20, 2021

Sobreviver sem tecnologia é algo impossível para empresas, nos dias de hoje. Por conta disso, sistemas, redes e outras funcionalidades dependem diretamente de uma boa gestão de outsourcing de TI. Há diferentes níveis dessa prestação de serviço e cabe a cada empresa definir qual a atende melhor.

Algumas vantagens estratégicas podem ser obtidas ao contar com uma empresa oferecendo esse suporte externo. Isso possibilita ter excelência nas atividades relacionadas ao TI, sem que represente um custo excessivo. O que possibilitará aproveitar as vantagens dessa decisão é, no entanto, a escolha do prestador de serviço mais adequado para o negócio.

Neste post, você saberá mais sobre como fazer uma gestão de outsourcing eficiente! Entenda melhor como funciona, os principais benefícios e como escolher a empresa certa.

O que é Outsourcing de TI e seus tipos principais?

É uma prática comum às empresas contar com prestadores de serviço de vários segmentos. Quando o negócio não tem a devida expertise para lidar com alguma demanda, alguém de fora é contratado para assumir a responsabilidade. A gestão de outsourcing de TI é a escolha por contratar prestadores de serviço que vão garantir a execução, a manutenção e as práticas rotineiras relacionadas à tecnologia da empresa.

Essa decisão é tomada quando o negócio entende que precisa de uma equipe capacitada para gerir suas aplicações, sistemas, redes e servidores, mas não tem ninguém qualificado em sua equipe atual. Por conta disso, uma empresa externa composta por especialistas é contratada para cuidar dessas demandas. Em seu modelo de trabalho, há diferentes configurações: offshore, nearshore e onshore.

Offshore

O modelo de offshore de gestão de outsourcing é um dos mais comuns e é marcado pela escolha de empresas de fora do país para realizar a prestação de serviços. O fator que motiva essa decisão é o baixo custo de investimento envolvido, já que o trabalho é direcionado a países em desenvolvimento. Além disso, são profissionais altamente capacitados e que garantem a qualidade no serviço prestado.

Onshore

O oposto do exemplo anterior, no modelo onshore, é escolhida uma prestadora de serviços sediada no mesmo país ou cidade da contratante. Por mais que isso gere mais custos, a principal vantagem é o dinamismo da comunicação, que não sofre nenhuma interferência por questões culturais ou até mesmo de idiomas diferentes.

Nearshore

O nearshore pode ser considerado um meio-termo. Nessa modalidade, há a escolha por uma gestão de outsourcing situada em outro país, mas com cuidados específicos em relação à proximidade geográfica. Além disso, também é considerada a questão do idioma, ou seja, a busca geral é por uma empresa que esteja mais próxima e que a comunicação também seja na mesma língua.

Quais são as vantagens desse modelo para as empresas?

Escolher profissionais externos para gerenciar suas demandas de TI é uma decisão importante, que vem acompanhada de muitos benefícios. Prestadores de serviços são capacitados e, além disso, trabalhar com outsourcing tem impactos financeiros positivos. A seguir, entenda melhor quais são as principais vantagens desse modelo às empresas que o adotam.

Fortalece a cultura data driven

Uma empresa que cuida das demandas de TI da sua empresa também é capaz de recolher e gerir todos os dados gerados nessas atividades. A era da informação é agora e a companhia que sabe o que fazer com esses dados é capaz de analisar seus resultados e sempre buscar o melhor.

Informações também são a base para a tomada de decisões estratégicas. Elas são as garantias de que gestores precisam em momentos importantes para definir os rumos da empresa.

Garante a ação imediata diante de falhas

Profissionais capacitados estarão sempre prontos para corrigir qualquer tipo de falha que coloque em risco as atividades da empresa. O monitoramento das atividades do negócio acontece em tempo real, independentemente de a gestão de outsourcing estar longe ou não.

Assim, informações são protegidas e rapidamente sistemas e atividades da empresa são normalizadas. Isso evita prejuízos ou atraso do fluxo de trabalho na companhia, o que poderia gerar consequências em curto prazo.

Aumenta a produtividade

O foco no core business da companhia é um dos principais pontos de vantagem na contratação desse serviço. Menor preocupação com demandas mais complexas e contínuas representa profissionais mais preocupados em se dedicar a serviços cotidianos.

Hoje, mais do que ser uma empresa estratégica e competente, é preciso se destacar fazendo mais no mesmo tempo que se tem. Isso garante a competitividade no mercado e a entrega do melhor ao cliente, com foco em demandas estratégicas e que sua equipe é realmente capaz de cumprir.

Reduz custos

Não optar por um prestador de serviços outsourcing pode ter muito mais custos. Nessa decisão, seria necessário contratar uma equipe de profissionais capacitados e mantê-los na empresa. Além disso, seria fundamental ter equipamentos necessários para a atuação desses funcionários.

Ao contratar um prestador de serviços, tudo é simplificado e, em longo prazo, o custo é reduzido. Não há gastos com manutenção e aquisição de computadores, móveis de escritório e outro tipo de material. Além disso, encargos trabalhistas são dispensados. O valor do serviço completo é o único custo.

Garante a melhor tecnologia do mercado

Uma gestão de outsourcing é composta por profissionais competentes, atualizados e, principalmente, que fazem o uso do último nível de tecnologia presente no mercado. Isso é completamente necessário para que eles prestem um serviço de destaque aos seus clientes.

Portanto, contratar uma empresa especializada é a garantia de que seu investimento é direcionado a um serviço que vai entregar resultados. A base disso são os melhores sistemas e o que há de mais avançado e recente, sempre em busca de um desempenho de destaque.

Como escolher um serviço de outsourcing de TI?

Escolher um bom serviço de gestão de outsourcing de TI é fundamental para colher os resultados esperados. Para isso, a empresa contratante deve observar alguns detalhes básicos, que você confere a seguir.

Analise o feedback de clientes

Quem já usou os serviços da empresa que você está avaliando contratar? Procure saber o que essas outras companhias acharam e qual é o nível de satisfação delas. Avaliações em redes sociais costumam ser um bom medidor desse feedback. Não feche negócio sem antes avaliar a opinião de quem já foi cliente.

Verifique a reputação da empresa

A reputação de mercado é outro ponto fundamental. Enquanto o feedback trará uma visão mais detalhada dentro da realidade de cada cliente, a reputação de mercado é uma avaliação geral, que ajuda a entender o histórico de mercado e a competência em longo prazo.

Observe o que será afetado pelo serviço

Cada serviço prestado por uma gestão de outsourcing pode ter um impacto nas atividades da sua empresa. Antes de contratar, procure entender como será a rotina da relação com esse prestador de serviço. Se o modelo de operação agrada e tem perspectiva de funcionar bem, esse é um bom sinal de que aquela pode ser a empresa certa!

A gestão de outsourcing é uma ótima alternativa para contar com profissionais de qualidade lidando com a TI da sua companhia. Além disso, são custos menores e que trazem a garantia de uma decisão com ótimo custo-benefício para seu negócio.

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O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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