Conheça 10 ferramentas de IA mais usadas 

Juliana Silva • April 9, 2024

O Futuro da Inteligência Artificial no Mercado Empresarial  

A Inteligência Artificial tem se destacado como uma das tecnologias mais promissoras do século XXI, com um potencial transformador em diversos setores da economia. No mercado empresarial, a IA está sendo cada vez mais adotada por empresas de todos os tamanhos e segmentos, impulsionando a inovação, a eficiência operacional e a competitividade. Neste artigo, exploraremos o futuro da IA no mercado empresarial, destacando seus benefícios, desafios e tendências. 

Benefícios da IA para as Empresas:  

 A IA oferece uma série de benefícios para as empresas, incluindo: 

Automatização de Processos: A IA pode automatizar tarefas repetitivas e manuais, aumentando a eficiência operacional e liberando tempo para os funcionários se concentrarem em atividades de maior valor agregado. 

Tomada de Decisão Baseada em Dados : Com algoritmos de aprendizado de máquina, as empresas podem analisar grandes volumes de dados para obter insights valiosos e embasar suas decisões de negócios. 

Personalização de Experiências: A IA permite que as empresas personalizem produtos, serviços e experiências do cliente com base em preferências individuais, aumentando a satisfação e a fidelidade do cliente. 

Detecção de Anomalias e Fraudes: Algoritmos de IA podem identificar padrões incomuns nos dados, ajudando as empresas a detectar fraudes, anomalias e ameaças de segurança cibernética de forma mais rápida e precisa. 

Desafios da Implementação da IA: Apesar dos benefícios, a implementação da IA no mercado empresarial também enfrenta alguns desafios, tais como: 

Custo e Complexidade: A implementação de soluções de IA pode ser cara e complexa, exigindo investimentos significativos em infraestrutura, talentos e capacitação. 

Ética e Privacidade: O uso de IA levanta questões éticas e preocupações com a privacidade dos dados, especialmente quando se trata de tomar decisões automatizadas que afetam as pessoas. 

Adoção e Aceitação: Nem todas as empresas estão prontas para adotar a IA devido a preocupações com a mudança cultural, resistência dos funcionários e falta de compreensão sobre os benefícios potenciais. 

Tendências Futuras da IA no Mercado Empresarial: O futuro da IA no mercado empresarial promete ser emocionante e repleto de oportunidades. Algumas tendências importantes incluem: 

IA Conversacional: O avanço da IA conversacional permitirá interações mais naturais e intuitivas entre empresas e clientes, por meio de chatbots, assistentes virtuais e interfaces de voz. 

IA Pervasiva: A IA estará cada vez mais integrada em todos os aspectos das operações empresariais, desde a cadeia de suprimentos até o atendimento ao cliente, tornando-se uma parte essencial do DNA das empresas. 

IA Responsável: As empresas serão cada vez mais pressionadas a adotar práticas de IA responsáveis, garantindo transparência, equidade, segurança e privacidade em suas aplicações de IA. 

IA Colaborativa: A IA colaborativa, que combina a inteligência humana com a inteligência artificial, permitirá que empresas e funcionários aproveitem ao máximo o potencial da tecnologia, trabalhando lado a lado em parceria. 

A Inteligência Artificial está moldando o futuro do mercado empresarial, oferecendo uma infinidade de oportunidades para inovação, crescimento e transformação. Embora enfrentemos desafios significativos no caminho, o potencial da IA para impulsionar a eficiência, a produtividade e a competitividade das empresas é inegável. À medida que continuamos a explorar e aproveitar os benefícios da IA, é crucial manter um foco na ética, na responsabilidade e no impacto positivo nas pessoas e na sociedade como um todo. 

As 10 Ferramentas de IA Mais Usadas na Atualidade  

A Inteligência Artificial tornou-se uma parte fundamental de muitas empresas e projetos de pesquisa em todo o mundo. Com o avanço da tecnologia, várias ferramentas de IA foram desenvolvidas para facilitar a implementação e o desenvolvimento de soluções baseadas em IA. Abaixo, listamos as 10 ferramentas de IA mais usadas na atualidade: 

Descrição: TensorFlow é uma biblioteca de código aberto desenvolvida pelo Google para machine learning e deep learning. 

PyTorch  

Descrição: PyTorch é uma estrutura de aprendizado profundo de código aberto desenvolvida pela equipe do Facebook. 

Descrição: Scikit-learn é uma biblioteca de aprendizado de máquina de código aberto para a linguagem de programação Python. 

Keras  

Descrição: Keras é uma biblioteca de redes neurais de código aberto escrita em Python que é executada sobre o TensorFlow. 

Microsoft Cognitive Toolkit ( CNTK

Descrição: O Microsoft Cognitive Toolkit é uma biblioteca de código aberto para treinamento de modelos de IA distribuídos.  

Descrição: IBM Watson é uma plataforma de IA oferecem uma variedade de serviços, incluindo análise de texto, processamento de linguagem natural e reconhecimento de imagem. 

Descrição: OpenAI Gym é uma plataforma de código aberto para desenvolver e comparar algoritmos de aprendizado por reforço. 

Microsoft Azure Machine Learning  

Descrição: Azure Machine Learning é um serviço de nuvem fornecido pela Microsoft para criar, treinar e implantar modelos de aprendizado de máquina. 

H2O.ai  

Descrição: H2O.ai é uma plataforma de aprendizado de máquina de código aberto que oferece algoritmos de aprendizado supervisionado e não supervisionado. 

Descrição: Google Cloud AI Platform é uma plataforma de nuvem oferecem uma variedade de serviços de IA, incluindo treinamento de modelos, inferência, análise de dados e muito mais. 

Essas são apenas algumas das ferramentas de IA mais populares e amplamente utilizadas na atualidade. Cada uma delas tem suas próprias características e funcionalidades únicas, e a escolha da ferramenta certa depende das necessidades específicas do projeto e das preferências do usuário. 

IA que a CSP tech oferece em seus serviços  

Digital Workplace  

A Inteligência Artificial tem um papel cada vez mais importante no ambiente de trabalho digital , transformando a maneira como as organizações operam e interagem com seus colaboradores. Abaixo estão algumas maneiras pelas quais a IA está sendo aplicada no digital workplace: 

Assistentes Virtuais Inteligentes

Os assistentes virtuais, como chatbots e assistentes de voz, estão se tornando comuns nos ambientes de trabalho digitais. Eles podem ajudar os funcionários a realizar tarefas rotineiras, responder a perguntas frequentes, agendar reuniões e fornecer suporte técnico, tudo isso de forma rápida e eficiente. 

Análise de Dados Avançada

A IA é usada para analisar grandes volumes de dados gerados no ambiente de trabalho digital, fornecendo insights valiosos para tomada de decisões. Algoritmos de IA podem identificar padrões, tendências e anomalias nos dados, ajudando as empresas a otimizar processos, prever tendências de mercado e identificar oportunidades de crescimento. 

Automação de Processos

A IA permite a automação de uma ampla variedade de processos no digital workplace , desde a triagem de e-mails até a geração de relatórios financeiros. Isso libera os funcionários para se concentrarem em tarefas de maior valor agregado, enquanto as tarefas repetitivas são executadas de forma rápida e eficiente por sistemas automatizados. 

Personalização da Experiência do Usuário

Com base nos dados coletados sobre os hábitos e preferências dos usuários, a IA pode personalizar a experiência do usuário no digital workplace. Isso pode incluir recomendações de conteúdo personalizado, interfaces de usuário adaptativas e sugestões de produtos ou serviços relevantes. 

BI & Analytics   

No campo de Business Intelligence (BI) e Analytics, a IA está impulsionando a capacidade das organizações de extrair insights valiosos de seus dados. Abaixo estão algumas maneiras pelas quais a IA está sendo aplicada no BI & Analytics: 

Análise Preditiva

A IA permite que as organizações prevejam tendências futuras com base em padrões históricos de dados. Algoritmos de IA podem identificar correlações complexas entre diferentes variáveis e fazer previsões precisas sobre o desempenho futuro de um negócio, ajudando as empresas a tomar decisões informadas e antecipar mudanças no mercado. 

Processamento de Linguagem Natural (NLP)

A IA é usada para processar e analisar grandes volumes de texto não estruturado, como e-mails, mídias sociais e documentos, através de técnicas de NLP. Isso permite que as empresas extraiam insights valiosos de fontes de dados não tradicionais e tomem decisões com base em informações contextuais e sentimentos do usuário. 

Detecção de Anomalias

A IA pode identificar padrões anômalos nos dados que podem indicar fraudes, falhas operacionais ou problemas de segurança. Algoritmos de detecção de anomalias podem analisar grandes conjuntos de dados em tempo real e alertar os usuários sobre quaisquer desvios significativos do comportamento esperado, permitindo uma resposta rápida e eficaz. 

Análise de Sentimentos

A IA pode analisar o sentimento do usuário com base em dados de mídia social, comentários de clientes e outras fontes de feedback. Isso permite que as empresas entendam a percepção do público em relação à sua marca, produtos ou serviços e ajustem suas estratégias de marketing e comunicação de acordo. 

Esses benefícios que a IA oferece estão revolucionando o mercado empresarial. A tecnologia avança com o objetivo de simplificar e evoluir pequenos e grandes negócios.  

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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