Como a IA está revolucionando a colaboração entre equipes no Jira Service Management 

Romildo Junior • July 10, 2024

Eficiência e a colaboração são fundamentais para o sucesso das equipes de desenvolvimento e operações e a integração de recursos de Inteligência Artificial (IA) às ferramentas Atlassian tem elevado esses benefícios a um patamar ainda maior.  

Nesse post, vamos falar sobre como a IA pode otimizar e até revolucionar a colaboração entre equipes dentro do Jira Service Management, proporcionando um ambiente de trabalho mais eficiente, produtivo e inovador. 

Continue a leitura e saiba mais! 

A presença da IA nos produtos Atlassian  

O Atlassian Intelligence é uma iniciativa da Atlassian que traz a potência dos recursos de Inteligência Artificial (IA) para os produtos de nuvem da empresa. Ele foi criado para ajudar equipes a acelerar o trabalho, aumentar a eficiência e entregar valor de maneira mais ágil através da IA, garantindo uma gestão responsável dos dados.  

Combinando modelos de última geração desenvolvidos pela OpenAI com o poder e os dados da plataforma, o Atlassian Intelligence oferece uma experiência de IA nativa, contextualizada para você, as equipes com que trabalha e os fluxos de trabalho que segue, sempre respeitando a privacidade. Além disso, os administradores têm controle sobre quais equipes podem acessar o Atlassian Intelligence, permitindo que a adoção da IA ocorra no ritmo da empresa.  

De acordo com o site da Atlassian, usuários do Jira Service Management já relatam economia de tempo significativa com a implementação de agentes virtuais, reduzindo em 85% os tickets de suporte que exigem intervenção humana.

Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo: 

Gerenciamento Acelerado de Serviços  

A IA no Jira Service Management facilita a resolução rápida de problemas e solicitações, mantendo todos os envolvidos atualizados. Isso é possível através da capacidade de resumir problemas e históricos extensos de comentários, agilizando o compartilhamento de informações e a tomada de decisões. Imagine uma situação onde um agente precisa assumir um caso em andamento; a IA pode fornecer um resumo conciso de toda a situação, economizando tempo e garantindo que nada seja perdido no processo de transição. 

Além disso, a IA pode priorizar automaticamente as solicitações com base na urgência e impacto, ajudando a equipe a focar primeiramente nos problemas mais críticos. Esse processo melhora a eficiência e aumenta a satisfação do cliente, visto que os problemas são resolvidos de maneira mais ágil. 

Comunicação Aprimorada  

A comunicação é a espinha dorsal de qualquer equipe bem-sucedida. A IA generativa integrada no editor de tópicos do Jira permite criar e transformar conteúdo de forma eficiente. Desde correções de erros de digitação até a modificação do tom de uma mensagem, a IA garante respostas rápidas e claras, melhorando significativamente a comunicação entre os membros da equipe e com os clientes. 

Por exemplo, se um agente está respondendo a uma consulta de um cliente, a IA pode sugerir a melhor forma de estruturar a resposta para ser clara e profissional. Isso é particularmente útil em situações de alta pressão onde cada palavra conta. A IA também pode ajustar automaticamente o tom da mensagem para ser mais formal ou casual, dependendo do contexto, garantindo que a comunicação esteja sempre alinhada com a cultura e as expectativas da organização. 

Suporte Automatizado  

O agente virtual baseado em IA do Jira Service Management oferece suporte contínuo e automatizado. Capaz de fornecer respostas rápidas e contexto relevante, o agente virtual melhora a experiência do usuário e libera tempo dos agentes humanos para tarefas mais complexas. Por exemplo, para problemas comuns e repetitivos, o agente virtual pode fornecer soluções instantâneas, enquanto os agentes humanos podem focar em problemas que requerem uma abordagem mais personalizada e detalhada. 

Além disso, a IA pode aprender com cada interação, tornando-se mais inteligente e eficiente com o tempo. Isso significa que quanto mais o sistema é utilizado, mais preciso e útil ele se torna, melhorando continuamente o suporte ao cliente. 

Personalização e Eficiência  

Com o Processamento de Linguagem Natural (PLN), a IA entende a intenção, o sentimento e o contexto das solicitações, personalizando as interações e desviando problemas simples. Isso permite que os agentes se concentrem em trabalhos mais críticos, enquanto a IA trata das questões mais rotineiras. 

Por exemplo, se um cliente enviar uma solicitação com uma linguagem frustrada, a IA pode identificar o sentimento negativo e priorizar automaticamente a solicitação, alertando os agentes para a necessidade de uma resposta rápida e cuidadosa. Isso não só melhora a eficiência, mas também ajuda a manter a satisfação do cliente em um nível elevado. 

Ferramentas de Resumo e Brainstorming  

A IA no Jira não apenas automatiza tarefas, mas também facilita o trabalho intelectual. O recurso de resumo condensa conteúdos extensos em resumos concisos, enquanto a funcionalidade de brainstorming oferece sugestões de respostas para inspirar e agilizar a resolução de problemas. 

Imagine uma reunião de equipe onde várias ideias são lançadas. A IA pode capturar todas essas ideias e fornecer um resumo estruturado, facilitando o seguimento e a implementação das melhores soluções. Isso não só economiza tempo, mas também garante que nenhuma ideia valiosa seja esquecida. 

Monitoramento e Análise em Tempo Real  

A IA no Jira também pode fornecer monitoramento e análise em tempo real, identificando padrões e tendências que podem ser invisíveis aos olhos humanos. Isso permite que as equipes tomem decisões informadas com base em dados concretos, melhorando a eficiência e a eficácia do trabalho em equipe. 

Por exemplo, se a IA identificar um aumento repentino em determinados tipos de problemas, a equipe pode investigar proativamente as causas e implementar soluções antes que os problemas se tornem críticos. Isso não só melhora a resolução de problemas, mas também ajuda a prevenir futuros incidentes. 

Integração com Outras Ferramentas  

A integração da IA no Jira também se estende a outras ferramentas e plataformas utilizadas pelas equipes. Isso permite uma colaboração mais fluida e integrada, eliminando silos de informações e facilitando o fluxo de trabalho contínuo. 

Por exemplo, a IA pode integrar-se com ferramentas de comunicação como Slack ou Microsoft Teams , fornecendo atualizações em tempo real e permitindo que as equipes colaborem de forma mais eficiente. Além disso, a integração com ferramentas de BI e Analytics permite que os dados do Jira sejam analisados de forma mais profunda, fornecendo insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas. 

Conclusão  

A integração da IA no Jira Service Management otimiza processos e transforma a maneira como equipes de todos os tamanhos colaboram. Ao acelerar a resolução de problemas, melhorar a comunicação e automatizar tarefas repetitivas, a IA permite que as pessoas se concentrem no trabalho que realmente importa. Adotar essas tecnologias pode ser o diferencial para alcançar novos níveis de eficiência e sucesso. 

À medida que as tecnologias de IA seguem evoluindo, possibilidades para melhorar a colaboração e a produtividade são cada vez maiores. Portanto, se sua organização ainda não adotou essas ferramentas, esse pode ser o momento ideal para explorar o todo o potencial da IA e transformar a maneira como sua equipe trabalha. 

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!  

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Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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