A curva da demanda por BI depois da pandemia: o que mudou de 2020 até hoje

Romildo Burguez • December 11, 2025

A pandemia acelerou o relógio do mundo corporativo. De repente, a operação mudou, os canais digitais explodiram e o fluxo de caixa virou pauta diária. No centro dessa transformação, um velho aliado deixou de ser coadjuvante: o Business Intelligence. 


A busca por soluções de BI disparou — e com razão. Mas a maturidade, essa não correu no mesmo ritmo. Ferramentas foram compradas, dashboards criados, acessos abertos… e mesmo assim, muitas empresas seguem tomando decisões baseadas em versões diferentes da verdade. 


Este post traça a curva de demanda por BI desde 2020, analisa a evolução da maturidade empresarial e propõe um caminho prático para transformar dados em decisões seguras — especialmente em ambientes críticos, com legados complexos e alto risco operacional. 


Continue a leitura e saiba mais! 


2020: quando BI deixou de ser relatório e virou instrumento de sobrevivência 


Antes de 2020, o BI era visto como suporte estratégico — útil, mas discreto. A pandemia transformou essa lógica. A estabilidade deu lugar à urgência, e a visibilidade virou questão de sobrevivência. 


Em meio ao caos, BI virou sinônimo de resposta rápida. As empresas precisavam enxergar com clareza o que acontecia: vendas, rupturas, entregas, produtividade remota, inadimplência, custos. De repente, medir não era mais um luxo — era essencial para continuar operando. 


A explosão inicial da demanda veio do instinto de sobrevivência. Quando o cenário é imprevisível, dados confiáveis são bússola. Sem eles, cada decisão vira um salto no escuro. 


2021–2022: a explosão de dashboards e a ilusão da democratização do dado 


Passado o choque, veio a corrida. Ferramentas de BI foram adotadas em massa. Times foram criados. Painéis pipocaram por toda a empresa. Surgiram termos como self-service analytics e tempo real


A promessa era bonita: “todo mundo vai decidir melhor com dados”. Mas na prática, muitas empresas confundiram acesso com capacidade


Sem linguagem comum, sem padronização e sem rotinas claras, o que nasceu foi o “caos elegante”: dashboards bem-feitos que não se conversavam. O resultado? Reuniões longas, números que não batem, decisões lentas e perda de confiança. 


BI maduro não é sobre ter mais telas, e sim sobre criar um sistema de decisão coerente. É aqui que o conceito deixa de ser técnico e passa a ser cultural


2023–2025: o “efeito IA” e a cobrança por dados confiáveis 


A popularização da Inteligência Artificial generativa mudou o tom das conversas nas lideranças. A IA escancarou uma verdade incômoda: sem dados estruturados e confiáveis, não há inteligência — há risco. 


Esse novo contexto fez o BI voltar aos holofotes. As empresas entenderam que a maturidade em dados começa no BI. É nele que se aprende a medir, padronizar, comparar e responsabilizar. 


O “efeito IA” não diminuiu a demanda por BI — ao contrário, a consolidou. Mas revelou algo importante: maturidade não se compra. Ela se constrói com disciplina, rotina e confiança. 


Acesse nosso material exclusivo que explica o porquê da maioria das empresas ainda não estarem totalmente preparadas para a IA.


A procura por BI aumentou mesmo? 


Sim, e há dados que comprovam. Segundo estudos recentes do Gartner e da Forbes Tech, os investimentos globais em Data & Analytics cresceram mais de 25% desde 2020. 


Mas a pergunta central não é “aumentou?”. É por que aumentou


Os principais motores dessa curva são fáceis de reconhecer: 


  • Incerteza: o BI encurta o ciclo entre “aconteceu” e “entendi”. 
  • Digitalização: mais transações online significam mais dados — e mais necessidade de visibilidade. 
  • Trabalho distribuído: times remotos exigem uma linguagem comum baseada em fatos. 
  • Pressão por eficiência: cortes, metas e inflação tornaram o BI um redutor de desperdícios. 
  • A onda da IA: dados ruins destroem o potencial da IA, tornando o BI o primeiro passo da automação inteligente. 


A demanda cresceu, mas maturidade ainda é o gargalo


Maturidade: o que evoluiu e onde as empresas travam 


A régua de maturidade do BI ainda é desigual. 


Nível 1: BI como relatório. Há dashboards, mas sem padrão. O dado muda, o processo quebra, e decisões continuam baseadas em instinto. 


Nível 2: BI como rotina. A empresa define indicadores-chave, padroniza conceitos e cria cadência de uso. O BI ganha consistência. 


Nível 3: BI como decisão. Métricas sustentam ações. Resultados são medidos. Há donos de indicadores e cultura de responsabilização. 


De 2020 a 2025, o mercado subiu do primeiro para o segundo degrau. Mas o salto final — o da cultura — continua sendo o mais difícil. 


Maturidade em BI não é sobre ferramenta, é sobre comportamento. E comportamento não se compra; se pratica. 


BI em ambientes críticos: responsabilidade antes da performance 


Em operações sensíveis, o BI precisa nascer responsável. Um erro numérico pode gerar impacto real em atendimento, logística, compliance ou segurança. 


Nesses contextos, três pilares são indispensáveis: 


Risco operacional: decisões erradas custam caro. 


Integração e legado: BI deve costurar definições e reconciliar verdades. 


Governança e acesso: democratizar com segurança é diferente de liberar sem critério. 


Em ambientes críticos, maturidade é requisito, não luxo. BI não é estética — é continuidade operacional. 


Como transformar “procura por BI” em “valor com BI” 


O salto de eficiência vem quando a empresa deixa de medir o sucesso do BI por quantidade de dashboards e passa a medir pelas decisões que ficaram melhores


O caminho prático inclui: 


  1. Comece pelas perguntas, não pelos gráficos. “Quais decisões precisam melhorar?” vem antes de “quais painéis vamos montar?”. 
  2. Padronize o básico. Poucos indicadores, bem definidos e com donos claros. 
  3. Crie rotina. Sem rituais de análise, dashboard é decoração. 
  4. Trate qualidade de dados como produto. Dado bom é credibilidade — e credibilidade acelera decisão. 
  5. Trabalhe cultura. Cultura é o que acontece quando o número contraria a intuição. 


Esses cinco passos transformam o BI de um projeto em um ativo estratégico


Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo:   


Data Analytics: A Chave para Impulsionar a Inovação Empresarial 


Análise Preditiva: Antecipando o Futuro com Business Intelligence (BI) 


Muito além dos Dashboards: Descubra o Futuro do Business Intelligence (BI) 


Conclusão 


A curva de demanda por BI continua ascendente — impulsionada por incerteza, digitalização, IA e pressão por eficiência. Mas a verdadeira evolução não está em adotar mais tecnologia, e sim em amadurecer a relação com o dado


Empresas que “têm BI, mas não vivem BI” ainda estão no meio do caminho. Ferramentas ajudam, mas o que sustenta o valor é o alinhamento, a confiança e a cultura de decisão. 


Em ambientes críticos, o BI é mais do que performance: é segurança, continuidade e governança leve


Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!  


Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco, clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados!  

 

Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br. 

Fale com a CSP Tech

.

Por Romildo Burguez 9 de dezembro de 2025
Você provavelmente já sentiu isso na pele: a operação não espera, o cliente não perdoa, o time está enxuto, o legado “segura o negócio com fita crepe” e boa vontade, e o calendário insiste em ser mais curto do que o bom senso. No meio desse cenário, a inteligência artificial aparece como uma promessa irresistível. Ela escreve, resume, sugere, analisa, responde. Parece uma contratação em massa sem recrutamento, sem onboarding, sem férias. E é exatamente aí que mora o risco. Quando a empresa vive um ambiente crítico — seja por lidar com dados sensíveis, ter integrações frágeis, operar com sistemas antigos ou trabalhar com prazos apertados — a IA pode tanto liberar uma produtividade enorme quanto acelerar erros, vazamentos e decisões ruins com uma velocidade inédita. O problema não é a tecnologia. O problema é a forma como ela entra: como remédio rápido para dor grande, sem o mínimo de disciplina. Entretanto, é possível adotar IA com responsabilidade, mesmo com rigidez, legado e pouco tempo. Só que o caminho não começa “na ferramenta”. Começa em cultura digital, processo e um conjunto simples de regras. Você não precisa falar difícil para fazer bem feito. Precisa ser claro. Nesse post, vamos transformar o tema em algo aplicável ao seu dia a dia: onde começar, o que evitar, como medir valor e como não quebrar o que já funciona. Continue a leitura para saber mais! A pressa das PMEs faz sentido. O perigo é confundir pressa com atalho. Pequenas e médias empresas se movem por necessidade. Elas não têm cinco camadas de aprovação, nem uma fila infinita de especialistas para absorver demanda. Quando surge um gargalo — seja no atendimento, no financeiro, no comercial ou na gestão de projetos — ele aparece com força. A dor é direta. E a vontade de resolver “para ontem” é legítima. Por isso, a IA entra com facilidade. Ela parece um reforço imediato. Só que em operações sensíveis, essa entrada rápida costuma vir acompanhada de três comportamentos perigosos: O primeiro é a “adoção invisível”. Cada área começa a usar ferramentas por conta própria, sem padrão, sem alinhamento, sem proteção. Parece produtividade, mas, na prática, vira um risco espalhado. É quando a empresa acorda e percebe que informações críticas foram copiadas e coladas em lugares errados — e ninguém sabe ao certo o que foi usado, onde, por quem e para quê. O segundo é a “dependência sem critério”. Em vez de apoiar decisões, a IA começa a influenciar decisões. E como ela fala com confiança, muita gente deixa de questionar. O resultado pode ser um erro bem escrito e muito convincente, indo parar em um e-mail para cliente, numa proposta comercial, numa análise de risco ou num plano de ação. O terceiro é o “atalho que vira dívida”. A empresa economiza tempo hoje, mas cria um problema que custará caro amanhã: processos diferentes em cada área, informações desencontradas, retrabalho, perda de qualidade e uma sensação constante de que a operação ficou mais rápida… porém menos confiável. Se você atua em ambientes críticos, precisa de uma ideia simples para guiar decisões: IA não é só uma ferramenta. É uma capacidade. E capacidade precisa de método. IA operacional vs IA estratégica Aqui está a diferença que separa quem “brinca” de IA de quem realmente melhora a empresa. O uso operacional é quando a IA ajuda em tarefas soltas. Ela escreve um e-mail, organiza um texto, revisa uma mensagem, resume uma reunião, gera ideias para um post, cria um roteiro de apresentação. Isso é útil, sim — e costuma trazer ganhos rápidos. Só que é, principalmente, produtividade individual. O uso estratégico é quando a IA melhora o funcionamento da empresa. Ela reduz gargalos recorrentes, diminui retrabalho, melhora prazos, padroniza comunicação, acelera decisões com mais consistência. Isso acontece quando a IA entra conectada a processo, rotina e medida de resultado. É produtividade organizacional. A pergunta que coloca você no trilho certo é bem objetiva: “Isso vai melhorar a empresa ou só vai deixar alguém mais rápido hoje?” Se a resposta for “só hoje” , tudo bem. Mas trate como experimento controlado. Se a resposta for “vai melhorar a empresa” , então você precisa do mínimo de responsabilidade para a coisa escalar sem quebrar a confiança. Em operação crítica, “começar pequeno” não significa “começar solto” Muita gente ouve “comece pequeno” e traduz como “qualquer um começa de qualquer jeito” . Em ambientes críticos, começar pequeno precisa significar outra coisa: começar seguro , com escopo curto, impacto real e regras simples. Pense assim: você quer escolher casos de uso que tragam valor rápido, mas que não exijam mexer no coração frágil das integrações de primeira, nem colocar dados sensíveis em risco . Você quer avançar sem quebrar o que está em produção. A seguir, estão seis pontos de partida que normalmente funcionam bem nesse cenário — e que ajudam a construir confiança. 6 usos iniciais “seguros” para ambientes críticos Resumo e padronização de informações internas. Atas de reunião, planos de ação, registros de decisões, atualizações de status. Aqui a IA vira uma secretária eficiente: organiza, sintetiza e deixa mais claro o que já foi discutido. Desde que você evite conteúdo sensível e tenha revisão humana, o risco é baixo e o ganho costuma ser alto. Documentação e melhoria de procedimentos Em empresas com legado e estruturas rígidas, documentação é ouro — e quase sempre está atrasada. A IA pode ajudar a transformar rascunhos em textos mais claros, sugerir estrutura, padronizar linguagem e identificar lacunas. O segredo é simples: ela não “autoriza”; ela ajuda a escrever. Quem valida é o time. Triagem de demandas e classificação de tickets Antes de automatizar respostas, você pode automatizar organização. Classificar tipos de solicitação, identificar urgência, sugerir responsáveis, apontar provável causa. Isso reduz caos na fila e melhora tempo de resposta sem mexer diretamente em sistemas sensíveis. Base de conhecimento interna com curadoria Em operações corridas, perguntas se repetem: como liberar acesso, como abrir chamado, como registrar incidente, como seguir um procedimento. A IA pode facilitar busca e resposta usando conteúdos aprovados, desde que haja controle de acesso e curadoria. Aqui, o “seguro” não é a tecnologia — é a disciplina de manter a base confiável. Apoio ao comercial e ao atendimento com limites claros A IA pode ajudar a estruturar propostas, organizar argumentos, adaptar linguagem. Mas o limite precisa ser inegociável: não alimentar a IA com informações confidenciais ou dados de clientes sem política definida. Dá para fazer bem com modelos prontos e um padrão de conteúdo. Identificação de padrões de retrabalho e gargalos, usando dados não sensíveis Às vezes, o problema não está no “fazer”. Está no “refazer”. A IA pode ajudar a enxergar recorrências: onde mais dá erro, onde mais volta, onde mais trava. Isso orienta melhorias de processo que liberam tempo real. Veja o ponto comum entre todos esses usos: eles começam melhorando comunicação, organização e consistência — sem pedir que você reconstrua o mundo, nem jogue risco para debaixo do tapete. O mínimo de responsabilidade: governança “leve” para não virar caos Se a palavra “governança” te lembra burocracia, pense nela como um conjunto enxuto de regras para evitar problemas previsíveis. Em ambientes críticos, você não precisa de um manual de 200 páginas. Você precisa de um acordo claro e prático, que caiba em uma página e seja fácil de seguir. Esse mínimo costuma incluir quatro coisas. São elas: Classificação simples de informação O time precisa saber o que pode ser usado com IA e o que não pode. Em geral, o que envolve dados pessoais, informações contratuais, números sensíveis, credenciais, dados operacionais críticos ou qualquer conteúdo sigiloso deve ter uma regra expressa. A empresa não pode depender do “bom senso” de cada pessoa quando a pressão do prazo aperta. Controle de acesso Quem pode usar quais ferramentas? Quem pode acessar quais bases? Em muitas empresas, a IA se torna perigosa não por ser “inteligente”, mas por herdar permissões erradas. Se acesso é frouxo, a IA apenas acelera o aperto. Registro do uso em áreas sensíveis Não precisa ser um tribunal. Precisa ser rastreável. Quando algo der errado, você precisa conseguir entender o caminho: o que foi feito, por quem e com qual objetivo. Isso protege a empresa e também protege as pessoas. Revisão humana em pontos críticos Em áreas sensíveis, a IA não pode ser “quem decide”. Ela pode sugerir. Ela pode resumir. Ela pode organizar. Mas decisões que afetam cliente, segurança, risco ou compliance precisam de validação. Isso é maturidade, não desconfiança. O resultado dessa governança leve é simples: você cria segurança para a adoção crescer sem virar “terra de ninguém” — o que costuma acontecer quando a empresa tenta ser moderna… mas esquece que modernidade sem disciplina vira acidente. Legado e integrações frágeis: como evoluir sem quebrar a operação Em ambientes críticos, o legado não é um vilão. Ele é o que mantém a empresa trabalhando. O problema é tratar esse legado como se fosse um aplicativo novo, pronto para integrações perfeitas e mudanças rápidas. Aqui, o caminho mais responsável é reduzir acoplamento. Ou seja: antes de conectar IA diretamente em sistemas críticos, você começa com etapas mais “externas” e controladas. Você melhora a entrada, a organização e a qualidade do que chega no sistema — e só depois mexe no sistema. Pense como uma reforma com a casa em pé: primeiro, você arruma o fluxo, tira o entulho, melhora o acesso, organiza ferramentas, padroniza procedimentos. Só depois você quebra a parede. Uma boa regra prática é: quanto mais crítico o sistema, mais controlada precisa ser a automação . Isso não é medo; é engenharia de confiança. Você pode acelerar o que está antes e depois do sistema sem tocar no coração do legado no primeiro movimento. ROI sem mágica: como mostrar valor Se o conteúdo que você vai produzir não ajudar o leitor a justificar investimento, ele vira inspiração bonita e morre na gaveta. O ponto não é prometer “revolução”. É mostrar como medir ganhos reais. Um modelo simples funciona bem para PMEs: Você estima o tempo que está sendo gasto em atividades repetitivas e com retrabalho. Você transforma isso em custo (tempo x custo/hora). Você soma impactos de qualidade (erros, retrabalho, atrasos) e impactos de negócio (atendimento mais lento, proposta que demora, perda de oportunidade). E então você compara isso com o custo de adoção: ferramenta, implantação, treinamento e o mínimo de governança. O segredo do ROI responsável é não esconder custo “invisível”. Porque, em ambiente crítico, o custo invisível vira o mais caro: retrabalho, incidentes, perda de confiança, ruído entre áreas, risco de vazamento, desgaste da equipe. Quando você apresenta o ROI dessa forma, a conversa sai do “vamos usar IA porque todo mundo usa” e entra no “vamos usar IA onde faz sentido e onde conseguimos controlar”. Cultura digital: o motor que mantém a IA útil depois do encanto inicial Aqui é onde muita empresa erra. Ela acredita que IA é uma mudança de ferramenta. Na prática, é uma mudança de comportamento. Sem cultura digital, acontecem dois extremos igualmente ruins. No primeiro, a empresa reage com resistência. Ninguém usa, porque “isso vai dar problema”, “isso é modinha”, “isso não é para nós”. O resultado é ficar para trás — e continuar sobrecarregado. No segundo, a empresa vira anarquia. Cada um usa do seu jeito, do seu lugar, para o seu objetivo. O resultado é o risco espalhado — e uma operação inconsistente. Cultura digital madura é equilíbrio: autonomia com responsabilidade. E isso se constrói com coisas simples: exemplos aprovados, boas práticas claras, treinamento leve e constante, e alinhamento entre áreas. Não é um grande evento. É rotina. Uma boa prática é criar um “playbook” curto de uso, com exemplos do que pode e do que não pode, e um repertório de modelos prontos para cada área. Quando você entrega o caminho, você reduz improviso. E improviso é o que mais dói em prazo curto. O que não se deve fazer Se você vai escrever um conteúdo responsável, precisa dizer com clareza onde não começar. Não comece automatizando decisões de alto impacto sem revisão humana. Não comece colocando dados sensíveis em ferramentas sem regra e sem controle. Não comece conectando automações direto em sistemas críticos sem pensar em rollback, validação e exceções. E não comece tratando a IA como fonte final de verdade. Esses “nãos” não existem para travar inovação. Eles existem para proteger a operação e permitir que a IA vire aliada, não risco. Conclusão Sim, PMEs tendem a adotar IA com velocidade. E isso pode ser uma vantagem brutal, especialmente quando o time é enxuto e a demanda só cresce. Mas em ambientes críticos, velocidade sem responsabilidade é só uma forma diferente de atraso, já que mais cedo ou mais tarde o custo aparece. O caminho mais sólido é simples de entender: começar por casos de uso seguros, estabelecer um mínimo de regras, melhorar processos e comunicação, respeitar o legado e criar cultura digital para sustentar a evolução. Isso transforma IA de “atalho” em capacidade. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post! Caso você tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco , clicando aqui! Nossos especialistas estarão à sua disposição para ajudar a sua empresa a encontrar as melhores soluções do mercado e alcançar grandes resultados ! Para saber mais sobre as soluções que a CSP Tech oferece, acesse: www.csptech.com.br .
Pessoa sorridente em um escritório iluminado com luz verde, olhando para um monitor de computador.
Por Romildo Burguez 27 de novembro de 2025
Entenda como decidir entre Lakehouse, DW ou híbrido para sua empresa, equilibrando custo, disponibilidade e latência sem comprometer sistemas críticos legados.
Por Guilherme Matos 26 de novembro de 2025
Conheça os novos recursos do Atlassian Service Collections e como eles transformam o Jira Service Management para operações modernas.
Uma mulher e um homem conversam em uma mesa em um espaço moderno com iluminação azul-esverdeada.
Por Romildo Burguez 25 de novembro de 2025
Descubra os seis blocos da plataforma enxuta que padronizam processos, reduzem riscos e liberam seu time para atuar em tarefas estratégicas com eficiência.
Por Guilherme Matos 24 de novembro de 2025
Descubra como usar a API do Jira para automatizar processos, integrar sistemas e aumentar a produtividade com consultoria Jira especializada.
Homem ajustando os óculos, iluminado por dados verdes, com expressão concentrada.
Por Romildo Burguez 20 de novembro de 2025
Saiba como aplicar 5 padrões práticos para reduzir falhas em integrações críticas, encurtar tempo de recuperação e garantir continuidade nas operações de TI.
Homem de terno e óculos, segurando um tablet, olhando para telas com dados. Sala escura,
Por Romildo Burguez 18 de novembro de 2025
Adote a governança enxuta com regras simples de acesso, glossário e linhagem para aumentar a confiança nos dados sem burocracia e acelerar decisões estratégicas.
Homem de blazer verde segurando um telefone com efeitos brilhantes em um ambiente de tecnologia.
Por Romildo Burguez 13 de novembro de 2025
Descubra como usar o Guard Detect para criar alertas inteligentes, reduzir ruídos, agir rapidamente em riscos e integrar segurança ao fluxo diário da operação.
Duas pessoas em um escritório olhando para uma tela digital que exibe uma nuvem verde.
Por Romildo Burguez 11 de novembro de 2025
Aprenda a controlar custos de BI na nuvem com três métricas simples, evitando surpresas na fatura e garantindo previsibilidade e eficiência em operações críticas.