A importância do Business Intelligence para empresas Data-Driven

Leticia Vargas • March 1, 2023

Dados são o novo petróleo !”

A frase traduzida do cientista de dados Clive Humby, no original “ data is the new oil ”, tem sido usada com frequência, para exemplificar a grandeza e o poder dos dados para o mercado e para o mundo da tecnologia.

Em tempo em que a inteligência artificial está em foco, essa frase nos lembra do que pode ser o recurso mais valioso do planeta: os dados !

Se tornando algo indispensável para empresas que buscam estar atualizadas, tomar decisões estratégicas e manter os seus negócios .

Segundo pesquisa realizada pelo IDC ( International Data Corporation ), o número de dados gerados diariamente ultrapassa 2,5 quintilhões de bytes . Um número que já é impactante tende a crescer ainda mais, principalmente, por conta da transformação digital por qual as empresas estão passando.

Pensando na gigantesca quantidade e diversidade de dados que a sua empresa recebe diariamente… Você acha que ela tem conseguido ler e tratar essas informações e transformá-las em informações úteis e insights para o negócio ?

Por isso, os processos que envolvem a coleta, manipulação e a análise de dados , têm se destacado no mundo corporativo e tem sido consideradas peças fundamentais em empresas que buscam por processos de tomada de decisões mais inteligentes .

O destaque especial vai para ferramentas poderosas que conseguem auxiliar líderes e gestores a tomarem melhores decisões e a embasarem a decisão de seus times ao redor do mundo.

Quer saber mais sobre o assunto e descobrir quais são essas ferramentas?

Continue a leitura do nosso conteúdo!

O que é uma empresa Data-Driven?

Em tradução livre para o português, o termo Data-driven significa “ orientado por dados ”. Dessa forma, uma empresa Data-Driven é aquela que possui uma cultura de tomada de decisões orientada pela análise e interpretação de dados .

Isso significa que a empresa, antes de tomar decisões de negócio, realiza a coleta , o processamento e a análise de dados de diferentes fontes , para obter insights valiosos e tomar decisões mais informadas, seguras e assertivas .

As fontes de coleta desses dados podem ser internas e externas, incluindo dados da própria empresa, de seus clientes, parceiros, fornecedores e até mesmo de seus concorrentes. Após os dados serem coletados, tratados e analisados, a empresa passa a ter acessos a informações que serão fundamentais e decisivas para o negócio . Gerando assim, insights capazes de orientar o processo de tomada de decisão, visando aumentar o potencial da empresa .

Com a coleta, processamento e análise desses dados, a empresa é capaz de identificar tendências, padrões e oportunidades de negócios , além de ajudar a empresa a monitorar seu desempenho e melhorar seus processos .

Através da abordagem Data-Driven, as empresas conseguem aumentar sua eficiência , reduzir seus custos , aumentar a satisfação de seus clientes , melhorar seus resultados financeiros e alcançar seus objetivos .

Dessa forma, empresas que planejam suas ações utilizando dados consistentes e análises completas, conseguem trabalhar com maior assertividade e inteligência de negócio .

Quer saber mais sobre o assunto?

Separamos alguns conteúdos que você pode gostar.

O que é Business Intelligence (BI)?

Business Intelligence , em tradução para o português, Inteligência de Negócios , se refere a um conjunto de metodologias, processos e ferramentas capazes de coletar, analisar e interpretar grandes quantidades de dados oriundos de diversas fontes . E visa auxiliar as empresas a tomarem decisões de negócios mais embasadas, estratégicas e assertivas .

Através das tecnologias e ferramentas de BI, uma empresa consegue transformar dados brutos em informações valiosas , monitorar o desempenho de suas equipes e negócios em tempo real, identificar e antecipar tendências, padrões e oportunidades , além de avaliar a eficácia de suas ações e estratégias.

Os processos dessa tecnologia envolvem:

  • Coleta;
  • Processamento;
  • Organização;
  • Análise;
  • Refinamento;
  • Interpretação;
  • Monitoramento dos dados.

Após a realização das etapas acima, serão geradas informações, painéis, gráficos e estatísticas capazes de auxiliar diretores, líderes e gestores no desenvolvimento de ações mais estratégicas e assertivas para o negócio .

O BI é uma solução valiosa e decisiva para qualquer empresa que busque ter uma visão límpida e objetiva sobre o seu desempenho e tomar decisões bem-informadas, seguras e assertivas , com base em dados reais e atualizados.

Quer saber mais sobre o assunto?

Separamos estes artigos para você!

Porque empresas Data-Driven devem investir em Business Intelligence?

Business Intelligence, enquanto uma abordagem que se concentra em utilizar dados para ajudar empresas a melhorarem seus processos e atingirem seus objetivos , é uma parte fundamental da cultura data-driven .

Transformando dados em informações valiosas e insights poderosos , as soluções em BI oferecem às empresas uma visão mais nítida e objetiva de seu desempenho, assim como, a identificação de tendências e oportunidades de negócio .

Com as soluções em BI e a análise dos dados de uma empresa, é possível identificar e criar estratégias mais assertivas sobre seu funcionamento , produtividade , relacionamento com os clientes e lucratividade .

Além disso, outro ponto fundamental que o BI pode trazer para as empresas, está a possibilidade de que a tomada de decisões seja feita de forma mais ágil , mas sem comprometer a sua segurança e precisão .

Outro ponto importante ser destacado, é a vantagem competitiva que o BI traz para as organizações. Em uma realidade em que a concorrência é cada vez mais acirrada , ter acesso às informações certas e em tempo real , se tornou uma grande vantagem competitiva no mercado nacional e mundial.

Com a tecnologia de BI, as organizações conseguem coletar, analisar e apresentar dados de negócios em relatórios e dashboards . Ajudando a transformar dados brutos em informações úteis e acionáveis .

Separamos para você, algumas das várias razões pelas quais as empresas Data Driven devem investir em BI. São elas:

  • Visualização de dados: com as soluções BI, as empresas conseguem visualizar dados de maneira intuitiva e fácil de entender. Auxiliando na identificação de padrões e tendências de forma rápida. Possibilitando assim, que a empresa tome decisões mais assertivas e seguras com base nessas informações.

  • Análise de desempenho: Com BI, as empresas podem monitorar o desempenho de seus projetos e setores em tempo real , permitindo a identificação de áreas que precisam de melhorias. Aumentando a eficiência e a produtividade da empresa e permitindo que a empresa se adapte rapidamente às mudanças do mercado.

  • Tomada de decisões informada: com a tecnologia de BI, as empresas podem tomar decisões baseadas em dados precisos e atualizados , em vez de precisar confiar em suposições e “achismos”. Evitando assim, erros de tomada de decisão e maximizando o seu ROI .

  • Identificação de oportunidades: empresas podem identificar oportunidades de crescimento e expansão , assim como, verificar e traçar novas estratégias para áreas que precisam de mais atenção e melhorias .

  • Comunicação eficaz: a facilidade e eficácia do compartilhamento de informações importantes com os stakeholders , garante que todos estejam na mesma página e, que as decisões sejam tomadas com base em fatos e não em suposições.

Como vimos nesse artigo, o Business Intelligence é uma tecnologia valiosa para empresas Data-Driven . Pois, auxilia empresas a transformarem dados brutos em informações úteis e acionáveis, permitindo assim, que a tomada de decisões seja informada e baseadas em fatos.

Quer saber mais sobre o assunto?

Aqui estão dois artigos que você pode gostar:

Conclusão

A tomada de decisões estratégicas , guiadas por dados e informações confiáveis , possibilita que empresas alcancem melhores resultados , lucrem mais , sejam mais eficientes , reduzam os riscos nas operações e cresçam de forma consistente .

Esperamos que tenha gostado desse conteúdo!

Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui ! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados !

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Curva da Demanda por BI: da Pandemia à Maturidade dos Dados
Por Romildo Burguez 11 de dezembro de 2025
Entenda como a demanda por BI cresceu após a pandemia, quais barreiras de maturidade persistem e por que muitas empresas ainda não extraem valor real dos dados.
Por Romildo Burguez 9 de dezembro de 2025
Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
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