Como o Scrum e o Jira Impulsionam o Sucesso dos Projetos 

Romildo Junior • October 6, 2023

A busca incessante por melhores práticas no desenvolvimento de projetos é uma constante nas empresas atuais. A pressão por resultados mais eficientes, entregues em menor tempo e com menor custo não se limita apenas ao universo do desenvolvimento de software, abrangendo todas as áreas de negócios. Com isso, metodologias e frameworks ágeis surgiram como uma resposta valiosa, possibilitando lançamentos rápidos em resposta ao feedback do cliente e adaptação às mudanças tecnológicas.  

O Scrum tem se destacado como uma das estruturas mais eficazes no gerenciamento e na melhoria contínua do trabalho. Já o Jira Software, é uma ferramenta poderosa de gerenciamento de projetos desenvolvido pela Atlassian, pensada para o uso em estruturas como o Kanban. Conforme as empresas crescem e se tornam mais complexas, adotar sistemas de gerenciamento que promovam a colaboração e a flexibilidade em todos os níveis de desenvolvimento se fundamental.  

Neste post vamos falar das vantagens do Scrum e como seu uso dentro do Jira é capaz de potencializar o desenvolvimento ágil de equipes.  

Continue a leitura e saiba mais! 

Scrum  

O Scrum, uma estrutura ágil de gerenciamento de projetos que surgiu nos anos 90, continua sendo uma das abordagens mais utilizadas atualmente. Sua principal característica é possibilitar que equipes construam produtos flexíveis, enfatizando o trabalho colaborativo de diferentes indivíduos em todo o projeto. Isso inclui proprietários de produtos, desenvolvedores, designers e outros profissionais, todos trabalhando juntos para atingir objetivos estratégicos. 

Algumas das principais vantagens do Scrum incluem: 

Maior Eficiência: Permite que as equipes planejem e executem projetos de maneira mais eficiente e eficaz. A estrutura de sprint, com prazos curtos, ajuda a manter o foco nas metas e a evitar desperdícios de tempo. 

Adaptabilidade: O Scrum é altamente adaptável às mudanças. À medida que novas informações e requisitos surgem, as equipes podem ajustar suas prioridades e planos rapidamente, garantindo uma resposta ágil às necessidades do cliente. 

Colaboração Intensa: A ênfase na colaboração interfuncional promove uma comunicação aberta e contínua entre os membros da equipe, evitando mal-entendidos e a garantindo que todos estejam alinhados com os objetivos do projeto. 

Foco no Cliente: O Scrum prioriza o feedback do cliente, permitindo que as equipes entreguem valor rapidamente e façam ajustes com base nas necessidades reais dos usuários finais. 

Jira  

O Jira Software, por sua vez, oferece uma plataforma poderosa para gerenciamento de projetos ágeis. Ele complementa as práticas do Scrum, fornecendo uma série de recursos e vantagens que aumentam a eficácia das equipes de desenvolvimento. Alguns dos principais são: 

Gerenciamento de Fluxo de Trabalho: Ferramentas para gerenciar fluxos de trabalho de projetos de forma eficaz, permitindo que as equipes definam e personalizem seus processos para que as tarefas sejam concluídas de maneira consistente e eficiente. 

Relatórios Detalhados: Relatórios atualizados automaticamente à medida que o projeto avança, facilitando a identificação precoce de riscos e a tomada de decisões informadas. 

Visibilidade Compartilhada: O Jira promove a visibilidade compartilhada entre os membros da equipe. Isso significa que todos têm uma compreensão clara do que está acontecendo em todos os níveis do projeto, o que melhora o planejamento e a colaboração. 

Rastreamento e Relatórios de Scrum: Recursos específicos para equipes que praticam o Scrum, com painéis de controle que oferecem visualizações em tempo real dos dados do projeto, como relatórios de burndown e muito mais. 

Flexibilidade: Por ser altamente flexível, o Jira pode ser adaptado para atender às necessidades de diferentes equipes e projetos. Ele permite que as equipes escolham a metodologia ágil que melhor se adapte a elas. 

Scrum no Jira: Passo a Passo  

Configurar um projeto Scrum no Jira pode parecer uma tarefa desafiadora, especialmente para aqueles que estão iniciando. No entanto, a ferramenta é intuitiva e direta, e seguir um processo passo a passo pode simplificar significativamente a configuração. Abaixo, apresentamos um guia de sete passos para ajudar a estruturar seu projeto Scrum no Jira: 

Passo 1 – Criar o Projeto  

Comece criando um novo projeto no Jira. Você pode optar por adicionar um template de projeto Scrum, que configurará automaticamente certos campos para você, ou criar um projeto Scrum personalizado para maior controle sobre o processo da equipe. 

Passo 2 – Tarefas e Histórias de Usuário

Crie as tarefas necessárias para concluir seu produto e as histórias de usuário correspondentes. Lembre-se de que não é necessário ter histórias de usuário definitivas desde o início; é possível criar “amostras de histórias” inicialmente. 

Passo 3 – Reunião de Planejamento do 1° Sprint

Inicie o primeiro sprint no backlog e realize a Reunião de Planejamento do Sprint com toda a equipe. Essa reunião é crucial, pois ajuda a criar um senso de responsabilidade em relação às tarefas e metas, além de aumentar a integração da equipe na definição dos objetivos. 

Passo 4 – Reuniões Diárias de Acompanhamento

Durante o sprint, realize reuniões diárias de acompanhamento, geralmente no início do dia. O objetivo dessas reuniões é verificar se algum membro da equipe enfrenta obstáculos para concluir as tarefas do sprint. 

Passo 5 – Fique de Olho nos Dados

Aproveite esse momento para acompanhar os dados de progresso do projeto. Isso inclui o acompanhamento da quantidade real e estimada de trabalho concluído e a ser feito durante o sprint. O Jira facilita esse acompanhamento, pois carrega automaticamente os dados e mantém os gráficos atualizados à medida que as tarefas são concluídas. 

Passo 6 – Revisão do Sprint  

Ao finalizar o sprint, realize a Reunião de Revisão do Sprint. Nessa etapa, discuta o que foi alcançado, a quantidade de trabalho concluída e quaisquer obstáculos enfrentados. O Scrum Master deve permitir que todos forneçam feedback sobre o trabalho em equipe e individualmente. Além disso, é um momento propício para revisar as histórias de usuário e avaliar a necessidade de mudanças ou atualizações. 

Passo 7 – Criação do Próximo Sprint  

Após concluir o sprint atual, mova-o para a seção de “Sprints Completos” e inicie o próximo sprint. Com base nas análises de dados e nas avaliações da equipe, você pode fazer ajustes estratégicos para potencializar os resultados do próximo sprint e da entrega final. 

Conclusão  

As metodologias e frameworks ágeis, com destaque para o Scrum, têm se destacado como abordagens eficazes para atender a essa demanda por eficiência, agilidade e qualidade. O Jira Software emerge como uma ferramenta capaz de potencializar a transformação ágil nas organizações. Sua capacidade de gerenciar fluxos de trabalho, fornecer relatórios detalhados, promover a visibilidade compartilhada e se adaptar a diversas metodologias ágeis o torna um aliado valioso para equipes de todos os tamanhos. Ao seguir o passo para estruturar um projeto com Scrum no Jira, as equipes podem simplificar a adoção dessa abordagem ágil e colher os benefícios de maior eficiência, colaboração intensa e foco no cliente.  

A combinação do Scrum e do Jira Software pode levar as equipes a alcançarem um novo patamar de sucesso no desenvolvimento de projetos, independentemente de sua complexidade ou escopo. Portanto, considerar a integração dessas práticas e ferramentas pode ser o passo certo em direção a uma transformação ágil bem-sucedida. 

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! 

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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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