Eleições 2024: O papel do BI na apuração de votos em tempo real

Romildo Junior • October 9, 2024

Eleições são momentos importantes para a democracia, e no Brasil, com suas dimensões continentais e uma população de mais de 200 milhões de habitantes, garantir que a apuração dos votos seja rápida, transparente e segura é um desafio logístico e tecnológico de grande magnitude.

Desde a introdução das urnas eletrônicas em 1996, o país se destaca por um processo eleitoral eficiente e moderno. Entretanto, com a crescente complexidade do sistema e a demanda por transparência, o uso de tecnologias de Business Intelligence (BI) tem se tornado cada vez mais essencial para a apuração em tempo real. Em 2024, o Brasil utilizou tecnologias avançadas para monitorar e consolidar os resultados das urnas eletrônicas de forma instantânea, segura e acessível ao público.  

Neste post, exploraremos em detalhes como funciona o processo de apuração de votos em tempo real e como as ferramentas de BI são fundamentais para garantir a confiança e a eficiência do sistema eleitoral brasileiro. 

Quer saber mais? Continue a leitura! 

O Processo de Apuração de Votos: Como Funciona?  

Antes de explorarmos o papel do BI na apuração, é importante entender como o sistema eleitoral brasileiro funciona, desde o encerramento da votação até a consolidação dos resultados. Quando a votação é encerrada, cada urna eletrônica gera o Boletim de Urna (BU), que é um documento digital contendo os votos registrados naquela seção. Esse BU é criptografado para garantir a integridade e a segurança dos dados e, em seguida, impresso, permitindo auditoria por representantes de partidos políticos e fiscais. 

A partir deste ponto, os dados dos BUs são transmitidos para centros de apuração regionais utilizando uma rede segura e criptografada chamada JE Connect. Essa transmissão ocorre de forma quase instantânea em regiões com boa conectividade, mas em áreas mais remotas, o processo pode envolver o uso de satélites ou transporte físico para um local com acesso seguro à internet. Ao chegar nos centros regionais, os dados são enviados aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e, finalmente, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que centraliza e consolida as informações. 

Desafios da Apuração em Tempo Real  

Apesar do sistema altamente tecnológico, a apuração de votos em tempo real enfrenta alguns desafios. Primeiro, é preciso garantir que os dados transmitidos de cada urna sejam recebidos e processados de forma segura e sem interferências. Em segundo lugar, é necessário consolidar e apresentar as informações de maneira clara e transparente, tanto para operadores internos quanto para o público em geral, que acompanha a apuração por meio de portais e aplicativos oficiais. 

Esses desafios requerem o uso de tecnologias avançadas que permitam a centralização, análise e visualização de dados em tempo real, e é aqui que o BI desempenha um papel crucial. 

O Papel do BI na Apuração de Votos em Tempo Real  

Business Intelligence (BI) é um conjunto de processos e ferramentas que transformam dados brutos em informações acionáveis, permitindo que as organizações tomem decisões estratégicas de forma rápida e precisa. No contexto eleitoral, o BI é usado para monitorar e gerenciar a apuração de votos em tempo real, oferecendo insights valiosos para os gestores e assegurando que o processo ocorra com a máxima eficiência e transparência. Vamos explorar como isso é feito. 

Centralização e Consolidação de Dados  

Uma das principais funções do BI é centralizar os dados provenientes de milhares de urnas espalhadas pelo Brasil, consolidando essas informações em uma única plataforma. As soluções de BI utilizadas pelo TSE e TREs fazem uso de data warehouses e bancos de dados de alta performance, que são capazes de lidar com grandes volumes de dados em tempo real. Essas plataformas garantem que todos os votos sejam contabilizados corretamente e que qualquer discrepância possa ser rapidamente identificada e investigada.  

A centralização dos dados também permite que a apuração ocorra de forma contínua e fluida, mesmo em um cenário com milhões de eleitores votando em centenas de milhares de seções eleitorais. Com a integração de dados automatizada, os sistemas de BI garantem que os dados dos BUs cheguem ao TSE de forma rápida e segura, consolidando-os em relatórios precisos e atualizados. 

Dashboards e Visualizações Dinâmicas

Outro aspecto fundamental do BI é a criação de dashboards dinâmicos, que permitem a visualização em tempo real dos resultados. Esses painéis são configurados para mostrar informações como mapas interativos, gráficos de evolução dos votos por candidato ou partido, e porcentagens de apuração por estado.  

Essas visualizações são essenciais tanto para os operadores internos quanto para o público, que pode acompanhar a apuração pelo portal do TSE ou por aplicativos oficiais. Para o TSE, os dashboards fornecem uma visão abrangente do progresso da apuração, permitindo que os operadores tomem decisões rápidas em caso de problemas, como falhas de transmissão ou atrasos em certas regiões. Para os cidadãos, esses painéis garantem transparência e confiança, pois permitem monitorar os resultados de forma clara e acessível. 

Monitoramento de Desempenho e Performance Operacional  

As ferramentas de BI também desempenham um papel importante no monitoramento da performance operacional durante a apuração. O TSE utiliza sistemas de BI para identificar rapidamente quaisquer problemas nos centros de apuração, como falhas na transmissão de dados ou urnas que necessitem de suporte técnico. Com alertas e relatórios em tempo real, as equipes técnicas podem agir rapidamente para resolver problemas e garantir que o processo continue sem interrupções. 

Além disso, o monitoramento de desempenho permite que o TSE mantenha um controle detalhado sobre o tempo de apuração em cada seção e região, identificando potenciais gargalos e preparando planos de contingência. Esse monitoramento contínuo assegura que todas as urnas sejam apuradas de maneira rápida e precisa, minimizando o risco de atrasos que possam afetar a credibilidade do processo eleitoral. 

Análise Preditiva e Cenários de Contingência  

Por meio de modelos preditivos, o BI permite que o TSE antecipe o ritmo da apuração e estime o tempo de conclusão com base em dados históricos e padrões de apuração anteriores. Esses modelos ajudam os gestores a prever quais regiões podem apresentar atrasos, seja por questões logísticas ou de conectividade, e a preparar soluções específicas para cada cenário. Isso garante que a apuração ocorra dentro do prazo esperado, mesmo diante de imprevistos. 

O uso de análise preditiva também é fundamental para a elaboração de cenários de contingência, que são ativados caso problemas sejam detectados em tempo real. Com o apoio do BI, o TSE pode responder rapidamente a situações críticas, como falhas em grandes centros de apuração, assegurando que o processo se mantenha transparente e eficiente. 

Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo: 

Conclusão  

O uso de Business Intelligence no processo de apuração de votos em tempo real nas eleições brasileiras é uma demonstração clara de como a tecnologia pode apoiar e fortalecer a democracia. Com sistemas de BI avançados, o TSE é capaz de centralizar e consolidar dados de milhões de eleitores em questão de horas, apresentando informações em tempo real de forma transparente e acessível ao público.  

Os dashboards dinâmicos, a análise preditiva e o monitoramento em tempo real não apenas garantem que o processo de apuração ocorra de forma fluida, mas também fortalecem a confiança pública no sistema eleitoral. À medida que o Brasil continua a evoluir e modernizar suas eleições, a integração de tecnologias como o BI será cada vez mais essencial para assegurar que o processo eleitoral seja, ao mesmo tempo, eficiente e transparente. 

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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. 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O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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