Como acelerar a adoção de IA: 4 perguntas que todo líder deve responder

Romildo Junior • August 20, 2024

Utilizar recursos de Inteligência Artificial (IA) se tornou um fator decisivo para o sucesso de uma organização. Contudo, a adoção eficaz da IA não é apenas uma questão de implementar novas tecnologias; é um processo estratégico que exige uma mudança na mentalidade organizacional, na maneira de trabalhar e, principalmente, na forma como os líderes abordam as oportunidades e desafios que a IA apresenta. Para acelerar esse processo, líderes precisam compreender alguns pontos fundamentais que os ajudarão a guiar suas organizações rumo ao futuro. 

Nesse post, falaremos sobre as perguntas mais importantes das quais todo líder precisa saber responder quando o assunto for acelerar e otimizar a adoção de ferramentas IA na empresa, trazendo casos reais e exemplos de usuários e clientes de ferramentas Atlassian. 

Continue a leitura para saber mais! 

Adotando e integrando a IA  

Para uma adoção bem-sucedida de recursos de IA é importante entender o potencial dessa tecnologia e saber como integrá-la de forma estratégica e eficiente. A IA promete transformar processos, aumentar a produtividade e impulsionar a inovação. Para superar desafios e maximizar benefícios é necessária uma abordagem que envolva a capacitação de equipes, estabelecimento de diretrizes claras e alinhamento a adoção da IA com as metas estratégicas da organização. 

Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo:  

Como a IA pode melhorar a qualidade e a entrega em minha organização?  

A primeira questão a ser abordada é como a IA pode ser utilizada para aprimorar a qualidade e a entrega dos produtos e serviços. Essa questão abrange a eficácia da IA em transformar processos internos e impactar os resultados de negócios. 

A IA é poderosa porque pode automatizar e otimizar processos, reduzir erros humanos e acelerar a execução de tarefas repetitivas. Por exemplo, no contexto da Atlassian , a IA tem sido usada para consolidar informações e criar uma única fonte de verdade, eliminando ambiguidades e garantindo que todos os membros da equipe estejam alinhados. 

Um estudo de caso de uma empresa global baseada nos EUA, que usou as ferramentas da Atlassian, como o Jira e o Confluence , demonstra como a IA pode transformar a comunicação e a entrega. Equipes de produto, localizadas em diferentes países, enfrentavam desafios de comunicação devido às barreiras linguísticas. Ao adotar a IA generativa no editor, essas equipes foram capazes de compartilhar atualizações com mais clareza e confiança, resultando em uma comunicação mais eficaz e na entrega de produtos de alta qualidade. 

A adoção da IA também permite que as equipes operem de forma mais autônoma, pois os líderes não precisam intervir constantemente para garantir a precisão das informações. Essa autonomia, por sua vez, melhora a eficácia da equipe, permitindo que se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. 

Como a IA pode melhorar a tomada de decisões em minha organização?  

A segunda pergunta é como a IA pode influenciar a eficiência na tomada de decisões . A IA oferece uma capacidade sem precedentes de analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões e fornecer insights que permitem embasar decisões de forma mais ágil e confiável. 

A Atlassian, por exemplo, tem utilizado a IA para converter consultas em linguagem natural para SQL, permitindo que líderes não técnicos consultem bancos de dados sem precisar de conhecimentos especializados. Essa democratização do acesso a dados possibilita uma tomada de decisão mais ágil e informada , pois elimina a necessidade de intermediários e permite que mais pessoas na organização tenham acesso a insights relevantes. 

Além disso, a IA facilita a automação de decisões cotidianas, como a geração de relatórios e o controle de qualidade dos dados, o que reduz erros humanos e libera tempo para que os líderes possam focar em questões estratégicas. Essa automação é particularmente valiosa em ambientes de alta pressão, onde decisões rápidas e precisas são essenciais para o sucesso. 

A IA também pode melhorar a colaboração entre equipes ao fornecer insights detalhados que ajudam a alinhar esforços e a identificar áreas de melhoria. No Atlassian Analytics, por exemplo, a IA garante que as equipes tenham as informações corretas e as conexões necessárias para trabalhar juntas de maneira mais eficiente, resultando em decisões mais coesas e bem fundamentadas. 

Como posso medir o ROI da IA?  

Muitos líderes hesitam em adotar soluções de IA porque não sabem como medir o retorno sobre o investimento (ROI). Essa é uma preocupação válida, mas existem abordagens claras para avaliar o impacto da IA na produtividade e nos resultados financeiros. 

A Atlassian, ao usar IA internamente, desenvolveu métodos para quantificar os benefícios da IA em termos de economia de tempo e melhoria na produtividade. Por exemplo, foi identificado que uma significativa porcentagem de funcionários utiliza a Atlassian Intelligence semanalmente, resultando em uma hora economizada por funcionário por semana. Isso pode parecer pouco, mas, ao longo do tempo e em uma organização de grande porte, essa economia se traduz em um aumento substancial da produtividade e, consequentemente, em uma melhoria no ROI. 

Além disso, a IA pode ajudar os líderes a superar desafios comuns, como a resistência à mudança e a falta de entendimento sobre as capacidades da tecnologia. Ao implementar a IA de maneira estratégica, os líderes podem criar casos de uso que demonstram claramente os benefícios financeiros e operacionais, o que facilita a justificação do investimento em novas tecnologias. 

Quais desafios minha organização enfrenta na adoção de IA e como superá-los?  

Por fim, é essencial que líderes reflitam sobre os desafios que sua organização pode enfrentar na adoção da IA e desenvolvam estratégias para superá-los. Alguns dos principais obstáculos incluem: 

Mudança de mentalidade: A IA exige mais do que uma atualização tecnológica; ela requer uma mudança fundamental na forma como o trabalho é executado. As equipes precisam adotar uma mentalidade que valorize a inovação e a experimentação, e os líderes devem incentivar essa mudança, fornecendo treinamento e suporte contínuos.  

Uso responsável: A IA deve ser implementada de forma ética, garantindo que sua utilização respeite a privacidade e a integridade dos dados. Os líderes precisam estabelecer diretrizes claras sobre como a IA será usada, garantindo que todos os funcionários compreendam as implicações de seu uso. 

Compartilhamento de dados: Um dos maiores desafios é encontrar o equilíbrio certo entre compartilhar dados suficientes para maximizar o valor da IA e proteger informações sensíveis. As empresas devem adotar políticas claras sobre o compartilhamento de dados e garantir que todas as práticas estejam alinhadas com as regulamentações de privacidade e segurança.  

Envolvimento da liderança : Projetos de IA bem-sucedidos contam com o apoio dos líderes da organização. É essencial que a liderança esteja envolvida e comprometida com os objetivos de adoção da IA, alinhando-os às metas estratégicas do negócio. 

Treinamento e capacitação: A adoção da IA só será eficaz se todos na organização souberem como utilizar as novas ferramentas. Investir em sessões de treinamento e em programas de capacitação é fundamental para garantir que a equipe esteja pronta para tirar o máximo proveito da IA.  

Promover campeões de IA: Identificar e capacitar funcionários que são adeptos do uso de IA pode acelerar a adoção em toda a organização. Esses “campeões” podem servir como modelos e mentores, ajudando a criar uma cultura de inovação e colaboração em torno da IA. 

Conclusão  

A adoção da IA é guiar à transformação digital da organização de maneira eficaz. Ao focar em como ela pode melhorar a qualidade, a tomada de decisões, e ao medir corretamente o ROI, os líderes podem pavimentar o caminho para uma integração bem-sucedida da IA em suas operações. Além disso, enfrentando de frente os desafios relacionados à mudança de mentalidade, ética, e gestão de dados, os líderes podem garantir que a adoção da IA não só impulsione a eficiência e a produtividade, mas também contribua para o crescimento sustentável e a inovação contínua. 

Ao se aprofundar nos temas trazidos em cada uma das perguntas, a liderança estará mais bem preparada para aproveitar ao máximo as oportunidades que a IA oferece e garantir que seus times estejam equipados para enfrentar os desafios do futuro. 

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!  

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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