Como funciona o ITSM no Jira?

Romildo Junior • May 10, 2023

O ITSM é uma abordagem para gerenciar serviços de tecnologia da informação , que tem se tornado cada dia mais popular entre empresas de todos os portes. Através do uso de ferramentas como o Jira , é possível implementar processos de ITSM eficazes, garantindo que a equipe de TI consiga fornecer serviços de alta qualidade aos seus clientes .

Mas como exatamente funciona o ITSM no Jira? Neste post, vamos explorar os principais recursos do Jira que possibilitam a implementação de processos de ITSM e como eles podem beneficiar sua empresa.

Quer saber mais? Então vem com a gente!

O que é ITSM?

Antes de entrarmos nos detalhes do ITSM no Jira, é importante entendermos o que é ITSM. O termo é uma sigla para Information Technology Service Management , uma a bordagem para gerenciamento de serviços de TI que visa garantir que os serviços fornecidos pela equipe de TI atendam às necessidades dos usuários finais . Em outras palavras, o ITSM se concentra em fornecer serviços de alta qualidade, que atendam às expectativas dos usuários.

O ITSM é composto por uma série de processos, como gerenciamento de incidentes, gerenciamento de mudanças, gerenciamento de problemas e gerenciamento de serviços. Cada um desses processos é projetado para garantir que a equipe de TI possa fornecer serviços de alta qualidade de forma consistente e eficiente .

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Como o Jira pode ajudar no ITSM?

O Jira é uma plataforma de gerenciamento de projetos e problemas, que oferece uma ampla variedade de recursos para gerenciar processos de ITSM. Ao usar o Jira, as equipes de TI podem implementar processos de ITSM que atendam às necessidades de sua organização, garantindo que os serviços de TI sejam fornecidos com eficiência e eficácia.

Vamos explorar um pouco mais de alguns dos principais recursos do Jira que possibilitam a implementação de processos de ITSM.

Gerenciamento de incidentes

O gerenciamento de incidentes é um processo crítico no ITSM, pois permite que a equipe de TI lide com problemas o mais rapidamente possível. Com o Jira, é possível criar um processo de gerenciamento de incidentes personalizado, que permita que a equipe de TI rastreie e resolva incidentes de forma rápida e eficiente.

Ao usar o Jira para gerenciamento de incidentes , é possível criar um fluxo de trabalho que permita que os usuários relatem incidentes, que sejam atribuídos a membros específicos da equipe de TI para resolução, e que sejam monitorados até que sejam resolvidos. Isso garante que todos os incidentes sejam gerenciados de forma consistente e eficiente.

Gerenciamento de mudanças

O gerenciamento de mudanças é outro processo importante no ITSM, pois permite que a equipe de TI implemente mudanças de forma controlada e segura. Com o Jira, é possível criar um processo de gerenciamento de mudanças personalizado, que permita que a equipe de TI planeje, teste e implemente mudanças de forma eficiente.

Ao usar o Jira para gerenciamento de mudanças , é possível criar um fluxo de trabalho que permita que as mudanças sejam planejadas e documentadas, que sejam testadas antes da implementação e que sejam monitoradas após a implementação. Além disso, o Jira permite que a equipe de TI registre o histórico de todas as mudanças, facilitando o entendimento sobre o impacto de cada mudança e o rastreamento de problemas que possam ter surgido.

Gerenciamento de problemas

O gerenciamento de problemas é um processo essencial no ITSM, pois permite que a equipe de TI identifique a causa raiz de problemas recorrentes e implemente soluções permanentes. Com o Jira, é possível criar um processo de gerenciamento de problemas personalizado, que permita que a equipe de TI identifique, investigue e resolva problemas de forma eficiente.

Ao usar o Jira para gerenciamento de problemas , é possível criar um fluxo de trabalho que permita que os problemas sejam relatados, investigados e resolvidos de forma consistente e eficiente. O Jira também permite que a equipe de TI monitore os problemas ao longo do tempo, identificando padrões e tendências que possam indicar problemas maiores.

Gerenciamento de serviços

O gerenciamento de serviços é um processo abrangente que engloba todos os aspectos do gerenciamento de serviços de TI, desde a definição de requisitos até a entrega de serviços. Com o Jira, é possível criar um processo de gerenciamento de serviços personalizado, que permita que a equipe de TI defina e gerencie todos os aspectos do serviço.

Ao usar o Jira para gerenciamento de serviços, é possível criar um fluxo de trabalho que permita que a equipe de TI defina os requisitos do serviço, estabeleça acordos de nível de serviço (SLAs) e monitore o desempenho do serviço ao longo do tempo. O Jira também permite que a equipe de TI identifique e gerencie riscos associados ao serviço, garantindo que ele seja entregue com eficiência e eficácia.

Como implementar o ITSM no Jira

A implementação do ITSM no Jira envolve a criação de processos personalizados para cada um dos processos do ITSM, além de definir as integrações necessárias com outras ferramentas de TI. A seguir, fornecemos um guia passo a passo para implementar o ITSM no Jira.

Defina seus processos de ITSM

O primeiro passo para implementar o ITSM no Jira é definir seus processos de ITSM. Isso envolve a criação de fluxos de trabalho personalizados para gerenciamento de incidentes, gerenciamento de mudanças, gerenciamento de problemas e gerenciamento de serviços.

Para criar seus fluxos de trabalho, é importante envolver todas as partes interessadas, incluindo membros da equipe de TI e usuários finais. Isso garantirá que seus processos de ITSM sejam projetados para atender às necessidades de sua organização.

Configure o Jira para seus processos de ITSM

Após definir seus processos de ITSM, é hora de configurar o Jira para atender a suas necessidades específicas. Isso envolve a criação de campos personalizados, fluxos de trabalho, telas e relatórios que correspondam aos seus processos de ITSM.

O Jira oferece uma variedade de recursos para ajudá-lo a configurar seu sistema de ITSM, incluindo modelos de fluxo de trabalho e modelos de projetos. Além disso, você pode usar add-ons do Jira Marketplace para estender a funcionalidade do Jira e criar integrações com outras ferramentas de TI, como monitoramento de rede, gerenciamento de ativos e ferramentas de colaboração.

Treine seus usuários e comece a usar o ITSM no Jira

Com seus processos de ITSM definidos e o Jira configurado para atendê-los, é hora de treinar seus usuários e começar a usar o ITSM no Jira. Certifique-se de que seus usuários saibam como criar e gerenciar incidentes, solicitações de mudança, problemas e solicitações de serviço no Jira.

Também é importante estabelecer um sistema de relatórios e métricas para acompanhar a eficácia de seus processos de ITSM no Jira. Isso ajudará você a identificar áreas que precisam de melhoria e a ajustar seus processos para atender melhor às necessidades de sua organização.

Por fim, certifique-se de que seus processos de ITSM no Jira sejam atualizados regularmente para garantir que eles permaneçam relevantes e atendam às necessidades de sua organização em constante evolução.

Conclusão

O ITSM no Jira é uma solução robusta e completa para gerenciamento de serviços de TI. Com o Jira Service Management , as equipes de TI podem padronizar seus processos e fluxos de trabalho, melhorar a colaboração entre os membros da equipe e fornecer um serviço de alta qualidade para seus usuários finais.

A possibilidade de integração com outras ferramentas da Atlassian, como o Confluence e o Jira Software, permite que as equipes de TI tenham uma visão holística de seus projetos e processos de TI. Se você está procurando uma solução de ITSM eficaz e fácil de usar, o ITSM no Jira é definitivamente uma ótima opção a ser considerada.

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Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. 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Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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