Business Intelligence na Indústria Farmacêutica

Leticia Vargas • September 29, 2022

A cada dia que passa a tecnologia vem ganhando mais espaço e se tornando um fator essencial e decisivo em empresas dos mais diversos segmentos. E com indústria farmacêutica, não é diferente.

O Business Intelligence está entre essas tecnologias e vem entregando ótimos resultados também área farmacêutica. Através de soluções que englobam a coleta e análise de dados e entregando relatórios e panoramas completos e confiáveis, as soluções em BI tem contribuído muito para o direcionamento de ações , obtenção e organização de conhecimento e tomada de decisões mais assertivas .

Com a tecnologia das soluções em BI, a indústria farmacêutica consegue segmentar melhor seus clientes , analisar tendências, entender as mudanças do mercado e maximizar os resultados de seus negócios.

Além de contribuir para que as empresas possam identificar e executar estratégias e oportunidades de promoção da sua marca com ações de marketing exclusivas e baseadas em dados confiáveis.

Neste artigo, vamos mostrar porque as soluções em BI podem ser uma ótima opção para as empresas da área, como essas soluções funcionam e quais benefícios a sua empresa pode obter com Business Intelligence.

Vem com a gente!

O que é Business Intelligence?

Business Intelligence (BI), ou Inteligência Empresarial, em tradução livre para o português, consiste em soluções de tecnologia que captam, organizam e analisam dados visando entregar informações relevantes para que os executivos e gerentes corporativos possam tomar decisões de negócios mais seguras e assertivas.

As soluções em BI contam com uma grande variedade de ferramentas que permitem que os dados sejam coletados de diversas fontes e sistemas. Possibilitando assim, que uma grande quantidade de dados seja analisada e que informações importantes para o negócio sejam identificadas a partir dos relatórios gerados. Ajudando as empresas a mensurar seus resultados e auxiliando na definição de novas estratégias .

Como funciona o Business Intelligence na Indústria Farmacêutica?

Na Indústria Farmacêutica as soluções em Business Intelligence são mais utilizadas para traçar e executar estratégias quem visam o aumento das taxas de sucesso na captação de clientes.

Através dessas estratégias aliadas as soluções em BI, as empresas da área farmacêutica conseguem identificar os interessados em seus produtos e soluções , os remédios receitados com maior frequência e o local onde os consumidores compram esses medicamentos. Todas essas informações são extremamente importantes, com alto valor de impacto e difíceis de obter de forma manual.

Além disso, com as soluções em BI, as empresas conseguem alimentar sistemas que orientam o gerenciamento do catálogo de clientes , a distribuição de recursos para atrair e reter parceiros de negócio e a identificação de estratégias que funcionam melhor para a venda de um determinado produto.

As soluções em BI também podem garantir a visibilidade necessária para que as empresas consigam compreender os resultados de auditorias , como os relatórios de targeting, segmentação e planejamento de organizações como Close-Up International, IMS Health e IQVIA. Trazendo maior nitidez sobre as informações levantas, permitindo a identificação de padrões e embasando as ações dos profissionais da indústria farmacêutica para conseguirem fechar mais negócios.

Quando utilizadas da forma correta, as soluções em BI conseguem oferecer às empresas uma visão completa e panorâmica de como médicos, distribuidoras e farmácias se relacionam com os produtos oferecidos pela empresa e quais são as melhores ações a serem tomadas em relação à comercialização dos medicamentos e suas possibilidades de lucro .

Por que a Indústria Farmacêutica deve investir em BI?

O sucesso de um produto, medicamento ou novo tratamento, depende de vários fatores. Um dos fatores mais importantes está diretamente vinculado a forma como esses produtos são apresentados aos consumidores finais.

As soluções em BI ajudam a Indústria Farmacêutica a identificar quais profissionais estão mais abertos e propensos a adotar determinados produtos e prescrevê-los aos seus pacientes . Dessa forma, as empresas passam a ter acesso a diversas informações importantíssimas para conhecer o seu público , tais como: onde vivem, comportamentos e perfil de consumo dos clientes que a empresa pretende conquistar e os caminhos que a indústria farmacêutica precisa percorrer para acessá-los e transformá-los em clientes fiéis.

A captação de dados em larga escala é um processo cada vez mais frequente na indústria farmacêutica, pois, permite que um grande volume de informações seja levantado, que os regulamentos do setor sejam respeitados e que as empresas tomem decisões cada vez mais eficientes e assertivas.

Na indústria farmacêutica os dados a serem analisados podem ser bastante complexos e oriundos de diversas fontes , como hospitais, profissionais da saúde e consumidor final, mas, com a ajuda das soluções em BI, sua empresa poderá criar um cenário completo para a captação, armazenamento, análise e tradução desses dados e informações em ações qualificadas e eficazes.

Ao ter acesso aos dados captados, de forma segura e organizada , sua empresa poderá traçar estratégias de crescimento mais assertivas , assim como identificar processos e setores que podem passar por ações que visem a redução de custos.

As soluções em BI podem oferecer a indústria farmacêutica analises completas com indicativos de melhorias em todos os setores, desde a área de pesquisa até o desenvolvimento e distribuição de medicamentos e produtos.

Quer saber quais benefícios o BI pode trazer para a Indústria Farmacêutica?

Abaixo listamos as principais vantagens do BI para a área. Siga lendo nosso artigo!

Principais benefícios das soluções em BI para a Indústria Farmacêutica

Entre os muitos benefícios que o Business Intelligence pode trazer para as indústrias farmacêuticas, podemos destacar o fato que com a captura, organização e análise dos dados de forma correta, as empresas conseguem desenvolver abordagens comerciais mais assertivas e eficientes , garantindo assim, que seus produtos serão conhecidos e prescritos .

Além disso, as empresas que utilizam as soluções em BI, tem a sua disposição análises e relatórios que podem mostrar o monitoramento de produtividade , análise dos investimentos realizados e até mesmo, áreas ou setores que podem passar por processos de redução de custos , métricas a serem atingidas e os caminhos para a prospecção de clientes ideias. Sem falar nos benefícios de poder contar com soluções que tornam os processos de auditoria nas empresas mais fáceis, práticos e seguros.

Abaixo, listamos os principais benefícios que as soluções em BI podem trazer para a Indústria Farmacêutica. São eles:

Conhecimento antecipado sobre tendências

Para empresas que buscam aumentar suas, é fundamental estar conectadas com as novidades do seu mercado. Ao investir em Business Intelligence para o negócio farmacêutico, as empresas têm acesso a análises de tendências de mercado e assim, conseguem facilmente detectar grandes oportunidades , e ainda se tornam mais preparadas para possíveis mudanças do mercado.

A Indústria Farmacêutica possui grande importância social com seus produtos e necessita de processos de informações seguros e eficazes , através de análises criteriosas e controle rigoroso sobre os dados. Com as soluções em BI, as empresas da área terão acesso a isso e muito mais.

Compreensão sobre o mercado e maior poder competitivo

Com as soluções oferecidas pelo BI, as empresas da Indústria Farmacêutica podem ter acesso a informações que as tornam mais preparadas para disputarem o mercado . Pois, conseguem comparar a atuação da sua empresa e a de seus concorrentes, verificando quais ações são mais efetivas e quais estratégias são tendência para expandir suas vendas, atuar de forma mais efetiva no mercado e aumentar seu poder competitivo.

Outro ponto importante, é que com as soluções em BI, os processos de auditoria se tornam mais simples e seguros , criando um diferencial competitivo para que o negócio sobreviva as auditorias farmacêuticas.

Adesão à conformidade

O BI vem conquistando posição de destaque em empresas da Indústria Farmacêutica. Facilitando os processos de gerenciamento de recursos de projetos e setores, rastreamento da força de vendas e tendo acesso a relatórios de conformidade regulatória.

Mas, nem sempre rastrear, comparar e armazenar dados é uma tarefa fácil. Com as soluções em BI, as empresas podem contar com ferramentas que permitem que todos os processos de captura, manuseio e processamento de dados sejam realizados de maneira correta e segura.  Mesmo que esses dados sejam oriundos de diversas fontes, como clínicas, hospitais e consultórios. Garantindo que todo o processo esteja em conformidade com as legislações e orientações regulatórias.

Possibilitando assim, que os usuários de negócios não precisam depender de colegas ou outros setores para acessar dados e criar painéis, permitindo que as empresas cumpram com eficiência as conformidades exigidas e notifiquem, em tempo real, os departamentos ou processos que não estão atendendo aos padrões definidos.

Garantia da Qualidade

Com as soluções em BI, a indústria farmacêutica pode ter acesso às verificações de qualidade necessárias para garantir a qualidade de seus produtos . As empresas farmacêuticas constantemente estão sob a pressão de expandir seus produtos para o mercado e, ao mesmo tempo, manter os custos reduzidos. Com as ferramentas de BI é possível monitorar e gerenciar dados clínicos para manter tanto as estratégias de expansão de produtos, quanto os custos baixos.

Com os recursos oferecidos pelo Business Intelligence, a indústria farmacêutica pode otimizar seus processos e ter excelentes resultados na verificação da qualidade de seus produtos , garantindo sempre, que produtos tenham a maior qualidade possível.

Além de poder contar com a precisão fornecida pelos processos de automação, melhores previsões de tendências e riscos para novos produto s e garantindo que os gerentes tenham acesso a informações que forneçam o conhecimento necessário para poderem tomar decisões mais seguras e assertivas.

Melhora das estratégias de marketing e as vendas

O Business Intelligence é um ótimo recurso para instrumentalizar os profissionais de marketing e vendas, pois, através de relatórios interativos apresenta informações que permitem prever qual produto ser vendido com maior frequência, qual categoria terá melhor desempenho e quando serão realizadas as vendas. Permitindo que as empresas tenham melhorias downstream significativas, pedidos aperfeiçoados, níveis de estoque ideais e margens de lucro mais altas.

A utilização das soluções em BI por empresas da Indústria Farmacêutica pode levar as equipes de vendas e marketing a melhores taxas de retenção de clientes, maiores receitas de campanhas de upsell/vendas cruzadas e níveis mais altos de satisfação do cliente.

Ao poder contar com os insights fornecidos pelas soluções de BI, as equipes de marketing e vendas tem acesso ao conhecimento necessário para melhorar a precisão de suas previsões e identificar demandas sazonais, por exemplo.

Concluindo…

Com as soluções e ferramentas de Business Intelligence aplicadas à Indústria Farmacêutica , as empresas poderão atingir ótimos resultados.   Pois, poderão ter acesso a informações úteis e acionáveis decorrentes de uma grande quantidade de dados, e assim ter mais segurança e mais conhecimento para a tomada de decisões mais assertivas.

            Além de ajudar a sua empresa a estabelecer metas reais, analisar processos, obter novas informações e insights , medir os resultados de cada estratégia adotada e processo realizado , o BI pode ajudar a sua empresa a redefinir tudo aquilo que não obteve os resultados esperados, visando alcançar os objetivos definidos .

            Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui ! Nossos especialistas estarão à sua disposição para que os processos de compras da sua empresa aliados as soluções em Inteligência de Negócios possam alcançar grandes resultados !

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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