Business Intelligence aplicado a compras

Leticia Vargas • September 15, 2022

O que é Business Intelligence?

O Business Intelligence (BI), ou Inteligência de Negócios em português, é uma metodologia de gestão que engloba os processos de coleta, organização, análise, interpretação e monitoramento de um grande volume de dados relacionados a uma empresa ou departamento.

Através de uma série de soluções tecnológicas, o BI consegue monitorar operações, coletando, analisando e apresentando estatísticas para os gestores e líderes técnicos de uma empresa. Que com a ajuda dessa inteligência artificial poderão tomar decisões mais assertivas, desenvolver estratégias mais eficazes e amparar o planejamento da empresa em informações confiáveis .

Atualmente, o Business Intelligence é uma das principais apostas tecnológicas para a tomada de decisões, e está moldando o futuro das transações e aquisições das empresas. Segundo pesquisa realizada pelo Gartner , “ 75% das organizações e de seus ecossistemas (clientes, fornecedores e concorrentes) serão usuários ativos de ferramentas de análise nos próximos dois anos ”.

Com o BI sua empresa poderá desenvolver novas estratégias e atingir ótimos resultados. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura deste post!

Como o Business Intelligence funciona?

O Business Intelligence funciona coletando o maior número de dados possível de diferentes fontes, armazenando em bancos de dados, organizando de forma adequada e transformando esses dados em informações úteis para o seu negócio.

Após ordenar e arranjar os dados, do sistema poderá apresentar as informações de forma didática e atrativa através de painéis, gráficos e planilhas. Permitindo que os resultados das análises sejam facilmente visualizados e contribuindo diretamente para que a tomada de decisões pelos líderes da empresa ou responsáveis técnicos sejam mais assertivas.

Dessa forma, o BI pode ser aplicado a diversos setores e etapas de um projeto ou empresa. Podendo ser utilizado para:

  • Coletar e organizar informações em tempo real;
  • Controlar volumes de estoque;
  • Agilizar tarefas do gerente de suprimentos e compras;
  • Acompanhar o desenvolvimento das operações logísticas;
  • Analisar padrões de comportamento dos consumidores;
  • Auxiliar na tomada de decisões com base em dados confiáveis e seguros.

No item abaixo, iremos apresentar uma lista com informações super importantes para o setor de compras. Quer saber quais são essas informações? Continue lendo esse post!

Indicadores importantes para o sucesso de um setor compras

O volume de dados e informações relacionados a uma empresa e a cada um de seus setores e times é imenso! Para que esses dados sejam filtrados e consigam atender aos indicadores que mais influenciam nos resultados do setor de compras de uma empresa, é preciso, primeiramente, saber quais são os indicadores mais relevantes que devem ser seguidos.

Por isso, criamos essa lista com alguns indicadores que são super importantes para garantir o sucesso do setor de compras de uma empresa. São eles:

  • Tempo de espera – Lead time : o tempo de espera é um dos principais indicadores em um departamento de compras, pois, ele que irá mostrar o intervalo de tempo entre a solicitação de uma compra e o seu atendimento. O tempo de espera é calculado com base em diversos fatores, entre eles: a criação de um pedido de compra, cotações e escolha por um fornecedor, prazo para a entrega, assim como, recebimento e registro de entrada de cada um dos itens. Quando o tempo de espera não é medido da forma correta, pode gerar problemas na programação das compras e desabastecimento de estoques da empresa. A redução do tempo de espera pode ser atingida através do mapeamento de todo percurso por qual o pedido passa até chegar ao fornecedor.

  • Prazo Médio de Pagamento – Payment terms : o Payment terms é o indicador que mede o prazo médio de pagamento aos fornecedores. Através desse indicador é possível ter um controle de fluxo de caixa mais eficiente e seguro.

  • Custo por pedido: através do indicador de custo por pedido, é possível identificar e negociar melhores preços e prazos de pagamento. Algumas estratégias que ajudam o setor de compras ser mais eficiente nesse aspecto são:  estabelecer um único dia do mês para realizar os pedidos para determinado fornecedor, comprar o máximo de produtos de um mesmo fornecedor e analisar as vantagens oferecidas ao aumentar a quantidade de itens por pedido.

  • Desempenho dos fornecedores: através da análise de desemprenho de cada fornecedor, sua empresa terá acesso a informações sobre o grau de eficiência de cada um deles, podendo identificar a disponibilidade e qualidade dos produtos; seus preços, condições de pagamento, prazos de entrega, além de poder avaliar a qualidade do atendimento pré e pós-venda e grau de comprometimento do fornecedor ao cumprir ou não, o que foi acordado.

  • Monitoramento de evolução de preço: ao medir e monitorar a evolução do preço dos produtos adquiridos é possível acompanhar e comparar a variação dos valores, permitindo que sejam identificadas as compras que poderão trazer maiores vantagens financeiras para o negócio.

  • Economia realizada – Saving em compras: esse indicador consegue mostrar a economia feita na aquisição de um determinado material, sendo utilizado para apurar os ganhos realizados com as negociações de compras. Assim como, possíveis prejuízos, permitindo que os gestores intervenham de forma rápida e nossas estratégias possam ser adotadas.

Os 10 principais benefícios do Business Intelligence para a área de compras

Processos orientados por Business Intelligence já são uma realidade em muitas empresas, e a tendência é as empresas busquem cada vez mais. Pois, a atualidade exige que as decisões sejam tomadas cada vez mais rápido , de forma as empresas consigam reagir ao dinamismo do mercado .

Com as ferramentas e soluções em BI a tomada de decisões se torna cada vez mais assertivas , pois, suas análises são baseadas em dados atualizados em tempo real por meio de um painel de controle atualizado a todo momento!

Abaixo vamos listar os 10 principais benefícios que as soluções em BI podem trazer para sua empresa através de melhorias no setor de compras . Vamos lá!

1 – Tomada de decisões mais assertivas : o principal objetivo das soluções em BI é fornecer aos gestores e líderes técnicos o embasamento necessário para que as decisões sejam pautadas em informações confiáveis . Proporcionando a empresa maior consciência e nitidez sobre o empreendimento e possibilitando que objetivos claros sejam estabelecidos.

2 – Ampliação de vantagem competitiva: com as soluções em BI sua empresa poderá ampliar a vantagem competitiva de muitas maneiras, entre elas: garantindo que as informações certas vão chegar às pessoas responsáveis, de forma segura e rápida e através de equipes mais engajadas por terem acesso a informações relevantes para o seu trabalho e de fácil compreensão .

3 – Maior eficiência dos processos: através da análise dos dados coletados é possível identificar lacunas nos processos , permitindo que a empresa desenvolva práticas mais eficientes e de melhoramento contínuo . Ao identificar possíveis erros, as soluções em BI também estão facilitando o desenvolvimento e aplicação de soluções inovadoras.

4 – Maior conhecimento sobre o negócio: as soluções em BI auxiliam os gestores e líderes a terem uma maior compreensão a respeito de seus negócios , pois, consegue identificar, processar e analisar um leque enorme de dados relevantes.

5 – Redução de falhas: a automação de processos é hoje, uma das principais estratégias para a redução de falhas . Com as soluções em BI, o monitoramento dos processos passa a contar com a exatidão das soluções tecnológicas. Eliminando assim, os riscos do fator humano e a necessidade de checagens repetitivas. Permitindo que os colaboradores se dediquem a funções realmente necessárias.

6 – Análises de relevância: através dessas análises é possível ter acesso a informações sobre os produtos e serviços mais populares para cada segmento, auxiliando nos processos de reposição e monitorando todo o fluxo de compras .

7 – Processos de logística mais eficazes: com as ferramentas de BI, sua empresa poderá ter acesso a informações e sugestões referentes a distribuição de produtos entre diferentes filiais ou pavilhões em um mesmo espaço, evitando assim, os custos referentes a deslocamentos desnecessários de colaboradores, equipamentos e produtos.

8 – Negociações estratégicas e orientadas por dados: com os dados fornecidos pelas soluções em BI, as compras podem ser pensadas e realizadas de forma mais estratégica , possibilitando a identificação e aquisições de produtos por preços melhores e mais relevantes para o caixa da operação.

9 – Maior precisão no controle e gestão de estoque: através de um sistema informatizado e atualizado em tempo real , como o oferecido pelo BI, as empresas têm mais segurança e precisão em relação aos itens do estoque , impedindo que sua empresa perca produtividade por falta de insumos ou produtos.

10 – Ponto de ressuprimento: analisando o fluxo de produtos na empresa, o BI é capaz de cruzar informações e sugerir com exatidão os melhores momentos para o gerente de compras realizar novos pedidos , sem o perigo de ficar sem produto ou precisar trabalhar com grandes estoques.

Concluindo…

Com as soluções e ferramentas de Business Intelligence sua empresa poderá ter maior eficiência nos processos de compras .  Além de ajudar a sua empresa a estabelecer metas reais, analisar processos, desempenho, progressos, obter novas informações e insights , medir os resultados de cada estratégia adotada e processo realizado.

Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui ! Nossos especialistas estarão à sua disposição para que os processos de compras da sua empresa aliados as soluções em Inteligência de Negócios possam alcançar ótimos resultados !

Esperamos que você tenha gostado desse post e para mais conteúdos como esse, siga acompanhando o nosso blog!

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
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Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
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Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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